Catequistas de Conquista

domingo, 27 de janeiro de 2013

Oração do Ano da Fé


É acreditando com o coração que você é justificado, e fazendo a declaração com os seus lábios que você é salvo
(Rm 10, 10)

Que o Ano da Fé guie todos os crentes a decorar o creio e a dizer isto todos os dias como uma oração, então a respiração estará de acordo com a fé
(Do Subsídio Pastoral para o Ano da Fé)

Amados irmãos e irmãs, é com alegria que gostaríamos de compartilhar com vocês que, para o Ano da Fé, a oração proposta foi o “Credo Niceno”¹, ou “Creio”.

Em geral, rezamos o “Credo dos Apóstolos”, assim chamado por ser um resumo fiel à fé dos apóstolos² e por ser o “mais antigo catecismo romano”4.

 O “Credo Niceno”5 é resultado dos dois primeiros Concílios Ecumênicos³ e é “mais completo e detalhado” que o “Credo dos Apóstolos”.

Segue abaixo à oração. Que através dela possamos a cada dia professar e viver a nossa fé, além de estar em perfeita comunhão com nossa Santa e amada Igreja!


Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós homens e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em sua glória
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só Baptismo para a remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há-de vir. Ámen.


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O Catequista e o Ano da Fé


O Ano da Fé teve início dia 11 de outubro e se encerrará dia 24 de novembro de 2013. O Papa Bento XVI na Exortação Apostólica Porta Fidei, em que proclama o Ano da Fé, diz os objetivos: “Queremos uma conversão a Deus cada vez mais completa, para fortalecer a nossa fé n’Ele e para anuncia-lo com alegria ao homem do nosso tempo”. A Renovação da Fé deve ser prioridade!


Em síntese, o que devemos guardar sobre o Ano da Fé:

 1.  É também um ano para celebrar:
Ø  50 anos do Concílio Vaticano II (1962 a 1965).
Ø  20 anos do Catecismo da Igreja Católica (1992)
Ø  Assembleia Sinodal sobre a Nova Evangelização (que foi realizada em Roma mês passado).
 

2.   Finalidades do Ano da Fé:
§  Renovação da Igreja.

§  Nova Evangelização.


3.  Algumas ações fundamentais:

v  Refletir (aprofundar o conteúdo da fé).

v  Confessar a fé (confissão pública e individual do CREDO).

                v  Celebrar a fé  (na Liturgia).

                 v  Testemunhar a fé (caridade).

 4.  Os meios e instrumentos para realizar essa tarefa

a) O Catecismo da Igreja Católica (que contém a síntese ou conteúdo da fé).
b) A “história da fé” (memória dos homens e mulheres que testemunharam a fé ontem e hoje).
c) Testemunho da caridade, porque a fé sem obras é morta.
 

Algumas ações durante o Ano da Fé:

1.  Rever a Formação dos Catequistas

       Em que cremos?
 
       Por que cremos?

É preciso e possível proporcionar espaços de formação sobre o CREDO e sobre a Trindade. O Catecismo da Igreja Católica pode ser a fonte de inspiração. Também a Palavra de Deus que é a grande fonte da catequese. Mais do que a doutrina, a Palavra “amacia” o coração. 
Também é importante reforçar a formação básica dos novos catequistas. Sem formação a catequese perde seu vigor. Sem a verdadeira orientação sobre o núcleo da Fé cristã, o catequista costuma “encher” os encontros catequéticos de coisas que não são essenciais a fé, ao seguimento de Jesus Cristo. Daí a importância de reforçarmos a formação dos catequistas.


2. Cuidar da Espiritualidade do Catequista
Mais do que nunca será importante oferecer espaço de cultivo da intimidade com Deus. É possível pensar em manhãs, tardes ou dias de Espiritualidade (uma vez por semestre, pelo menos). Quem sabe até, um final de semana de retiro com o grupo de catequista.
Sem o cultivo da intimidade com o Amado, a vida vai perdendo o sabor, a catequese perde sua razão de ser. É a espiritualidade que mantem acesa a chama do Amor e a missão.

 3. Rever o Conteúdo da Catequese
Será importante rever o conteúdo da catequese que está sendo feita com crianças, jovens e adultos. Se o grupo usa um manual (livro) como instrumento, também deve ser avaliado. Há muitos “roteiros” ou “temas” dos encontros catequéticos que acentuam algum aspecto da história da salvação e não privilegia a vida de Jesus, por exemplo. Muitos manuais levam um ano para “contar” a história do povo de Jesus e há poucos temas sobre Jesus... Outros catequistas comunicam sua religiosidade pessoal (devoção) e não o essencial que é Jesus Cristo.
É preciso analisar, estudar o que é essencial a ser comunicado pela catequese, assim não perdemos tempo com o que é assessório. O Centro da Catequese é Jesus Cristo e sua mensagem: o Reino de Deus.

“Apresentar a pessoa de Jesus, sem maquiagem e fundamentalismos, como sentido máximo para a vida, muito além da Instituição, é fundamental! Proporcionar o encontro com Ele e a experiência do seu amor...Isso exige uma catequese mais “enxuta”, voltada para o essencial, despojada de tantos conteúdos e temas que podem ser compreendidos ao longo de toda a vida cristã”. Pe. Vanildo Paiva

Continuaremos a refletir sobre o catequista e o ano da fé...
Fonte: http://catequesenordeste3.blogspot.com.br/search/label/Ano%20da%20F%C3%A9

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Nossa Senhora do Caminho


PELAS ESTRADAS DA VIDA (Nossa Senhora do Caminho)

Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás. 
Contigo pelo caminho, Santa Maria vai.
Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem.
Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem.
Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar
Luta por um mundo novo de unidade e paz.
Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se vão,
Não negues nunca a tua mão a quem te encontrar.


Maria Porta do Céu


Porta do Céu - Padre Fábio de Melo e Ziza Fernandes

Se a dor te toma por demais
Se o mundo não te crê jamais
Sabe, pois, que há alguém por ti

Orando, intercedendo, há sim !
Puro esplendor e amor de mãe
Sacrário vivo de Deus Pai
Em ti Maria eu encontrei
A vida que pra mim eu quis
Imaginei como seria o paraíso de Jesus

Com paz e harmonia em nossos corações
Pra sempre então seria eterno em louvor
Aquele que um dia veio e nos salvou
Ó Mãe santíssima, me leva a Deus

E para sempre exultarei com cantos
Hinos de louvor, buscando a salvação
E nessa hora em que eu te rogo aqui
Dentro em meu peito está vontade
De te conhecer, Maria tu que és porta do céu 

sábado, 19 de janeiro de 2013

20 de janeiro Dia de São Sebastião


A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu. 

Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos. 

Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. 

O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas. 

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado. 

Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288. 

Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião 

No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas. 

Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra e é claro do cartão postal do Brasil, a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.


Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=20&Mes=1

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

NO CAMINHO DE EMAÚS


NO CAMINHO DE EMAÚS     -    MARIA DO CARMO (Revelação 68)
I
Dois discípulos no caminho de Emaus
Iam falando a respeito de Jesus
Um viajante deles se aproximou
Não perceberam que era o meigo salvador.
Coro
Fica conosco nosso amado e bom Jesus
Fica conosco pelo seu imenso amor.
Como os discípulos te pediram no Caminho de Emaus
Fica conosco no amado e bom Jesus.
II
Eles falavam a respeito de Jesus
Varão profeta que foi poderoso em Obras
Diante de Deus, de todo povo, aleluia.
Este Jesus que ainda hoje nos conduz.
III
Chegando a mesa tomando o pão abençoou
Partiu e deu eles então reconheceram
Cheio de gozo em ver o filho de Deus
No mesmo instante ele desapareceu

Catequese - importancia e missao do catequista

domingo, 6 de janeiro de 2013

" CALIX BENTO "

Calix Bento
Milton Nascimento

Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada
Oiá, meu Deus, onde Deus fez a morada, oiá
Onde mora o calix bento
Onde mora o calix bento
E a hóstia consagrada
Óiá, meu Deus, e a hóstia consagrada, oiá
De Jessé nasceu a vara
De Jessé nasceu a vara
E da vara nasceu a flor
Oiá, meu Deus, da vara nasceu a flor, oiá
E da flor nasceu Maria
E da flor nasceu Maria
De Maria o Salvador
Oiá, meu Deus, de Maria o Salvador, oiá

6 de Janeiro - Dia de Reis


O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade. 

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas. 

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus. 

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus. 

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor. 

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje. 
                               

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)". 
Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.


Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=6&Mes=1

EPIFANIA: Deus se manifesta


A Epifania do Senhor (do idioma grego: Ἐπιφάνεια: "a aparição, um fenômeno miraculoso") significa a universalização da salvação. Salvação que vem para os bons e para os maus, cada qual na medida de sua opção de vida. O bem e o mal coexistem no mundo. A presença do mal é um mistério.
A ação do maligno é uma desgraça que ofende e atenta contra a vida. Assim, no Evangelho de hoje o Rei Herodes encarna as pessoas do mal, ativa e militantemente más, que, por terem medo e receio do bem, procuram destruir a vida de Jesus.
Os Magos personificam o bem, que vem de Deus para a humanidade à procura do sumo bem, encarnado pela manifestação do próprio Senhor Jesus. Assim, Jesus veio tanto para Herodes - que personifica o mal - como para os Magos - que anunciam a salvação e vivem o bem e a vida em Deus. Todos, mesmo o mais cruel pecador, merecem a compaixão e a misericórdia de Deus.
Nas cidades do interior a festa da Epifania é conhecida como a festa dos Santos Reis. É muito comum, desde o tempo do Natal até a Epifania, as companhias ou folias de Reis percorrerem as ruas e as casas dos fiéis cantando as alegrias do Natal e dançando a felicidade, que não tem fim, do nascimento do Redentor da Humanidade.
 Os presentes que os magos apresentaram a Jesus foram: - a mirra, uma resina cheirosa, usada em pó ou líquida para perfumar ambientes, preparar óleos sagrados ou defuntos para o velório. A mirra simboliza a humanidade de Jesus, os sofrimentos pelos quais padeceria em sua vida; - o incenso simboliza a divindade de Jesus, que os Magos foram adorar; -e o ouro, que realça a dignidade de Rei do Senhor Jesus.
E nós, quais os presentes que hoje podemos levar para o Menino Deus? Num mundo em que tantas pessoas estão afastadas de Deus e não levam a sério o nascimento de Jesus e a salvação que Ele nos oferece, mantenhamo-nos firmes na nossa fé. Não vamos oferecer presentes vazios de sentido, que nada acrescentarão ao Senhor. Vamos oferecer o maior presente que recebemos de nossos pais: a nossa fé, encarnada na vida em família e na comunidade, saindo de nosso comodismo e anunciando Jesus, para que todos vivam com intensidade esta manifestação do Senhor, vivendo com amor o mistério que professamos em nossa vida. Amém!



Fonte: http://www.santuarioperpetuosocorro.org.br/detalhar_noticia.php?id=380

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus


A maternalidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas as virgens, diante dEla, são como se não o fossem. Somente Ela é a imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma e torna perfeita a castidade de todas.
Oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é “a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor”. Ela tem o direito de chamá-lo “Filho”, e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!

Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.

Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o Céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente “racionalismo espiritualista”, como registram alguns autores.

O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: “Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto”. Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.

Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.

A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia de nossa Mãe, Maria Santíssima. Nos tempos sofridos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança!

A Solenidade da Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental, sua celebração se começou a dar em Roma para o século VI, provavelmente junto com a dedicação -em 1º de janeiro- do templo 'Santa Maria Antiga' no Foro Romano, uma das primeiras Igrejas marianas de Roma.
A antigüidade da celebração Mariana se constata nas pinturas com o nome de Maria, Mãe de Deus' (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiqüíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa em tempos das perseguições.

Mais adiante, o rito romano celebrava em 1º de janeiro a oitava de Natal, comemorando a circuncisão do Menino Jesus. Depois de desaparecer a antiga festa Mariana, em 1931, o Papa Pio XI, por ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), transferiu esta Festa Mariana para 11 de outubro, em lembrança deste Concílio, onde se proclamou solenemente Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas na última reforma do calendário -após o Concílio Vaticano II- se transladou a festa para 1º de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título da Santa Maria, Mãe de Deus.

Desta maneira, esta Festa Mariana encontra um marco litúrgico mais adequado no tempo do Natal do Senhor; e ao mesmo tempo, todos os católicos começam o ano pedindo o amparo da Santíssima Virgem Maria. 
O Concílio de Éfeso 

No ano de 431, o herege Nestorio se atreveu a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: 'Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que lhes atribui uma mãe aos deuses'. Ante isso, reuniram-se os 200 bispos do mundo em Éfeso -a cidade onde a Santíssima Virgem passou seus últimos anos- e iluminados pelo Espírito Santo declararam: 'A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus'. E acompanhados por toda a multidão da cidade que os rodeava levando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: 'Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém'.

Do mesmo modo, São Cirilo da Alexandria ressaltou: 'Será dito: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi engendrado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas no tempo ele se fez carne, por isso se pode dizer que nasceu de mulher'. 

                                       
Mãe do Menino Deus 

'Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo sua palavra'

É desde esse Fiat, faça-se, que Santa Maria respondeu firme e amorosamente ao Plano de Deus; graças a sua entrega generosa Deus mesmo se pôde encarnar para nos trazer a Reconciliação, que nos libera das feridas do pecado.

A donzela de Nazaré, a cheia de graça, ao assumir em seu ventre ao Menino Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, converte-se na Mãe de Deus, dando tudo de si para seu Filho; vemos porque tudo nela aponta a seu Filho Jesus.

É por isso, que Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. Em nossa Mãe Santa Maria encontramos a guia segura que nos introduz na vida do Senhor Jesus, nos ajudando a nos conformar com Ele e poder dizer como o Apóstolo 'vivo eu mais não eu, é Cristo quem vive em mim'.


Fontes: http://www.fatima.com.br
http://senhoradasestrelas.com.br/2012/12/solenidade-de-santa-maria-mae-de-deus/