Catequistas de Conquista

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Catequista


O que é o catequista? O catequista é aquele que transmite o tesouro da fé católica, apostólica e romana e introduz o catequizando nos mistérios de nossa fé.

Por isso, gostaria de convidar o(a) leitor(a) para fazer um momento de ação de graças pelo seu catequista, aquele ou aquela que o iniciou nas verdades da fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

A catequese é aquele momento, posterior aos rudimentos da fé que recebemos no seio sacrossanto de nossas famílias, que conectamos de uma maneira mais científico-filosófica-teológica a fé em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida.

E num mundo cada vez mais secularizado a catequese é o momento de dar o rumo correto na experiência de fé, e diria mais, na própria experiência antropológica do homem e da mulher.

Tem razão o Sumo Pontífice Bento XVI que, com grande precisão, alinhavou o rumo daquele que é o nosso principal amigo, por isso mesmo, catequista: “Na alocução antes das Ave-Marias, Bento XVI evocou o Evangelho deste domingo, em que Jesus pergunta aos seus discípulos quem dizem as pessoas que ele é, e – depois – o que é que eles próprios dizem a esse propósito. ‘Em nome de todos, impetuosa e decididamente, Pedro toma a palavra para dizer: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’.Solene profissão de fé que, desde então, a Igreja continua a repetir. Também nós hoje queremos proclamar com íntima convicção: Sim, Jesus, Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo! Façamo-lo com a consciência de que é Cristo o verdadeirotesouro pelo qual vale a pena sacrificar tudo: é Ele o amigo que nunca nos abandona, porque conhece as mais íntimas expectativas do nosso coração. Jesus é o Filho do Deus vivo, o Messias prometido, que veio à terra para oferecer à humanidade a salvação e para satisfazer a sede de vida e de amor. Como seria vantajoso para a humanidade acolher este anúncio que traz consigo a alegria e a paz!”

Como bem disse o Papa Bento XVI, a catequese hoje tem que ser refundada. Se uma das lacunas de nossa Igreja é o número suficiente de ministros ordenados nas periferias, e mesmo nos grandes centros, as distintas autoridades eclesiásticas deveriam redescobrir o primordial papel da Catequista como aquela presença preciosa e oficial da Santa Igreja a ensinar a verdade que não envelhece e a conduzir para os caminhos corretos da sã tradição as crianças, jovens e adolescentes, para que se matriculem na autêntica escola de Jesus.

O catequista é a continuação das mãos e dos pés do Pároco e dos seus vigários. Como seu principal colaborador, o catequista nos enleva na gênese do mistério trinitário.

Assim, três perguntas se fazem necessárias no contexto atual de grande secularização:

1 - O que a Igreja espera do catequista?

2 - O que podemos oferecer ao catequizando?

3 - O que esperamos dos pais de nossos catequizandos?

No centro de toda a discussão está o modelo de Igreja que queremos: uma Igreja apenas instituição ou uma Igreja comunidade viva de fiéis?

Juntando as duas experiências riquíssimas da Igreja, o catequista vai aprofundar o seu aluno no mistério de Deus, envolvendo toda a sua família, para que ela sinta a necessidade de pertença à Igreja de Jesus Cristo.

O que nós anunciamos?

Qual deve ser o anúncio dos catequistas?

Evidentemente que Jesus Cristo, morto e ressuscitado, nos chama a segui-Lo, a colocar em prática o Seu Evangelho da Vida, como nos lembra São Paulo: “No que se refere à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa união com ele, nós vos pedimos, irmãos: não deixeis tão facilmente transformar a vossa cabeça, nem vos alarmeis por causa de alguma revelação, ou carta atribuída a nós, afirmando que o Dia do Senhor está próximo. Que ninguém vos engane de modo algum. Deus vos chamou para que, por meio de nosso evangelho, alcanceis a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, portanto, irmãos, ficai firmes e conservai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta. Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou em sua graça e nos proporcionou uma consolação eterna e feliz esperança, animem os vossos corações e vos confirmem em toda boa ação e palavra” (2Ts 2,1-31;14-17).

O catequista nos leva a este encontro pessoal e comunitário, que ninguém pode nos afastar, do estar com Cristo na junção do compromisso com a pessoa e com a missão de Jesus. Trata-se de uma entrega consciente e obediente de fé, que somos levados pelos catequistas. O grande inaudito trabalho dos catequistas é a comunicação da transmissão do Evangelho dos tempos atuais.

Por isso, os catequistas sejam louvados e valorizados na sua premente missão sempre atual e única na Igreja de Cristo. Amém!
Por: Padre Wagner Augusto Portugal
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/06.htm

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Eis que estou convosco até o fim

Este é meu corpo toma e comei
Este é meu sangue
Toma e bebei
Revesti-vos de minha força
Estejais em mim
Eis que estou convosco até o fim

Jesus Eucaristico: o Pão da Vida


EIS QUE SOU O PÃO DA VIDA, EIS QUE SOU O PÃO DO CÉU FAÇO-ME VOSSA COMIDA, 
EU SOU MAIS QUE LEITE E MEL.

A Eucaristia nos faz Igreja


Vinde, ó irmãos, adorar,
Vinde adorar o Senhor
A Eucaristia nos faz Igreja, 
Comunidade de amor

Eis o pão que os anjos comem

Eis o pão que os anjos comem
Transformado em pão do homem
Só os filhos o consomem
Pão pra alma que tem fome
Aos mortais dando comida dais também o pão da vida
Que a família assim nutrida seja um dia reunida lá no céu.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Eucaristia:centro da vida da Igreja

Tão sublime Sacramento, adoremos neste altar
           
Glória a Jesus na hóstia santa
Que se consagra sobre o altar

Senhor quando te vejo no Sacramento da Comunhão
Sinto o Céu se abrir e uma luz a me atingir

Eu quisera, jesus adorado, Teu sacrário de amor rodear

Maria da Eucaristia

     

 Quanta alegria a de Maria
Receber Jesus na Eucaristia.
O corpo do Filho que um dia ela gerou,
Foi ela quem primeiro O comungou.



A primeira que comungou foi a Virgem Maria
A primeira que recebeu Jesus no coração
Mãe capela do Santíssimo morada do Senhor
Expõe para nós teu filho

Corpus Christi - Terra, exulta de alegria - Sequencia Corpus Christi


A Solenidade de "Corpus Christi"


Nesta quinta-feira, celebra-se a solenidade de “Corpus Christi”. De tradição antiqüíssima, esta festa, comemorada de modo solene e pública, manifesta a centralidade da Santa Eucaristia, sacramento do Corpo e Sangue de Cristo: o mistério instituído na última Ceia e comemorado todos os anos na Quinta-Feira Santa, após a solenidade da Santíssima Trindade.

Neste dia, manifesta-se a todos, circundado pelo fervor de fé e de devoção da comunidade de todos os batizados, o Mistério de Amor que nos foi legado por Cristo, para memorial eterno de sua Paixão. A Eucaristia, realmente, é o maior tesouro da Igreja, a preciosa herança que o Senhor Jesus lhe deixou. E, assim, a Igreja conserva a Eucaristia com o máximo empenho e cuidado, celebrando-a diariamente na Santa Missa, bem como adorando-a nas igrejas e nas capelas, levando-a como viático aos doentes que partem para a vida eterna.


A Eucaristia transcende a Igreja: Ela é o Senhor que se doa “pela vida do mundo” (Jo 6,51). Ontem, hoje e sempre, em todos os tempos e lugares, Jesus quer encontrar o homem e levar-lhe a vida de Deus. Por isso, a transformação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo constituiu o princípio da divinização da mesma criação. Nasce, deste modo, o gesto sugestivo e oportuno de levar Jesus em procissão pelas ruas e estradas de nossas cidades e comunidades. Levando a Santíssima Eucaristia pelas vias públicas, queremos imergir o Pão que desceu do céu na vida quotidiana da nossa vida; queremos que Jesus caminhe onde nós caminhamos, que viva onde nós vivemos.

O nosso mundo, as nossas existências devem tornar-se templo da Eucaristia. Somos conclamados a viver em santidade. Na intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em corpo, sangue, alma e divindade nas sagradas espécies de pão e vinho, seremos testemunhas vivas de seu amor, de sua misericórdia, a partir do momento em que vivermos por ele e com ele, sendo luz do mundo e sal da terra. Com grande entusiasmo, este momento sagrado, em que Cristo Eucarístico passa pelas ruas de nossa cidade a nos abençoar, somos soldados perfilados fazendo sua guarda de honra, somos crentes convictos da fé que professamos, fazendo-o publicamente, somos filhos amados por Deus que desejamos, mais e mais, viver mais unidos a Ele, tanto na participação da Eucaristia, quanto na vida exemplar de lídimos cristãos.



Neste dia santo, a Eucaristia é tudo para ela, é a sua própria vida, a fonte do amor que vence a morte. Da comunhão com Cristo Eucaristia brota a caridade que transforma a nossa existência e ampara-nos no caminho rumo à Pátria Celeste.

Neste préstito solene que se forma nesta solenidade tão cara à vida espiritual da Igreja, Cristo ressuscitado percorre os caminhos da humanidade e continua a oferecer a sua “carne” aos homens, como autêntico “pão da vida” (Jo 6,48,51). Hoje “esta linguagem é dura” (Jo 6, 50) para a inteligência humana, que permanecem como que esmagadas pelo mistério. Para explorar as fascinantes profundidades desta presença de Cristo sob os “sinais” do pão e do vinho, é necessária a fé, ou melhor, é necessária a fé vivificada pelo amor. Só aquele que acredita e ama pode compreender alguma coisa deste inefável mistério, graças ao qual Deus se faz próximo da nossa pequenez, procura a nossa enfermidade, revela-se por aquilo que é infinito, o amor que salva.

Precisamente por isso, a Eucaristia é o centro palpitante da comunidade. Desde o início, na primitiva comunidade de Jerusalém, os cristãos reuniam-se no Dia do Senhor (
Dies Domini) para renovar na Santa Missa o memorial da morte e ressurreição de Cristo. O domingo é o dia do repouso e do louvor, mas sem Eucaristia perde-se o seu verdadeiro significado.



Celebrando
 Corpus Christi, queremos renovar nosso autêntico compromisso de batizados, um compromisso pastoral prioritário da revalorização do domingo e, com ela, da celebração eucarística: “um compromisso irrenunciável, abraçado não só para obedecer a um preceito, mas como necessidade para uma vida cristã verdadeiramente consciente e coerente” (João Paulo II, “Novo Millennio Ineunte”, 36).

Adorando a Eucaristia, não podemos deixar de pensar com reconhecimento na Virgem Maria. Sugere-o o célebre hino eucarístico que cantamos muitas vezes: “Ave, verum Corpus, natum de Maria Virgine” (“Ave, ó verdadeiro Corpo, nascido da Virgem Maria). Peçamos hoje à Mãe do Senhor que todos os homens possam saborear a doçura da comunhão com Jesus e tornar-se, graças ao pão de vida eterna, participantes do seu mistério de salvação e de santidade.

Por: Padre Wagner Augusto Portugal



História da Solenidade de Corpus Christi


No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon, fundada em 1124 pelo Bispo Albero. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante sua elevação na Missa e a festa do Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines, perto de Liège, Bélgica, em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinianas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses, em Fosses, e foi enterrada em Villiers.

Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que ela teve da Igreja, sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, a Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos, e a Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácono de Lieja e mais tarde Papa Urbano IV.


O bispo ficou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, convocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte. Ao mesmo tempo, o Papa ordenou que um monge, de nome João, escrevesse o ofício para essa ocasião. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.

Dom Roberto não viveu para ver a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte na quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu esse costume e o estendeu por toda a atual Alemanha.
Naquela época, o Papa Urbano IV tinha sua corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto dessa localidade fica a cidade de Bolsena, onde em 1263 (ou 1264) aconteceu o famoso Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração da hóstia fosse algo real. No momento de partir a Sagrada Hóstia, viu sair dela sangue, que empapou o corporal (pequeno pano onde se apóiam o cálice e a patena durante a Missa). A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conserva o corporal, em Orvieto, onde também se pode ver a pedra do altar de Bolsena, manchada de sangue.
O Santo Padre, movido pelo prodígio, e por petição de vários bispos, fez com que a festa do Corpus Christi se estendesse por toda a Igreja por meio da bula “Transiturus”, de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes, e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício nesse dia.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou de escrever um ofício – o texto da liturgia – a São Boa-ventura e também a Santo Tomás de Aquino. Quando o Pontífice começou a ler, em voz alta, o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura o achou tão bom que foi rasgando o seu em pedaços, para não concorrer com o de São Tomás de Aquino.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 foi promulgada uma recompilação das leis – por João XXII – e assim a festa foi estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida, a partir da Bélgica, entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declarou que, muito piedosa e religiosamente, foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, em determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Dessa forma, os cristãos expressam sua gratidão por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.


sábado, 25 de maio de 2013

Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas


A Santíssima Trindade é um mistério de um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. 


                                PAI

Pai que é Deus, que é Amor: somente o Pai que ama respeita a liberdade de seu filho



FILHO                                        

Filho que é Jesus Cristo: é o Deus visível que se fez homem, nascendo da Virgem Maria para cumprir a vontade de Deus de libertar os homens do pecado.
Jesus é Deus e as principais provas são:
a) O próprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 / 14, 7 e Lc 22, 67-70) .
b) Os milagres eram feitos pelo próprio Jesus, e não por meio de Jesus.

            ESPÍRITO SANTO

Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho que nos é comunicado e transmitido. Segundo o CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria. Maria foi então convidada a conceber Jesus e a concepção de Jesus foi obra do poder do Divino Espírito Santo: "O Espírito virá sobre Ti..." A missão do Espírito Santo está sempre conjugada e ordenada à do Filho, ou seja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do Pai que por sua vez é manifestada pelo Espírito Santo.

Um fato dos Evangelhos é que os Apóstolos estavam com muito medo após a morte de Jesus. Foi à descida do Espírito Santo sobre eles que os transformou radicalmente e deu coragem para que saíssem anunciando o Evangelho. O mesmo Espírito Santo que deu forças aos apóstolos e mártires é recebido no sacramento da Crisma, e aí está a importância deste sacramento no fortalecimento da Fé e na profissão do Cristianismo de cada um.

O Dogma da Santíssima Trindade

A Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas. Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a natureza divina, As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede. Ou seja, ao Pai atribui-se a criação ao Filho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-se a Santificação.

Resumindo, o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode nos dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.

Pela graça do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na Terra na obscuridade de nossa fé e para além da morte, na luz eterna. Pela Confirmação ou Crisma, como o próprio nome diz, somos chamados a confirmar essa fé ora recebida para que, além de vivermos segundo a Palavra de Deus, darmos testemunho dela e levá-la por toda à parte.
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/catequese/crisma/apostila/01/imaculada/verdades/06.htm


Domingo, 26 de Maio de 2013 -Santíssima Trindade


 Disse Jesus a seus discípulos: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
 Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse: Há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará”. Evangelho (João 16,12-15)


Evangelizar: Vocação e missão da Igreja


Na revelação bíblica, a missão está intimamente relacionada à história da salvação, ao desejo de Deus de "que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade." (ITm 2,4) Por isso a missão está ligada ao envio: "Ide, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei." (Mt 28,19-20)

Esse envio justifica e motiva a missão da comunidade cristã.

O motivo primordial da missão é e sempre será o mandato missionário que Jesus Cristo deu aos apóstolos e aos discípulos no termo de sua existência terrena. É um ato de obediência fundamental que a Igreja deve prestar, até o fim da história, à vontade de seu autor. Por isso a Igreja procurou sempre tomar consciência de sua natureza evangelizadora.

A evangelização exprime a identidade, a vocação própria da Igreja, sua missão essencial: "Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, sua mais profunda identidade." (Paulo 6° "Evangelii nuntiandi", 14)

Eis por que a evangelização é o núcleo central da missão da Igreja. Sem esse trabalho, a Igreja não passaria de um "clube" qualquer. Poderia ser um excelente "clube de amigos", mas não a Igreja de Jesus.

Quando falamos da atividade missionária da comunidade eclesial, precisamos passar da missão à missionariedade, do objeto (o que fazer) ao sujeito (quem vai fazer) do mandato missionário.

Não é suficiente perceber a necessidade da missão, mas é fundamental tomar consciência de que toda a Igreja, e nela cada batizado ou batizada, é o sujeito da missão. Fica, pois, muito claro que toda a Igreja é por sua natureza missionária.

Os cristãos não podem permanecer passivos, reduzindo, muitas vezes, sua pertença eclesial a momentos rituais. É preciso colocar toda a Igreja em "estado permanente de missão".

A Igreja é toda missionária em seus membros que agem de diversos modos, de acordo com a multiplicidade e a variedade dos carismas e dons. É em cada um de seus membros que a comunidade cristã coloca-se a serviço da evangelização e é enviada para pregar o Evangelho a toda criatura.


A grande missão da Igreja concretiza-se na preocupação com a pessoa humana em sua totalidade. Não é preocupação com uma salvação abstraía, mas compromisso de fé com o ser humano, com seu crescimento no seguimento de Jesus e com sua plena realização em todos os sentidos, porque entre evangelização e promoção humana — como sabiamente afirmou o Papa Paulo 6° — existem de fato laços profundos.

Em outras palavras, a Igreja deve permanecer sempre a serviço da pessoa humana, colaborando concretamente para a libertação da humanidade. O compromisso com a justiça é parte indispensável do processo de evangelização.

A defesa dos direitos humanos, da dignidade da pessoa, não é oportunismo ou modismo, mas sinal de fidelidade e de autenticidade da missão evangélica da Igreja.

É preciso, pois, proclamar corajosamente a necessidade de libertação da pessoa humana, a fim de que se possa superar a situação de injustiça que exclui cada vez mais pessoas do acesso aos bens indispensáveis a uma vida digna. Esse compromisso com a libertação do ser humano concretiza-se na opção pelos pobres.

A Igreja missionária a serviço do Evangelho faz dela uma de suas características fundamentais. Optar pelo pobre "é condição necessária e irrenunciável do caráter evangélico da ação da Igreja." (CNBB Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora, 194) É claro que assumir, sem meios termos, a causa dos excluídos e excluídas exige uma verdadeira reviravolta na própria vida. É preciso entrar naquele processo de "metânoia" (mudança de mentalidade) do qual fala o Evangelho.

Daí "a necessidade de uma conversão de toda a Igreja para uma opção preferencial pelos pobres, no intuito de sua integral libertação." (Documento de Puebla, 1134)

Em sua missão, a Igreja, além do anúncio da dignidade da pessoa humana, deve denunciar todas as formas de opressão. Uma Igreja verdadeiramente missionária é aquela que anuncia a cada ser humano que ele é filho de Deus em Cristo, aquela que se compromete com a libertação de toda a humanidade.

Nesse campo da libertação integral das pessoas, segundo o Documento de Puebla, n° 562, a missão da Igreja "é imensa e mais do que nunca necessária. Para cumpri-la, requer-se a ação da Igreja toda — pastores, ministros consagrados, religiosos, leigos, cada qual em sua missão própria.

Uns e outros, unidos a Cristo na oração e na abnegação, comprometer-se-ão, sem ódios nem violência, até as últimas conseqüências, na conquista de uma sociedade mais justa, livre e pacífica", sonho de nosso povo e sinal autêntico de verdadeira evangelização.
Padre Sebastião Luiz de Souza 

A paixão pela missão é o coração da Igreja

A paixão pela missão ...
É o coração da igreja!
Paixão pelo Cristo,Paixão pelo homem,Paixão pela vida...
É nossa missão!
paixão pelos pobres e pela justiça,paixão pela paz...
É nossa missão!
Paixão pelos jovens,pelos anciãos,e pelas crianças...
É nossa missão!
Paixão pelos povos,em qualquer nação,com suas culturas...
É nossa missão!
Paixão pela terra,o ar e as matas,paixão pela água...
É nossa missão!
Paixão pelo um abraço e pela ternura,por tudo que é belo...
É nossa missão.
a fraternidade,o amor e o perdão,a não violência...
É nossa missão!
Paixão pelo novo,pela liberdade,fazer a história...
É nossa missão!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Porque tantas crianças somem após a Primeira Comunhão?


                                    

Normalmente os catequizando terminam sua preparação para a Vida Eucarística no início da adolescência Esta fase da vida é muito especial e bonita, mas também bastante controvertida. É a fase das descobertas, dos questionamentos, da busca do novo, da afirmação da pessoa diante de si mesma e do mundo onde vive.

A adolescência é a etapa da vida em que a pessoa já começa a se preocupar com seu futuro, a aderir os novos grupos, enfim a exercer sua liberdade. Nessa fase surgem os namoros, as vocações, os projetos...

Muitos assuntos que até então não se preocupavam começar a gerar questões. Ë a fase do questionamento da autoridade dos pais, dos professores e da Igreja. Tudo isso sem contar com a indefinição própria desse período. Não são crianças nem jovens. Já podem algumas coisas e ainda não podem outras...

Alguns adolescentes continuam a participar da comunidade. O mais comum, infelizmente, tem sido a perda do interesse. E a catequese tem grande responsabilidade nisso!

Se a catequese infantil favoreceu o amadurecimento na fé e despertou nas crianças o valor da vida em comunidade, favorecendo sua participação, possivelmente estas não vão desaparecer na adolescência. Para elas, a comunidade será uma família e o grupo da catequese será um circulo de amizade.

Se ao contrario predominou uma catequese doutrinaria, baseada na obrigação ou reduzida ao objetivo de receber a primeira Comunhão, o resultado não será o mesmo. Daí vem a preocupação que toda a comunidade deve ter e catequese permanente e progressiva.

Quando a criança descobre o valor da Vida Eucarística, sua caminhada catequética esta apenas começando. Mas não deve ser mais uma catequese infantil! É preciso adaptar o conteúdo aos anseios e necessidades do adolescente, para despertar seu interesse e favorecer sua participação.


Fonte: Catequese Hoje / Folheto O Domingo

quarta-feira, 22 de maio de 2013

22 de Maio Dia de Santa Rita de Cássia



Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo

sábado, 18 de maio de 2013

A Solenidade do Pentecostes



No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. Act 1,14).

Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto.

Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.


As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. Act 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. Act 2, 9-11).

O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.

                                

O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor.

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carrregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos.

Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu.

É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33).

Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!". Amém.
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/pentecostes/e_03.htm




Catequese do Papa Francisco sobre o Espírito Santo

Catequese
Praça de São Pedro, no Vaticano
Quarta-feira, 08 de maio de 2013

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O tempo Pascal que, com alegria estamos vivendo, guiado pela liturgia da Igreja, é por excelência o tempo do Espírito Santo dado “sem medida” (cf. Jo 3:34) por Jesus crucificado e ressuscitado. Este tempo de graça termina com a festa de Pentecostes, quando a Igreja revive o derramamento do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos reunidos em oração no Cenáculo.

Mas quem é o Espírito Santo? No Credo professamos com fé: “Creio no Espírito Santo, que é Senhor e nos dá a vida.” A primeira verdade a qual aderimos no Credo é que o Espírito Santo é Kyrios, Senhor. Isto significa que Ele é verdadeiramente Deus, como são o Pai e o Filho, objeto, de nossa parte, do mesmo ato de adoração e glorificação que elevamos ao Pai e ao Filho. O Espírito Santo, de fato, é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é o grande dom do Cristo ressuscitado  que abre as nossas mentes e nossos corações à fé em Jesus como Filho enviado pelo Pai, que nos leva à amizade, à comunhão com Deus.

Mas eu quero focar no fato de que o Espírito Santo é a fonte inesgotável da vida de Deus em nós. O homem de todos os tempos e todos os lugares deseja uma vida plena e bela, justa e boa, uma vida que não seja ameaçada pela morte, mas que possa amadurecer e crescer até sua plenitude. O homem é como um viajante que, atravessando os desertos da vida, tem sede de água viva, abundante e fresca, capaz de saciar seu profundo desejo de luz, de amor, de beleza e paz. Todos nós sentimos esse desejo! E Jesus nos dá essa água viva, o Espírito Santo que procede do Pai e que Jesus derrama em nossos corações. “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”, Jesus nos diz (Jo 10,10).

Jesus promete à samaritana uma “água viva”, com abundância e para sempre a todos aqueles que O reconhecem como o Filho enviado pelo Pai para nos salvar (cf. Jo 4, 5-26; 3:17). Jesus veio para nos dar esta “água viva” que é o Espírito Santo, para que a nossa vida seja guiada por Deus, animada por Ele, alimentada por Ele. Quando dizemos que o cristão é um homem espiritual, queremos dizer exatamente isso: o cristão é alguém que pensa e age segundo Deus, segundo o Espírito Santo. Mas me pergunto: e nós, pensamos segundo Deus? Agimos de acordo com Deus ou nos deixamos guiar por tantas outras coisas que não Deus? Cada um de nós deve responder a isto no profundo de seu coração.

Neste ponto, podemos nos perguntar: por que esta água pode saciar plenamente a nossa sede? Sabemos que a água é essencial para a vida; sem água morremos, ela sacia, lava, torna fecunda a terra. Na carta aos Romanos encontramos esta expressão: “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (5:5). Água viva, o Espírito Santo, dom do Ressuscitado que habita em nós, nos purifica, nos ilumina, nos renova, nos transforma para que nos tornemos participantes da própria vida de Deus, que é Amor. Por isso, o apóstolo Paulo afirma que a vida do cristão é animada pelo Espírito e seus frutos, que são “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22-23).O Espírito Santo nos introduz à vida divina como “filhos no Filho Unigênito”.

Em outro trecho da carta aos Romanos, que já mencionamos outras vezes, São Paulo resume tudo nestas palavras: “Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. E vós… recebestes o Espírito que nos torna filhos adotivos, pelo qual clamamos: ‘Abba, Pai’!. O mesmo Espírito, em união com o nosso espírito, comprova que somos filhos de Deus e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se sofremos com Ele, para que também sejamos glorificados com Ele” (8, 14-17).

Este é o dom precioso que o Espírito Santo coloca em nossos corações: a própria vida de Deus, vida de verdadeiros filhos, uma relação de confiança, liberdade, confiança no amor e na misericórdia de Deus, que tem como efeito também um novo olhar ao outro, próximo ou distante, cada vez mais visto como irmão e irmã em Jesus, a ser respeitado e amado.

O Espírito Santo nos ensina a olhar com os olhos de Cristo, a viver a vida como Ele viveu, a entender a vida como Ele entendeu. É por isso que a água viva, que é Espírito Santo, sacia a nossa vida, porque nos diz que somos amados por Deus como filhos, que podemos amar Deus como filhos e que por sua graça podemos viver como filhos de Deus, como Jesus. E nós, escutamos o Espírito Santo? O que podemos dizer em relação ao Espírito? Dizem: Deus te ama. Dizem isso a nós. Deus te ama. Nós realmente amamos Deus e os outros como Jesus?

Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, que Ele nos fale ao coração e nos diga isto: que Deus é amor, que Deus nos espera, que Deus é Pai, que nos ama como um verdadeiro Pai, nos ama verdadeiramente e isso somente o Espirito Santo nos diz ao coração. Sintamos o Espírito Santo, escutamos o Espírito Santo e vamos em frente pelo caminho do amor, da misericórdia e perdão. Obrigado.


Domingo, 19 de Maio de 2013 - Solenidade de Pentecostes




Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 
Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 
Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 
E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.  (João 20,19-23)



Espirito de Deus, enviai dos
céus um raio de luz
Vinde, Pai dos Pobres, dai aos
corações vossos sete dons
Consolo que acalma, hóspede da
alma, doce alivio, vinde!
No labor, descanso, na aflição, remanso, no calor, aragem,
Ao sujo, lavai. Ao seco, regai. Curai o doente
Ao sujo, lavai. Ao seco, regai. Curai o doente
Dobrai o que é duro, guiai no
escuro, o frio aquecei
Enchei, luz bendita, chama que crepita o íntimo de nós
Sem a luz que acode, nada o
homem pode, nenhum bem há nele
Dai a vossa igreja,
que espera e deseja, vossos sete dons
Dai, em premio ao forte, uma santa
morte, alegria eterna. Amém
Dai, em premio ao forte, uma santa
morte, alegria eterna. Amém



Salmos 103 - Solenidade de Pentecostes
Música de Wenderson Nascimento
Enviai o vosso Espírito, Senhor,/ e da terra toda a face renovai!
1- Bendize, ó minha alma, ao Senhor!/
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!/
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras!/
Encheu-se a terra com as vossas criaturas!

2- Se tirais o seu respiro, elas perecem/
e voltam para o pó de onde vieram./
Enviais o vosso espírito e renascem/
e da terra toda a face renovais.

3- Que a glória do Senhor perdure sempre,/
e alegre-se o Senhor em suas obras!/
Hoje lhe seja agradável o meu canto,/
pois o Senhor é a minha grande alegria!



segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Fátima Vieste ó Mãe querida, compadecida de um povo seu.



No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "ave-maria, santa-maria" etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.


As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora.

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado "terceiro segredo de Fátima", no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981.

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos.

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinqüenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus.

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas".
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo





domingo, 12 de maio de 2013

MÃE: Presente de Deus


Homenagem às mães

Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor, só o amor de Deus...
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...

És capaz de doar a própria vida para salva-los.
E muito não te valorizam...
Quando crescem, de te esquecem.
São poucos, os que reconhecem...

Mas, Deus nunca lhe esquecerá.
E abençoará tudo que fizerdes aos seus...
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer...

Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas, o reconhecimento, isso! Sim, é pra valer...
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora é bom lembrar...
Dia das mães, que alegria é todo dia.
J.Bernardo


Presente a mamãe

Às mães de todo planeta
Ofereço o brilho de um cometa
Para tal beleza comparar
Sem jamais pestanejar
Por Deus abençoada
Por Maria imaculada
De seu ventre surge a vida
Mãe tu és consagrada.
Marcos G. Aguiar



Ser Mãe

Deixei a natureza transformar-me
Com todas suas leis
Tive o prazer de sentir um bebê no meu ventre
Chorei na maternidade,
Troquei fralda,
Passei noites acordada,
Desfrutei a sensação de amamentar,
Ensinei a comer,
Ensinei a andar,
Chorei no primeiro dia de escolinha
Talvez tenha deixado algumas pessoas de lado,
Talvez não tivesse tempo para dar atenção para as amigas
Pode ser que me relaxei um pouco com minha aparência
Ou quem sabe não tive nem tempo para pensar nisso
Pode ser que deixei alguns projetos pela metade
Ou talvez porque não conciliava com meu horário familiar
Momento algum joguei nada para o alto
Na verdade segurei com as duas mãos
Tudo o que vi cair do céu
Porém permiti
A mão de Deus me tocar
Para ser uma verdadeira mãe
Mara Chan





O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho.
Agatha Christie



Ser Mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra.
Barbosa Filho




Obrigado Senhor! 
Obrigado , Senhor , pela mãe que você me deu ...
... por todas as Mães do mundo
... pelas mães brancas , de pele alvinha ...
... pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
... pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães , 
... pelas professoras - mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que 
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !
Charlesk



PARA AS MÃES AQUELAS MULHERES GUERREIRAS E BATALHADORAS

Pai, tu, sendo Deus, quiseste mostrar
entre nós tua face materna...
Por isso criaste todas as mães!
Peço-te por minha mãe,
sinal concreto e visível de teu amor entre nós.
Multiplicai os seus dias
em nosso meio!

Acompanha-a em todo riso
e em toda lágrima,
todo trabalho e toda prece,
todo dia e toda noite!

Que tua bênção cubra de luz
a vida de minha mãe para que,
inundada de ti, ela seja sempre mais
Presença do divino em minha vida. Amém!
Jonathan.N.Raulino