Catequistas de Conquista

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015



O Natal contado pelas crianças


Feliz Natal!





Feliz Natal


Homilia do Papa na Missa do Galo - 24/12/15

Papa diante da imagem do Menino Jesus na Basílica Vaticana / Foto: Reprodução CTV


Nesta noite, resplandece «uma grande luz» (Is 9, 1); sobre todos nós, brilha a luz do nascimento de Jesus. Como são verdadeiras e atuais as palavras que ouvimos do profeta Isaías: «Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo» (9, 2)! O nosso coração já estava cheio de alegria vislumbrando este momento; mas, agora, aquele sentimento multiplica-se e sobreabunda, porque a promessa se cumpriu: finalmente realizou-se. Júbilo e alegria garantem-nos que a mensagem contida no mistério desta noite provém verdadeiramente de Deus. Não há lugar para a dúvida; deixemo-la aos cépticos, que, por interrogarem apenas a razão, nunca encontram a verdade. Não há espaço para a indiferença, que domina no coração de quem é incapaz de amar, porque tem medo de perder alguma coisa. Fica afugentada toda a tristeza, porque o Menino Jesus é o verdadeiro consolador do coração.

Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo muda. O Salvador do mundo vem para Se tornar participante da nossa natureza humana: já não estamos sós e abandonados. A Virgem oferece-nos o seu Filho como princípio de vida nova. A verdadeira luz vem iluminar a nossa existência, muitas vezes encerrada na sombra do pecado. Hoje descobrimos de novo quem somos! Nesta noite, torna-se-nos patente o caminho que temos de percorrer para alcançar a meta. Agora, deve cessar todo o medo e pavor, porque a luz nos indica a estrada para Belém. Não podemos permanecer inertes. Não nos é permitido ficar parados. Temos de ir ver o nosso Salvador, deitado numa manjedoura. Eis o motivo do júbilo e da alegria: este Menino «nasceu para nós», foi-nos «dado a nós», como anuncia Isaías (cf. 9, 5). A um povo que, há dois mil anos, percorre todas as estradas do mundo para tornar cada ser humano participante desta alegria, é confiada a missão de dar a conhecer o «Príncipe da paz» e tornar-se um instrumento eficaz d’Ele no meio das nações.

Por isso, quando ouvirmos falar do nascimento de Cristo, permaneçamos em silêncio e deixemos que seja aquele Menino a falar; gravemos no nosso coração as suas palavras, sem afastar o olhar do seu rosto. Se O tomarmos nos nossos braços e nos deixarmos abraçar por Ele, dar-nos-á a paz do coração que jamais terá fim. Este Menino ensina-nos aquilo que é verdadeiramente essencial na nossa vida. Nasce na pobreza do mundo, porque, para Ele e sua família, não há lugar na hospedaria. Encontra abrigo e proteção num estábulo e é deitado numa manjedoura para animais. E todavia, a partir deste nada, surge a luz da glória de Deus. A partir daqui, para os homens de coração simples, começa o caminho da verdadeira libertação e do resgate perene. Deste Menino, que, no seu rosto, traz gravados os traços da bondade, da misericórdia e do amor de Deus Pai, brota – em todos nós, seus discípulos, como ensina o apóstolo Paulo – a vontade de «renúncia à impiedade» e à riqueza do mundo, para vivermos «com sobriedade, justiça e piedade» (Tt 2, 12).

Numa sociedade frequentemente embriagada de consumo e prazer, de abundância e luxo, de aparência e narcisismo, Ele chama-nos a um comportamento sóbrio, isto é, simples, equilibrado, linear, capaz de individuar e viver o essencial. Num mundo que demasiadas vezes é duro com o pecador e brando com o pecado, há necessidade de cultivar um forte sentido da justiça, de buscar e pôr em prática a vontade de Deus. No seio duma cultura da indiferença, que não raramente acaba por ser cruel, o nosso estilo de vida seja, pelo contrário, cheio de piedade, empatia, compaixão, misericórdia, extraídas diariamente do poço de oração.

Como os pastores de Belém, possam também os nossos olhos encher-se de espanto e maravilha, contemplando no Menino Jesus o Filho de Deus. E, diante d’Ele, brote dos nossos corações a invocação: «Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, concede-nos a tua salvação» (Sal 85/84, 8)

Fonte:http://papa.cancaonova.com/homilia-do-papa-na-missa-do-galo-241215/

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Ano da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco começa em dezembro


Ano da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco começa em dezembro

“Sede misericordiosos como o Pai”.
Este será o lema do Ano da Misericórdia que tem início no dia 8 de dezembro desde ano, na solenidade da Imaculada Conceição, e se concluirá em novembro de 2016.

O Ano extraordinário foi convocado pelo pontífice durante celebração da penitência, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Naquela ocasião, ele destacou. “Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este caminho. Por isso decidi proclamar um Jubileu Extraordinário que tenha no seu centro a misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia”, disse Francisco

A iniciativa do papa convida ainda os fiéis do mundo inteiro a celebrarem o Sacramento da Reconciliação. De acordo com comunicado da Santa Sé, a abertura do jubileu irá acontecer no 50º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II e, “adquire um significado particular, impelindo a Igreja a continuar a obra começada pelo Vaticano II”.

O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, responsável pela organização das celebrações deste jubileu, recorda em nota oficial que o papa Francisco tinha afirmado no início de 2015 que se vivia “o tempo da misericórdia”.

O lema episcopal do papa Francisco é ‘miserando atque eligendo’, que recorda passagem do Evangelho de São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”.


Fonte: http://cnbbco.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=264:ano-da-misericordia-convocado-pelo-papa-francisco-comeca-em-dezembro&catid=4:noticias&Itemid=11

Mês missionário: as estatísticas da Igreja Católica 2015

Mês missionário: as estatísticas da Igreja Católica 2015


Por ocasião do Dia Mundial das Missões celebrado este domingo, 18 de outubro, a Agência Fides apresentou, como de costume, alguns dados estatísticos escolhidos para traçar um panorama da Igreja do mundo. Os dados foram retirados do último Anuário Estatístico da Igreja e dizem respeito aos membros da Igreja, às suas estruturas pastorais, às atividades no campo da saúde, assistencial e educativo.
População Mundial
De 31 de dezembro de 2013 a população mundial era de cerca 7.093.798.000, com um aumento de 70.421.000 em relação ao ano precedente. O aumento global diz respeito este ano também a todos os continentes: os aumentos mais consistentes foram verificados na Ásia e África, seguidos pela América, Europa e Oceania.
O número de católicos na data de 31 de dezembro de 2013 era cerca de 1.253.926.000, com um aumento de 25.305.000 em relação ao ano precedente. O aumento foi maior na África e América, seguido pela Ásia, Europa. Na Oceania houve uma leve diminuição. O percentual total de católicos aumentou em 0,19%, chegando a 17,68%.
Habitantes e católicos por sacerdote
O número de habitantes por sacerdote aumentou também este ano em 180 novos padres, chegando a um total de 13.752. Os principais aumentos foram verificados na América, Europa e Oceania, com diminuição na África e Ásia.
O número de católicos por sacerdote, por sua vez, aumentou em 54 unidades, chegando ao número de 3.019. Também neste ano foram registrados aumentos na América, Europa e Oceania e diminuição na Ásia e na África.
Circunscrições Eclesiásticas e estações missionárias
As Circunscrições Eclesiásticas são 8 a mais em relação ao ano precedente, chegando a 2.989, com novas Circunscrições criadas na África, América, Ásia, Europa e Oceania. As estações missionárias com sacerdote residente são 1.871 e registram aumentos na África, Ásia e Oceania e diminuição na América e Europa. As estações missionárias sem sacerdote residente aumentaram em 3.074 unidades, chegando assim o número de 133.869. Aumentam na África, América, Ásia e Oceania. Única diminuição verificada foi na Europa.
Bispos
Em relação ao ano precedente, a Igreja ganhou 40 novos bispos em todo o mundo, chegando a um total de 5.173. Contrariamente à situação dos últimos anos, em que houve um aumento de Bispos diocesanos e uma diminuição dos religiosos, neste ano houve um aumento nas duas “categorias”. Os bispos diocesanos são 3.945, enquanto os Bispos religiosos são 1.228. O aumento dos Bispos diocesanos diz respeito a todos os continentes, com exceção da Oceania. Os Bispos religiosos tiveram um aumento em todos os continentes, à exceção da Oceania onde permaneceu inalterado.
Sacerdotes
O número total de sacerdotes no mundo aumentou em 1.035 em relação ao ano precedente, chegando a um total de 415.348. A Europa foi o continente que apresentou a maior diminuição, seguida pela Oceania. África, América e Ásia registraram um aumento no número de padres. Os sacerdotes diocesanos no mundo aumentaram em 971, chegando a um total de 280.532, com aumentos na África, América, Ásia e Oceania. A diminuição ocorreu também neste ano na Europa. Os sacerdotes religiosos, por sua vez, tiveram um aumento total de 64 novos padres, chegando a um total de 134.816, consolidando a tendência verificada nos últimos anos, que viu seu crescimento na África e Ásia e diminuição na América, Europa e Oceania.
Diáconos Permanente
Os diáconos permanentes no mundo aumentaram em 1.091 unidades, chegando a um total de 43.195. O aumento mais consistente foi verificado mais uma vez na América e na Europa, seguido pela África, Ásia e Oceania. Os Diáconos permanentes diocesanos são no mundo 42.650, com um aumento total de 1.084. O aumento é verificado em todos os continentes: África, América, Ásia, Europa, Oceania. Os Diáconos permanentes religiosos são 545, aumentados em 7 “unidades” em relação ao ano precedente, com aumentos verificados na África, América e Oceania e diminuição na Ásia e Europa.
Religiosos e religiosas
Os religiosos não sacerdotes diminuíram em 61, em contra tendência em relação aos últimos anos, chegando a um total de 55.253. Os aumentos foram registrados na América, Ásia e Oceania e a diminuição na África e Europa. Também este ano se confirma a tendência à diminuição global das religiosas, com 8.954 a menos, totalizando 693.575. Os aumentos são verificados, novamente, na África e Ásia e as diminuições na América, Europa e Oceania.
Institutos Seculares
Os membros dos Institutos Seculares masculinos são 712, com uma diminuição global de 59. À nível continental, houve um crescimento somente na África, enquanto diminuíram na América, Ásia, Europa, permanecendo inalterada também neste ano na Oceania. Os membros dos Institutos Seculares femininos diminuíram em 747 unidades, chegando a um total de 23.955 membros. Aumentam na África e Ásia, enquanto diminuem na América, Europa e Oceania.
Missionários leigos e catequistas
O número total de missionários leigos no mundo é de cerca 367.679, com um aumento global de 5.191 verificado em todos os continentes, à exceção da Oceania que verificou uma leve diminuição. Os catequistas no mundo diminuíram em 13.075, chegando a um total de 3.157.568. Aumentos significativos foram verificados na África e na Ásia, enquanto as diminuições ocorreram nos outros continentes.
Seminaristas maiores
Os seminaristas maiores, diocesanos e religiosos, diminuíram globalmente em 1.800, totalizando 118.251. Os aumentos foram registrados somente na África, enquanto diminuíram na América, Ásia, Europa e Oceania. Os seminaristas maiores diocesanos são 71.537 e os religiosos 46.714. Para os seminaristas diocesanos os aumentos interessam à África e Ásia, enquanto diminuem na América, Europa e Oceania. Os seminaristas maiores religiosos diminuíram em todos os continentes.
Seminaristas menores
O número total de seminaristas menores, diocesanos e religiosos, diminuiu de 775, totalizando 101.928. Aumentaram na América, Ásia e Oceania, enquanto diminuíram na África e Europa. Os seminaristas menores diocesanos são 78.556 e os religiosos 23.372. Para os seminaristas diocesanos a diminuição é registrada em todos os continentes à exceção da Ásia. Os seminaristas menores, pelo contrário, estão em crescimento na África, América e Oceania, enquanto diminuem na Ásia e Europa.
Institutos de educação
No campo da instrução e da educação, a Igreja administra no mundo 73.263 escolas maternas frequentadas por 6.963.669 alunos; 96.822 escolas primárias para 32.254.204 alunos; 45.699 Institutos secundários para 19.407.417 alunos. Além disto acompanha 2.309.797 alunos das escolas superiores e 2.727.940 estudantes universitários.
Institutos de saúde, de beneficência e assistência
Os Institutos de beneficência e assistência administrados pela Igreja incluem 5.034 hospitais com as presenças maiores na América e África; 16.627 dispensários, na maior parte na África, América e Ásia; 611 leprosários distribuídos principalmente na Ásia e África; 15.518 casas para idosos, doentes crônicos e deficientes, na maior parte na Europa  América; 9.770 orfanatrófios na maior parte na Ásia; 12.082 jardins de infância com maior número na Ásia e América; 14.391 consultórios matrimoniais, na maior parte na América e Europa; 3.896  centros de educação e reeducação social e 38.256 instituições de outro tipo.
Circunscrições Eclesiásticas dependentes da Congregação para a evangelização dos Povos
As Circunscrições Eclesiásticas dependentes da Congregação para a Evangelização dos Povos em 13 de outubro de 2015 são 1.111, com um aumento de duas circunscrições em relação ao ano precedente. A maior parte das circunscrições eclesiásticas confiadas à Propaganda Fidei se encontra na África e Ásia, seguidas por América e Oceania. (JE)
Fonte:http://www.missaosalesiana.org.br/mes-missionario-as-estatisticas-da-igreja-catolica-2015/

Por que as pessoas não estão mais rezando pelas almas do Purgatório?



Por que as pessoas não estão mais rezando pelas almas do Purgatório?

O Concílio de Trento, em 1563, ensinou que o purgatório existe e que as almas aí retidas podem ser ajudadas pelos sufrágios dos fiéis e sobretudo pelo santo sacrifício do altar.
Entrar no céu e participar da glória de Deus é o anseio de cada cristão. No entanto, para que isso aconteça é preciso que a pessoa esteja totalmente purificada de seus pecados e pronta para amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e com todo o seu entendimento.

Para a expiação dos pecados existe o Purgatório. O Concílio de Trento, em sessão datada de 3 e 4 de dezembro de 1563, emitiu o seguinte decreto:
a) Já que a Igreja católica, instruída pelo Espírito Santo, a partir das sagradas Escrituras e da antiga tradição dos Padres, nos sagrados concílios e mais recentemente neste Sínodo ecumênico, ensinou que o purgatório existe e que as almas aí retidas podem ser ajudadas pelos sufrágios dos fiéis e sobretudo pelo santo sacrifício do altar, o santo Sínodo prescreve aos bispos que se empenhem diligentemente para que a sã doutrina sobre o purgatório, transmitida pelos santos Padres e pelos sagrados Concílios, seja acreditada, mantida , ensinada e pregada por toda parte.[1]

Para rezar pelas almas do Purgatório, o fiel deve exercitar três virtudes: a fé, a caridade e a justiça. Quanto a fé é preciso crer naquilo que a Igreja ensina. Como vemos acima, o Purgatório existe e ela afirma que, para ele “vão as almas das pessoas que morreram em estado de graça, mas ainda não satisfizeram completamente por seus pecados e penas temporais”.[2]
Ora, a maior parte das pessoas vai para o Purgatório, isso é inegável, pois são pouquíssimas as que chegam a tão alto grau de santidade ainda nesta vida ou aquelas que, na hora da morte, receberam indulgência plenária.
Contudo, é possível ajudar as almas que, embora salvas, devem padecer suas penas. Isso pode se dar através da oração, penitência e obras de caridade, já que essas almas nada podem fazer por si mesmas e contam exclusivamente com a ajuda dos que estão ainda nesta vida. E o maior auxílio que se pode prestar a elas é a Santa Missa. O mesmo Concílio de Trento afirma em seu Cânon 3:
Se alguém disser que o sacrifício da Missa só e de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício realizado na cruz, porém não sacrifício propiciatório; ou que só aproveita a quem o recebe e não se deve oferecer pelos vivos e defuntos, pelos pecados, penas, satisfações e outras necessidades: seja anátema.
Antigamente havia o piedoso costume de se terminar a lista de intenções da Missa com um pedido pelas almas padecentes. Infelizmente esse gesto caiu em desuso e seria salutar recuperá-lo. Trata-se de um gesto de caridade para com aqueles que estão impossibilitados.

E a caridade é a segunda virtude a ser exercitada. Ela consiste em amar. Amas estas pessoas que são as mais necessitadas, pois nada podem fazer, estão num estado de total passividade, completamente dependentes da caridade dos que estão nesta vida. De nada adiantar rezar para aquelas almas que estão no Inferno, sua condição é eterna; nem para aquelas que já estão no Céu, pois são elas que intercedem pelos vivos. O dever de caridade de cada um é, portanto, pedir por aqueles que padecem suas penas no Purgatório.

Nossa Senhora, em Fátima, ensinou a rezar do seguinte modo: “Ó meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem”. E as que mais precisam são justamente as que estão no Purgatório.
A terceira virtude que deve ser exercitada é a Justiça. Ela possui dois aspectos: o primeiro é o da piedade para com os antepassados. Existe uma obrigação filial em se rezar pela ascendência. Deve-se a própria vida a cada um deles.

O segundo aspecto é por causa da justiça em seu sentido estrito, ou seja, quantas pessoas não estão no Purgatório padecendo por nossa culpa? Os maus exemplos, a cumplicidade no pecado, os maus conselhos; quantas pessoas foram levadas ao pecado por nossa causa e hoje, falecidas, estão pagando no Purgatório e se purificando para ver a Deus por nossa culpa? Portanto, é obrigação de justiça rezar por elas.
Assim, urge exercitar as três virtudes, recuperando a prática de piedade que a Igreja acalenta a tantos séculos que é rezar pelos falecidos.

Referências biliográficas
1. Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral, Denzinger-Hünnermann, nº 1820
2. Idem, M:2bc
3. Ibidem, nº 1753

https://padrepauloricardo.org/episodios/por-que-as-pessoas-nao-estao-mais-rezando-pelas-almas-do-purgatorio

Porque rezar pelas almas do Purgatório?

O purgatório é um lugar de sofrimentos em que as almas se purificam, solvendo suas dívidas, antes de serem admitidas no céu, onde só entrará quem for puro. Sua existência se baseia no testemunho da Sagrada Escritura e da Tradição. Vários Concílios o definiram como dogma; Santos Padres e Doutores da Igreja o atestam a uma voz. Há uma prisão da qual não se sairá senão quando tiver pago o último centavo. (Mal. 18).

A Igreja, querendo que não nos esqueçamos das almas, consagrou um dia inteiro todos os anos à oração pelos finados. Determinou que em todas as missas houvesse uma recomendação e um momento especial pelos mortos. Ela aprova, sustenta e estimula a caridade pelos falecidos.

Como são esquecidos os mortos! Exclamava Santo Agostinho! E no entanto acrescenta S. Francisco de Sales, em vida eles nos amavam tanto. Nos funerais: lágrimas, soluços, flores. Depois, um túmulo e o esquecimento. Morreu... acabou-se!

Se cremos na vida eterna, cremos no purgatório. E se cremos no purgatório, oremos pelos mortos. O purgatório é terrível e bem longo para algumas almas, por isso devemos rezar muito pelas almas, socorrendo as almas, praticando a caridade em toda sua extensão. A devoção as almas do purgatório diz São Francisco de Sales encerra todas as obras de misericórdia, cuja prática, elevada ao sobrenatural nos há de merecer o céu.

 A Santa Missa é o sacrifício de expiação por excelência. É a renovação do calvário, que salvou o gênero humano. A cada Missa, diz São Jerônimo, saem muitas almas do purgatório. Depois da Missa...

A Comunhão. A Eucaristia é um Sacramento de descanso e paz para os defuntos, diz Santo Ambrósio. E o mesmo afirmam São Cirilo e São João Crisóstomo. Procuremos fazer boas comunhões lembrando-nos que quanto melhor as fizermos tanto mais aliviaremos os mortos. O Papa Paulo V estimulou a prática das comunhões pelas almas padecentes. Temos também as indulgências que entregamos a Deus para solver as dívidas das almas.Recitemos pequenas jaculatórias indulgenciadas. É tão fácil repeti-las em toda hora.

É uma mina de ouro que está a nossa disposição. Nossas orações são um meio de ajudar a salvar almas do purgatório.

São João Damasceno diz que há muito testemunho encontrado na vida dos Santos que provou claramente as vantagens da oração que se fazem pelos defuntos. Nossos sofrimentos junto a prece tem uma eficácia extraordinária para obter de Deus todas as graças. Aliviemos as almas do purgatório', com tudo que nos mortifica. A Via Sacra é uma prática das mais ricas de piedade. O Rosário é a rainha das devoções indulgenciadas.

Santa Gertrudes afirmava que uma palavra dita do fundo do coração e animada de sólida devoção tem mais eficácia que grande número de orações, feitas com pouco fervor.
Mais uma forma de ajudar as almas é dar esmola ao pobre em sufrágio das almas benditas. As lágrimas que vossas esmolas enxugarem, o alívio que tiverdes dado aos que padecem fome, sede e frio, serão o alívio no purgatório para as almas sofredoras. É uma dupla caridade, socorrer os pobres por amor das almas. É dar duas vezes. Socorre os vivos e os mortos.

www.obradoespiritosanto.com


                                 

                          O Pai Nosso das Almas do Purgatório

 Um dia em que Santa Matilde havia acabado de comungar e oferecer a Deus a Hóstia Preciosíssima, a fim de que Ela servisse para a libertação das almas do Purgatório, com a remissão de seus pecados e a reparação de suas negligências, ouviu o Senhor dizer-lhe:
“Reze por elas um Pai Nosso em união com a intenção que eu tive, ao tirá-lo do Meu Coração, a fim de ensiná-lo aos homens”.
Ao mesmo tempo, a inspiração Divina desvendou à Santa as intenções .

E quando Santa Matilde acabou de rezar o Pai Nosso nessas intenções, ela viu uma grande multidão de almas, rendendo graças a Deus pela sua libertação do Purgatório, numa alegria extrema. A cada vez que a Santa rezava essa oração, via uma legião de almas subindo para o Céu.

O pedido da récita desta oração foi repetido a uma senhora suíça em 1968, no Santuário Mariano de Einsiedeln.
Socorramos as pobres almas do Purgatório, que nada podem para si mesmas, a não ser sofrer, esperando pelos nossos sufrágios, rezar por nós e serem gratas.
(uma versão deste Pai Nosso acrescenta uma jaculatória após cada trecho da oração)

PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU… Eu vo-lo peço, ó Pai Eterno, que perdoeis às almas do Purgatório por não Vos terem amado, nem rendido toda a honra que Vos é devida a Vós, seu Senhor e Pai, que só por pura graça as adotastes como filhas. E elas, no entanto, por causa de seus pecados, Vos expulsaram de seu coração onde desejáveis sempre habitar. Em reparação desses pecados por elas cometidos, eu Vos ofereço todo o amor e toda a veneração que o Vosso Filho feito Homem Vos testemunhou ao longo de toda a Sua vida terrestre, e eu Vos ofereço todas as ações de penitência e de satisfação pelas quais Ele apagou e expiou os pecados dos homens.

SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME… Eu Vos suplico, ó Eterno PAI, que perdoeis às almas do Purgatório, por não terem honrado dignamente o Vosso Santo Nome, por terem-No pronunciado freqüentemente em vão e terem-se tornado, pela sua vida de pecado, indignas do nome de cristão. Em reparação desses pecados por elas cometidos, eu Vos ofereço toda a honra que o Vosso Filho bem-amado rendeu ao Vosso Nome, por Suas palavras e obras, ao longo de toda a Sua vida terrestre.

VENHA A NÓS O VOSSO REINO… Eu Vos rogo, ó Eterno PAI, perdoar as almas do Purgatório, por não terem sempre procurado nem desejado o Vosso Reino com bastante zelo, este Reino que é o único lugar onde reinam o verdadeiro repouso e a eterna PAZ. Em reparação desta indiferença em praticar o bem, eu Vos ofereço o Santíssimo desejo com o qual o Vosso Filho desejou que, também elas, fossem as herdeiras do Seu REINO.

SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU… Eu Vos rogo, ó Eterno PAI, que perdoeis às almas do Purgatório por não terem submetido a sua vontade própria à Vossa, nem terem procurado fazer a Vossa Vontade acima de todas as coisas. Em reparação dessa desobediência, eu Vos ofereço a perfeita conformidade do Coração pleno de Amor do Vosso Divino Filho, com a Vossa Santa Vontade, e a submissão que Vos testemunhou, obedecendo-Vos até à morte de cruz.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE… Eu Vos rogo ó Eterno PAI, perdoar às almas do Purgatório por não terem recebido a SAGRADA COMUNHÃO com bastante desejo, por terem-Na freqüentemente recebido sem recolhimento e sem amor, até mesmo indignamente, e ainda terem negligenciado em recebê-La. Em reparação de todos esses pecados, eu Vos ofereço a eminente Santidade e o grande Recolhimento de Nosso Senhor JESUS CRISTO, assim como o ardente AMOR com que Ele nos fez este incomparável Dom.
Eu Vos rogo ainda por aquelas almas que comungaram sem fé, sem gesto de adoração, não cuidando das migalhas da Hóstia, com roupas indecentes ou até provocadoras, sem terem se confessado, com pecados mortais. Eu Vos rogo, igualmente, pelas almas dos protestantes que rejeitaram este Augusto Sacramento, e agora o lamentam no meio das chamas. Compadecei-Vos delas, suscitando em mim, em seu lugar, a Fome Eucarística.

PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TÊM OFENDIDO… Eu Vos rogo, ó Eterno Pai, perdoar às almas do Purgatório, de terem se tornado culpadas, sucumbindo aos pecados mortais e por não terem querido nem amar nem perdoar a seus inimigos. Em reparação desses pecados, eu Vos ofereço a oração cheia de amor que, na cruz, o Vosso Divino Filho Vos dirigiu em favor de Seus inimigos.

NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO… Eu Vos rogo, ó Eterno Pai, perdoar as almas do Purgatório, por não terem freqüentemente resistido às tentações e às paixões e seguido o inimigo de todo o Bem,  e de terem-se abandonado às concupiscências da carne. Em reparação de todos estes pecados em suas múltiplas formas dos quais se tornaram culpadas, eu Vos ofereço a gloriosa Vitória que Nosso Senhor Jesus Cristo obteve sobre o mundo, assim como a Sua Santíssima Vida, Seu trabalho e Suas penas, Seu sofrimento e morte crudelíssima.

MAS LIVRAI-NOS DO MAL e de todos os castigos, em virtude dos méritos de Vosso Filho bem-amado, e conduzi-nos, assim como as almas do Purgatório, ao Vosso Reino de Glória que sois Vós mesmo. AMÉM!

Extraído do folheto “O Pai Nosso das Almas do Purgatório”
Pedidos: Editora da Divina Misericórdia
Rua Campinas, 475
Esplanada
Belo Horizonte-MG
30280-090
http://rosariopermanente.leiame.net/devocoes/almas/painosso-das-almas.html

ORAÇÃO DE SANTA GERTRUDES
pelas almas do Purgatório.
(Jesus prometeu à Santa Gertrudes
que salvaria mil almas do purgatório todos os dias,
por cada pessoa que rezar com fervor esta Oração)
Eterno Pai ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as Santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.

  
 




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os Santos Padroeiros das Missoes



Santa Teresinha do Menino Jesus
Terezinha nasceu em Alenço, França, no dia 2 de Janeiro de 1873. Sua família vivia no amor a Deus e entre si e, por isso mesmo, muito solidária com os necessitados.
Terezinha cresceu como todas as crianças, mas o que encantava a todos, era sua vida simples e o esforço que fazia para melhorar. Sua família sempre participavam juntos da Santa missa e liam a Bíblia.
Seus pais: Luíz José e Zélia tiveram oito filhos. Quatro dos quais morreram ainda pequeninos. Quando fez 11 anos, com muito preparo e amor recebeu pela primeira vez a Jesus na Eucaristia. Foi no dia 8 de maio de 1884. Isso foi um motivo a mais para que fosse boa para todos. Disputava com sua irmã quem faria mais gestos de amor durante o dia. Sempre que via alguma criança com fome ou com frio oferecia-lhe algo e falava-lhe do amor de Jesus.
Essa é nossa Teresinha que aos 9 anos de idade desejou ser religiosa Carmelita e com uma permissão especial do Papa Leão XIII, realizou o seu desejo aos 15 anos de idade.
Entrou, ainda muito jovem aos 16 anos - no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e praticou de modo exemplar a caridade, a simplicidade evangélica e a confiança em Deus. "Passarei meu céu fazendo o bem na terra", era se desejo.Certa vez soube que um homem havia sido condenado á morte por ser criminoso. Este homem estava revoltado contra Deus e contra todos. Teresinha começou a rezar e fazer sacrifícios para que antes de morrer voltasse seu coração para Deus... e foi com grande alegria que ficou sabendo que no momento antes de morrer aquele homem pediu o crucifixo e com profunda reverência e respeito o beijou. Era um sinal do céu! Tinha-se convertido! Estava salvo.
E assim foi durante toda a sua vida, quando adoeçeu com tuberculose oferecia suas dores e cansaços pelos missionàrios. Faleceu no dia 30 de Setembro de 1897. Foi uma religiosa carmelita, missionària da oração, do sofrimento e do amor. Teresinha transformou a vida fechada no convento em luz, a dor em amor, o pequeno em grande, a terra em céu, o tempo em eternidade, a vida contemplativa de convento de clausura num horizonte missionàrio, em Igreja Universal.
Nunca foi para as missões, no entanto o Papa Pio XI a nomeou Padroeira das Missões e dos missionàrios, junto com São Francisco Xavier. Sua festa ‚ celebrada no dia 1º de Outubro.
São Francisco Xavier
A história do nosso menino inicia no castelo de Xavier, em Navarra - Espanha.
Dom João e Maria Xavier são os pais de Francisco.Ele Nasceu em 1506, no dia 07 de abril.
No enorme castelo da família Xavier existe um lugar que é especial para Francisco. A capela, onde ele vai, ajoelha-se e olha o grande crucifixo. Contempla a grandeza do amor daquele Homem da Cruz.
Francisco cresce muito estudioso e para melhor se preparar, em sua juventude vai para Paris. Ali, quando já professor, encontra-se com Inácio de Loyola. Juntos e com mais cinco colegas fundarem o grupo chamado A Companhia de Jesus.

A esses companheiros juntarem-se muitos outros que se espelharam pelo mundo para pregar o Evangelho. Alguns entre eles vieram para o Brasil, tais como Pe. Manuel da Nóbrega e José da Anchieta.
Francisco foi evangelizar o Japão e a Índia. Trabalhou com Ânimo incansàvel. Percorreu distâncias enormes, falou com amor de Deus e de seu Reino...
Em sua Missão Pe. Francisco não queria que nenhuma pessoa ficasse sem conhecer o amor de Deus e para isso pediu ajuda às crianças. Assim ele escreve:
- "A cada dia crescia as pessoas que tinham desejo de Deus e eu tinha todo o interesse em satisfazer toda aquela pobre gente, com receio que uma recusa enfraquecesse a sua confiança nos socorros da religião, tomei o partido de enviar as crianças para os diferentes bairros, para onde era chamado".
As crianças partiam para todos os cantos, incumbidas por Francisco Xavier de levar uma oração impressa, de tocar o doente com o rosàrio, ou de aspergir água benta sobre os doentes. Eles voltaram felizes batendo palmas porque haviam sido pequenos apóstolos de Jesus.
Depois de muito trabalho já cansado e sem forças Francisco adoeçe e no dia 2 de Dezembro de 1552 abraçado ao crucifixo diz com voz fraca: "Senhor esperei em vós, não serei confundido eternamente!" E assim morre o gigante do Oriente. 


O Papa Pio XI proclamou Francisco Xavier, juntamente com Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeiro universal das missões. Ambos se diferenciam em não poucos aspectos.
São de séculos diferentes: Xavier do século 16, Teresinha do século 20. Xavier morreu com 46 anos de idade e Teresinha com apenas 24. Xavier palmilhou distâncias, que perfariam vàrias voltas ao redor do Globo terrestre, Teresinha não saiu detrás das grades do Carmelo do lisieux.
Xavier pregava a palavra de Deus, Teresinha a meditava com eficàcia dentro do Corpo Místico de Cristo. Mas ambos tiveram um instinto irresistivel para a oração. Pois ela é uma atração contactante de Deus, que nos impele para a ação redentora.
Muitos pregam Deus, poucos transmitem Deus. Ação sem oração ‚ machadada no ar. Oração, que não transborda para a ação redentora, monólogo estéril, egoísta.
Se francisco Xavier, o gigante do oriente, e Teresinha, a "criança" de Lisieux, são igualmente padroeiros universais das missões, é um argumento de que as diferenças não são importantes.
A união com Cristo é básica, pois santifica literalmente. Todos podem ser missionários, tanto os paralíticos quanto os missionàrios, que voam com aviões supersonicos.
Rezando, trabalhando, meditando, falando, chorando, rindo, dormindo, morrendo, há uma só necessidade: viver Cristo e representá-lo ao vivo e só. Até palavras são dispensadas. Por isso Xavier cativava com a sua simples presença, e teresinha atraía escondida do mundo.


Fonte: Infância Missionária - Diretrizes e Orientações - POM


“A missão é servir”: Campanha Missionaria 2015


“A missão é servir”: tema da Campanha Missionaria 2015

A reflexão para o mês missionário, celebrado em toda a Igreja, segue a proposta da Campanha da Fraternidade, deste ano, que tem como tema “Fraternidade: Igreja e sociedade. Eu vim para servir”.
O slogan da Campanha Missionária 2015: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” é baseado no Evangelho de Marcos 10, 44 em que Cristo concentra no serviço, o perfil de seus discípulos missionários.
“Servir é uma das palavras que usamos na missão. Não existe missão, se não tiver serviço, porque o serviço dá sentido à missão”, disse à Agência Fides o Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) do Brasil, Pe. Camilo Pauletti, ao explicar a escolha do tema. Normalmente o tema da Campanha Missionária acompanha o da Campanha da Fraternidade, exceto nos anos em que se realiza um congresso missionário específico, com sua  própria temática.
“As Pontifícias Obras Missionárias, recorda ainda Pe. Pauletti, tem o carisma de olhar para a dimensão missionária como um todo. Querem que o espírito e a solidariedade missionária incentivem os cristãos, os batizados e as Igrejas particulares a pensarem na obra missionária em todas as partes. 
“Assim é uma Igreja em saída, como diz o Papa Francisco, que olha não só para si, mas vai além de si mesma”, concluiu Pe. Pauletti. (MJ)

Fonte:http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/29/%E2%80%9Ca_miss%C3%A3o_%C3%A9_servir%E2%80%9D_tema_da_campanha_missionaria_2015/1140607

Igreja Missionária


Campanha Missionária 2015
























Outubro mês missionário













quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A Sagrada Escritura


A Sagrada Escritura


A Sagrada Escritura

Sagrada-Escritura“Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!” (Lc 11,28).

A Carta aos Hebreus, mostra-nos todo o poder da Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras:

“Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do corpo, e das juntas e medulas e discerne os sentimentos e pensamentos do coração. Nenhuma criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem haveremos de prestar conta” (Hb 4,12-13).

Aí está o poder da Palavra de Deus.

Ela tem tão grande poder porque é Palavra de Deus e não humana. Isto nos garante o Apóstolo:

“Por isso também damos graças sem cessar a Deus porque recebestes a palavra de Deus, que de nós ouvistes. Vós a recebestes não como palavra de homens, mas como realmente é: Palavra de Deus, que age eficazmente em vós que crestes”(1 Tess 2,13).

Gostaria de destacar isso: “que age eficazmente em vós que crestes”. A santa Palavra de Deus opera (realiza o que significa) naquele que crê, naquele que a recebe e acolhe como Palavra de Deus. Ali ela dá muitos frutos. O Espírito Santo nos ensina essa verdade, pelo profeta Isaías; cuja boca tornou “semelhante a uma espada afiada” (Is 49,2):

“Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não voltam sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado a minha vontade e cumprido a sua missão” (Is 55,10).

A palavra de Deus é transformadora, santificante. São Paulo explica isso a seu jovem discípulo Timóteo, com toda convicção:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus, é útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça” (2Tm 3,16).

Ela é portanto um instrumento indispensável para a nossa santificação. Não conseguiremos ter “os mesmos sentimentos de Cristo” (Fil 2,5) sem ouvir, ler, meditar, estudar e conhecer a sua santa Palavra. São Jerônimo, que traduziu a Bíblia do grego e do hebraico para o latim (Vulgata), dizia que “quem não conhece o Evangelho não conhece Jesus Cristo”.

Jesus nos ensina que “a Escritura não pode ser desprezada”(Jo 10,34). Ele teve profundo respeito e veneração por ela e a empregou muitas vezes. Ao ser tentado no deserto, foi exatamente com o auxílio das Escrituras que Ele se defendeu, lançando de cada vez, no rosto de Satanás, a palavra de Deus.

O tentador fazia de tudo para afastá-lo de sua missão de Salvador dos homens, na forma do “Cordeiro de Deus que tira os pecados do cpa_escola_da_fe_iimundo” (Jo 1,29-36), na forma do “Servo de Javé”, que deveria morrer na cruz. O inimigo queria desviá-lo da missão sagrada que o Pai lhe tinha confiado e, para isso, quer arrastá-lo a um messianismo terreno, glorioso, temporal, cheio de fama e de sucesso.

Quando ele sugeriu a Jesus, transformar as pedras em pães, ouve do Senhor esta sentença: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Deut 8,3), ( Mt 4,4).

Na segunda investida o salteador maldito quer levar Jesus  a jogar-se do alto do templo para ser sustentado pelos anjos, de maneira exibicionista, (Sl 90,11-12); e o Senhor lhe diz: “Está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”(Deut. 6,16).

Por fim, ele quer fazer Jesus adorá-lo em troca de todos os reinos do mundo; então o Senhor é enfático: “Para trás Satanás, pois está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás” (Deut 6,13).

É impressionante notar que Jesus repetiu por três vezes esta sentença: “Está escrito” [nas Escrituras], e Satanás recua incontinente, pois se trata da eficaz e poderosa palavra de Deus, que ele não tem força e nem capacidade de contestar e reagir contra ela. E a narração termina dizendo que: “O demônio o deixou”(Mt 4,11).

Que poder tem a palavra de Deus! Se Jesus a utilizou assim como uma arma espiritual na luta contra o tentador, quanto mais nós precisamos dela! Assim, é importantíssimo o estudo da Bíblia, de maneira sistemática e organizada, através de um curso bíblico. É preciso trazer a Palavra de Deus no coração, para poder sacá-la, na hora da tentação, como Jesus fez, para nos dar o exemplo.

Só a Igreja católica recebeu de Jesus o encargo de guardar e ensinar as Escrituras. Como disse São Pedro, há “passagens difíceis” (2Pe 3,16) nas Escrituras, cuja interpretação só o Magistério da Igreja, formado pelo Papa e os bispos, pode dar.

A Constituição dogmática do Concílio Vaticano II, “Dei Verbum” (Palavra de Deus), diz:

“A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura , constituem um só depósito da palavra de Deus confiado à Igreja.”

“O ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo.”(n. 10)

No entanto, mesmo sem conhecimento profundo de exegese bíblica, ela é sempre para nós a luz de nossa caminhada na terra.

São Paulo nos garante que: “tudo o que se escreveu, foi escrito para a nossa instrução, a fim de que pela paciência e consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rom 15,4). O mesmo diz o livro de Macabeus, para quem a “consolação está nos livros santos, que estão em nossas mãos” (1Mac 12,9), e que encorajavam o povo “lendo a lei e os profetas”(2 Mac 15,9).

Jesus disse que “a Escritura não pode ser desprezada”(Jo 10,35), e por isso, São Paulo recomendava a Timóteo que se aplicasse à sua leitura (1Tm 4,13).

Jesus é a própria Palavra de Deus, o Verbo de Deus que se fez carne (Jo 1,1s). No livro do Apocalipse, São João viu o Filho do homem… “e de sua boca saía uma espada afiada, de dois gumes” (Ap 1,16). É o símbolo tradicional da irresistível penetração da palavra de Deus.

Penso que São Paulo resume todo o poder da palavra de Deus quando escreve a Timóteo:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça” (2Tm 3,16).

Essa palavra nos questiona, interroga, ilumina, guia, consola, enfim santifica. São Pedro diz que renascemos pela força dessa Palavra.

“cole_o-cd_s---curso-b_blicoPois haveis renascidos, não duma semente corruptível, mas pela palavra de Deus, semente incorruptível, viva e eterna”, (1 Pe 1,23) e, como disse o profeta Isaías: “a palavra do Senhor permanece eternamente”(Is 11,6-8).

Quando avisaram a Jesus que a Sua mãe e os Seus irmãos queriam vê-lo, o Senhor disse:

“Minha mãe e meus irmãos são estes que ouvem a palavra de Deus e a observam” (Lc 8,21).

Jesus faz questão de dar relevância à necessidade de “ouvir a palavra e a observar”; a esses ele os ama como ama a sua mãe e os seus irmãos.

Quando aquela mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!”, o Senhor respondeu:

“Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!” (Lc 11,28).

Quando alguém é renovado pelo Espírito Santo sente a necessidade da Palavra de Deus, para guiá-lo e santificá-lo.

Pela boca do profeta Amós, o Espírito Santo disse:

“Eis que vem os dias … em que enviarei fome sobre a terra, não uma fome de pão, nem uma sede de água, mas fome e sede de ouvir a palavra do Senhor” (Am 8,11).

Graças a Deus esses dias chegaram!

Quando Jesus explicava as Escrituras para os discípulos de Emaús, eles sentiam “que se lhes abrasava os corações” (Lc 24,32). Assim também continua a ser hoje para todo aquele que medita a palavra de Deus. Ela nos purifica no fogo do Espírito Santo. Todos os santos, sem exceção, mergulharam fundo as suas vidas nas Sagradas Escrituras e deixaram-se guiar pelos ensinamentos da Igreja.

Pela meditação diária da Bíblia, o Espírito Santo vai nos santificando, isto é, fazendo com que, passo a passo, tenhamos, como disse São Paulo, “os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fil 2,5).

Prof. Felipe Aquino
Fonte:http://cleofas.com.br/a-sagrada-escritura/

A sagrada escritura na vida da Igreja



A sagrada escritura na vida da Igreja 

“É tão grande a força e a virtude da Palavra de Deus, que ela se torna para a Igreja apoio e vigor e, para os filhos da Igreja, solidez da fé, alimento da alma, fonte pura e perene de vida espiritual” (“Dei Verbum”, 21). É necessário que “os fiéis tenham largo acesso à Sagrada Escritura” (“Dei Verbum”, 22).
“O estudo das páginas sagradas deve ser como que a ‘alma’ da sagrada teologia. Também o ministério da Palavra, isto é, a pregação pastoral, a catequese e toda a espécie de instrução cristã, na qual a homilia litúrgica deve ter um lugar principal, com proveito se alimenta e santamente se revigora com a palavra da Escritura” (“Dei Verbum”, 24).
 A Igreja exorta com ardor e insistência todos os fiéis [...] a que aprendam "a sublime ciência de Jesus Cristo" (Fl. 3, 8) na leitura frequente da Sagrada Escritura. Porque "a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo" (“Dei Verbum”, 25).
Em novembro de 1965, no final do Concílio  Ecumênico  Vaticano II,  Paulo VI, promulgou a Constituição Dogmática “Dei Verbum”. Nela se afirma que “toda pregação eclesiástica, como a própria religião cristã, deve ser alimentada e regida pela Sagrada Escritura”, que constitui “alimento da alma e perene fonte de vida espiritual” (“Dei Verbum”, 21). O Concílio retomou a afirmação de Santo Agostinho de que “ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. Por isso fez um convite aos cristãos para que se achegassem ao texto sagrado “pela Sagrada Liturgia, pela piedosa leitura e por cursos bíblicos”. Citando Santo Ambrósio, alertou para a necessidade de a leitura da Sagrada Escritura vir acompanhada pela oração, “pois a Deus falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (“Dei Verbum”, 25).
A partir do Concílio, a Igreja começou a incentivar as famílias a terem a sua Bíblia em casa. Por isso, hoje já são poucas as famílias católicas que ainda não têm Bíblia. Se por acaso alguém ainda não a possuir, pode aproveitar as promoções que as livrarias católicas fazem no mês de setembro para adquiri-la.
Ter a Bíblia em casa não é suficiente para um cristão. É preciso também ler o que nela está escrito. E a leitura não pode ser feita da mesma forma como se lê um jornal ou um romance policial. A Bíblia deve ser lida em clima de oração e com o coração voltado para Deus, prestando atenção à mensagem que Ele nos quer passar.
Colocar em prática o que a Bíblia propõe é o grande desafio para os cristãos. Mahatma Gandhi depois de ter lido a Bíblia se desiludiu profundamente com os cristãos que levavam uma vida em total desacordo com os ensinamentos de Jesus. Dizia ele: “Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. O problema são vocês, cristãos, que não vivem o que a Bíblia ensina”.
Aproveitemos não só o mês de setembro, mas todos os dias, para criar maior familiaridade com a Palavra de Deus. Procuremos dar-lhe um lugar de destaque em nossas casas e tirar alguns minutos do dia para ler algum texto bíblico. Se tivermos oportunidade, participemos de círculos e estudos da Bíblia que várias paróquias estão nos oferecendo. Acima de tudo coloquemos em prática o que a Palavra de Deus nos propõe. A exemplo da mãe de Jesus, “que guardava tudo em seu coração”, guardemos a Palavra de Deus, meditando sobre aquilo que ela nos propõe.
Padre André Sampaio de Oliveira 
Pároco da Igreja Nossa Senhora da Misericórdia 
(Fiéis da Língua Inglesa)

Fonte:http://arqrio.org/formacao/detalhes/558/a-sagrada-escritura-na-vida-da-igreja

Setembro: Mês da Biblia

O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC).
São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, talvez nem fazemos ideia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade.
A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.
Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre esse maravilhoso livro que têm tanto a nos revelar e instruir.

Fonte:http://blog.cancaonova.com/cuiaba/mes-da-biblia/

MENSAGEM DO ARCEBISPO DOM LUÍS PEPEU POR OCASIÃO DO DIA NACIONAL DO CATEQUISTA



MENSAGEM DO ARCEBISPO DOM LUÍS PEPEU AOS CATEQUISTAS DA ARQUIDIOCESE DE VITÓRIA DA CONQUISTA
POR OCASIÃO DO DIA NACIONAL DO CATEQUISTA
30 de agosto de 2015


Queridos irmãos e irmãs catequistas, nossa saudação de Paz e Bem!
           Gostaríamos de parabenizar-lhes por este dia e apresentar-lhes nossos sinceros agradecimentos pela missão tão importante que vocês desempenham dentro da vida eclesial. Nossa gratidão e nosso reconhecimento pela ação evangelizadora em promover a inserção do catequisando na fé e na comunidade cristã.
            Neste dia 30 de agosto a Igreja celebra o dia nacional do catequista. Vocês, irmãos e irmãs catequistas, através de alegrias e dificuldades, procuram fazer conhecer Jesus às crianças, adolescentes, jovens e adultos, conduzindo-os para a experiência do encontro pessoal com Cristo. Por meio deste trabalho grandioso de catequese, como verdadeiros evangelizadores, vocês procuram formar discípulos e discípulas de Jesus Cristo, encarnando na própria vida a Palavra de Deus, o Evangelho de Jesus Cristo: seus valores, suas atitudes.
            Jesus Cristo, o Ressuscitado, antes de ser elevado aos céus, falou aos discípulos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda Criatura!” (Mc 16,15). E os discípulos partiram e pregaram por toda parte. Esta missão de levar o Evangelho pelo mundo inteiro, a catequese da “Primeira Comunidade” de seguidores de Jesus, foi se multiplicando até os dias de hoje, favorecendo uma experiência de fé dentro de um processo constante de seguimento a Cristo.
            Vivemos em um mundo tão conturbado, estarrecidos e paralizados diante da violência desenfreada! Assistimos a uma série de crises de valores dentro da sociedade. O egoismo, o individualismo, o indiferentismo, a ganância, tudo isto está ocupando o coração das pessoas que não querem mais escutar a Palavra de Deus. E o catequista, em meio a esta realidade tão desafiadora, tem a sublime missão de abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para que compreendam que a Palavra de Deus é palavra de todos os tempos, uma realidade sempre atual. O catequista faz-se semeador: ele prepara o coração das pessoas, transformando-o em terra boa para acolher a boa semente que é a Palavra de Deus.
            Nunca desanimem, queridos catequistas! A sua missão é muito importante para a evangelização e para a Igreja. Mesmo que vocês nesta árdua missão, cheguem a experimentar momentos sombrios e dificuldades que se afiguram maiores que as suas forças, lembrem-se sempre: O Espírito de Deus pode fazê-los maiores que a própria pequenez. E esta certeza, seguramente, fará com que a missão de vocês, tão árdua e difícil, transforme-se em beleza e em alegria, a alegria provada diante da experiência da formação de cristãos comprometidos com sua fé, com Cristo, com os valores do Evangelho.
            Com imensa gratidão, invoco do Bom Deus, pela intercessão da Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que desçam sobre todos vocês, queridos catequistas, as bênçãos em larguesa e em profusão, a fim de que continuem com fidelidade o anúncio e a vivência da Palavra de Deus, gerando para a Igreja discípulos e discípulas comprometidos com os valores do Evangelho.


                                                                                   Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap

                                                                                        Arcebispo de Vitória da Conquista              

sábado, 8 de agosto de 2015

Vocação acertada: futuro feliz!





Vocação: resposta humana a um chamado divino




Agosto mês vocacional



Vocação é um desígnio do amor de Deus, que antes de nos pedir Ele primeiro nos dá. Ao nos chamar Deus nos dá a vida e a liberdade, e com muito amor Ele nos chama a seguir uma missão, onde essa missão está intimamente ligada à vocação, e é aí que entra a vocação humana e a cristã.
A vocação humana é o chamado que o ser humano recebe para se desenvolver como pessoa, tanto com relação ao mundo, ao próximo, como a si mesmo e a Deus.
Deus fez o homem Sua imagem e semelhança, dando a ele inteligência para completar o mundo, continuando assim sua obra criadora. E isso não é cumprido quando não cuidamos da natureza, destruindo-a estaremos indo contra a Missão que o Senhor nos colocou.
 Outra parte é com relação ao próximo. Hoje em dia se prega bastante o individualismo, o egoísmo, o que é contraditório com nossa missão como ser humano. Devemos ajudar e respeitar os nossos irmãos, pois eles também são a imagem e semelhança d’Ele. Como diz o primeiro mandamento da lei de Deus: Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo.
 Você também deve se cuidar, conhecer, amar, buscar sempre a santidade, desenvolver senso crítico para que não seja dominado por aqueles que querem te levar para longe da sua missão.
E a parte essencial dessa vocação é a parte ligada a Deus. Nós somos chamados a ser amigos de Deus, a orar e ser íntimos d’Ele. Quando nós fazemos isso, todas as outras partes da vocação humana serão conseqüências. Pois quando não estamos próximos do Senhor viramos escravos do pecado, do mundo e de si mesmos. Como dizia Santo Agostinho: “O coração humano permanecerá sempre inquieto, enquanto não se repousar em Deus”.
Quando somos batizados somos chamados a seguir Jesus, seus ensinamentos e a viver como Ele viveu. Viver em harmonia com Deus e com seus irmãos, esta é a vocação cristã fundamental. Ela é indispensável para a nossa Salvação e para que possamos ter a vida eterna.
Além da vocação fundamental existe a vocação específica, que é aquela em que servimos aos irmãos de uma forma própria. Seja como Padres, religiosos, leigos... Ela depende da vocação fundamental, pois de nada adianta ser religioso ou religiosa se não se vive a caridade, a justiça e o Evangelho de Jesus no dia-a-dia.
 Quando damos nosso sim a Jesus, devemos aceitar a nossa cruz e carregá-la, mas não temas, o Senhor não te abandona. E é por isso que Ele nos envia seu Santo Espírito, para que consigamos força para vencer todas as dificuldades que nos impedem de seguir os desígnios de Deus.
 Portanto, entregue-se ao Senhor por meio da oração, para que Ele te apresente a Missão que tem para você. E sem medo diga seu sim, pois a maior prova de fé é quando abandonamos aquilo que nós queremos para fazer aquilo que Deus quer.
Faça então como nossa tão amada Mãe, que se entregou sem reservas às vontades de Deus em sua vida e disse: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38)