Catequistas de Conquista

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Outubro mês missionário



Começa o mês de outubro. E começa com a comemoração de Santa Teresinha do Menino Jesus, a padroeira das missões, para a parte de oração e intercessão. Para o lado de ação missionária o padroeiro é S. Francisco Xavier, apostolo dos Países da Ásia Sul - Oriental.

Neste mês de outubro, Mês das Missões, a Igreja Católica celebra, no próximo dia 19, o Dia Mundial das Missões. Assim, em todo o mundo, são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da missão universal.
O objetivo do Dia Mundial das Missões é promover e despertar a consciência e a vida missionária cristã, as vocações missionárias, bem como promover uma Coleta Mundial para as Missões, para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes, sobretudo em países onde os cristãos são ainda uma minoria e as necessidades materiais, mais urgentes.
“Não se abre uma rosa apertando-se o botão”, escreveu alguém. É um pensamento muito próprio para uma reflexão sobre a vocação missionária do cristão para este mês de outubro, dedicado às missões. Jesus disse ao enviar os apóstolos para anunciar o ano da graça: “Eis que vos enviou como carneiros em meio a lobos vorazes” (Cf. Mt. 10,16). E, quando, mal recebidos em uma cidade, João e Tiago pretendiam mandar o fogo dos céus sobre aquele povo, mas Jesus os repreendeu "Não sabeis de que espírito sois." (Cf. Lc. 9,55).

A primeira atitude do missionário deve ser a mansidão. O anúncio da Boa Nova é um anúncio de paz. O texto do profeta Isaias lido por Jesus na sinagoga de Nazaré (Cf. Lc. 4,16-22) e a si próprio aplicado, diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça” (Cf. Is. 61, 1-4)
E, logo a seguir, no Sermão da Montanha, revirando todos os princípios e conceitos que o pecado instilara nos corações dos homens, da sociedade e da cultura, declara bem aventurados os mansos, os misericordiosos e os que promovem a paz (Cf. Mt. 5)
O cristão que tem, pelo batismo, a vocação missionária, a missão de anunciar a Boa Nova, tem de ter, ele próprio, um coração semelhante ao de Cristo, manso e humilde, como pedimos na jaculatória, “fazei nosso coração semelhante ao vosso”.

Paulo VI, na Evangelii nuntiandi exorta: “A obra da evangelização pressupõe um amor fraterno, sempre crescente, para com aqueles a quem ele (o missionário) evangeliza.” (nº 79) e cita São Paulo aos Tessalonicenses (2Tes. 8) como programa.
Refere-se ainda, exemplificativamente, a outros sinais de afeição que o missionário tem de ter em relação ao evangelizando: o respeito pela situação religiosa e espiritual das pessoas a quem se evangeliza; a preocupação de se não ferir o outro, sobretudo se ele é débil em sua fé e um esforço para não transmitir dúvidas ou incertezas nascidas de uma erudição não assimiladas.
Um dos elementos mais importantes do cristianismo é a vida comunitária. Para quem é cristão, não existe lugar para o individualismo. Jesus nos mostra isso quando não realiza sozinho a sua missão, mas chama os apóstolos para participarem ativamente da sua missão.

Para o apostolado, Jesus não chama os melhores do ponto de vista da economia, da sociedade ou mesmo os mais santos; Jesus chama a todos, sem fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas.
Assim, nos mostra que na atuação pastoral, devemos nos preocupar não simplesmente em fazer o trabalho, mas sim em envolver a todos, para que a atuação pastoral seja comunitária e revele este importante valor do Evangelho. Vida irradiante de fervor e da alegria de Cristo.
Fonte: http://www.paideamor.com.br/coluna_catolica/artigo45.htm

CONCÍLIO VATICANO II – UM NOVO PENTECOSTES

No dia 11 de outubro de 2014, celebramos 52 anos do início do Concílio Vaticano II. E para nossa alegria, encontramos no youtube um excelente documentário sobre o Concílio Vaticano II, que traz a história do Concílio e também as suas causas e consequências. Esse foi o maior evento do século XX e também o maior na história da Igreja Católica.

Todo cristão deve conhecer a história de sua Igreja e em especial a história do Concílio Vaticano II, responsável pelo “aggiornamento” que significa “por em dia”, isto é, promover uma reforma na Igreja que a se tornasse mais aberta, mais próxima do povo, mais dialogal.

Este vídeo deveria ser visto por todos os catequistas, pois quem não conhece a história da própria Igreja e não sabe nada sobre o Concílio Vaticano II não está preparado para falar em nome dessa Igreja.

Também deveria ser visto por todos os jovens e adultos que se preparam para os Sacramentos de Iniciação à Vida Cristã, Batismo, Eucaristia e Crisma, pois conhecer a história da Igreja à qual pretendem aderir ajuda a desenvolver a identidade cristã consciente e a criar vínculos sólidos que levam ao compromisso.

Não deixem de assistir o vídeo e se possível conversar e refletir sobre todas as mudanças estabelecidas pelos conciliares. Essas mudanças não são apenas propostas opcionais, mas o estabelecimento do caminho que a Igreja deve seguir a partir de então; todas as mudanças foram promulgadas pelo Papa João XXIII e pelo Papa Paulo VI, Papas conciliares.
Fonte:http://universovozes.com.br/editoravozes/web/view/BlogDaCatequese/index.php/concilio-vaticano-ii-um-novo-pentecostes/




Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil



Nossa Senhora da Conceição Aparecida Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.



Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!