Catequistas de Conquista

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

No Peito eu levo uma Cruz


Nova Geração
Padre Zezinho

Eu venho do sul e do norte,
Do oeste e do leste. de todo lugar
Estrada da vida eu percorro
Levando socorro a quem precisar
Assunto de paz é meu forte
Eu cruzo montanhas mas vou aprender
O mundo não me satisfaz o que
Eu quero é a paz, o que eu quero é viver.
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
Eu sei que não tenho a idade
Da maturidade de quem já viveu
Mas sei que já tenho a idade
De ver a verdade o que eu quero ser eu
O mundo ferido e cansado
De um triste passado de guerras sem fim
Tem medo da bomba que fez,
E da fé que desfez mas aponta pra mim
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
Eu venho trazer meu recado,
Não tenho passado mas sei entender
Um jovem foi crucificado
Por ter ensinado a gente viver
Eu grito ao mundo descrente que eu ser gente,
Que eu creio na cruz
Eu creio na força do jovem
Que segue o Caminho de Cristo Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz,
No meu coração o que disse Jesus

"Eis-me aqui, envia-me!





Escolhida a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2013
Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, o CD da Campanha da Fraternidade traz o Hino da CF e o repertório quaresmal correspondente a cada ano. O hino poder ser executado em algum momento (mais adequado) da celebração, a critério da equipe de celebração e de quem preside. "Por exemplo, em algum momento da homilia – o que facilitará a vinculação da liturgia da palavra com a vida (tema da CF) – ou nos ritos finais, no momento do envio. Prioritariamente, o hino deve ser usado nos momentos de estudo e encontros de formação sobre a CF", afirma o assessor de Música Litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala.
O hino da Campanha da Fraternidade de 2013 já foi escolhido. A CF 2013 terá como tema: "Fraternidade e Juventude", e tem como lema: "Eis-me aqui, envia-me!" (Is 6,8). O processo de escolha do hino passou por dois momentos: concurso para a letra e concurso para a música.

Na segunda quinzena de dezembro de 2011, representantes das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia, Juventude e Campanha da Fraternidade, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, escolheram a letra. Dentre as mais de 40 letras enviadas foi escolhida a do compositor Gerson Cezar Souza.

No final de maio deste ano, representantes das Comissões de Liturgia e Juventude, maestros convidados e o secretário geral da CNBB, escolheram a música.

"A CNBB recebeu mais de 100 contribuições e a equipe analisou cuidadosamente cada uma das composições levando em conta os critérios do concurso e as avaliações da CF deste ano", disse o padre José Carlos Sala, ressaltando ainda a grande riqueza melódica, harmônica e rítmica em estilos, os mais variados, próprios da diversidade cultural do nosso país.

A música escolhida foi a dos compositores Gil Ferreira e Daniel Victor Santos.

Os bispos do Consep, reunidos em Brasília nos dias 19 e 20 de junho analisaram a composição e a aprovaram.

Fonte:http://www.portalkairos.net/campanhadafraternidade/default.asp#ixzz2ADe2uxFG



CF 2013: Fraternidade e Juventude

Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: Eis-me aqui, envia-me!
(Is 6,8)

Foi apresentado no dia 6 de julho de 2012, na ExpoCatólica, em São Paulo, o Cartaz da Campanha da Fraternidade 2013, que tem como tema: "Fraternidade e Juventude", e lema: "Eis-me aqui, envia-me!" (Is 6,8). Realizada no auditório Cantareira, do Expo Center Norte, a cerimônia contou com a presença de bispos, autoridades civis, sacerdotes, religiosos, jornalistas e empresários.

Para o arcebispo de São Paulo, Cardeal dom Odilo Pedro Scherer, o cartaz faz um apelo ao jovem para um maior envolvimento na CF 2013 e na preparação da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. "O cartaz coloca em evidência a jovialidade e a alegria. Existem muitos problemas no mundo, mas os jovens olham para frente. E eles têm o direito de olhar com esperança para o futuro. Eu acredito que a Campanha da Fraternidade será uma grande contribuição para que os jovens recebam uma resposta aos seus sonhos" disse o Cardeal.

Segundo o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, o tema da CF 2013 reforça a opção da Igreja pela juventude."Tendo como referência a cruz de Jesus Cristo, o cartaz traz, em primeiro plano, uma jovem que demonstra alegria em responder ao chamado que Deus lhe faz. A Igreja acredita nessa disponibilidade da juventude, nessa resposta do jovem que encontra na sua comunidade a abertura, a provocação e a oportunidade para um serviço à Igreja e à sociedade", disse Dom Eduardo.

O diretor geral das Edições CNBB, Padre Valdeir Goulart disse que o lançamento oficial será realizado em agosto, em Brasília, junto com o texto base e os subsídios. "Como o cartaz já estava pronto, porque os bispos o escolheram no mês passado, decidimos apresentar na ExpoCatólica, especialmente aos meios de comunicação e aos empresários", disse o sacerdote.

A Feira encerrou no dia 8. Vários estandes apresentaram suas empresas e produtos no segmento religioso, no ExpoCenter Norte, em São Paulo.

A JMJ Rio2013 também esteve presente no evento, com as novidades para 27ª Jornada Mundial da Juventude. Durante o evento, foram apresentados detalhes da feira em 2013 – que será no Rio de Janeiro, dias antes da JMJ – palco da realização do "Bote Fé Brasil", evento oficial na JMJ Rio 2013. O "Bote Fé" é realizado pela CNBB todos os meses nas dioceses por onde passam os Símbolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora.

Em 2013, os dois eventos juntos, a ExpoCatólica Rio e Bote Fé Brasil ocuparão 200 mil m² do Centro de Exposições Riocentro, tendo início dentro da programação oficial da Semana Missionária e se estendendo para os dias da Jornada.

Fonte: CNBB

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

JMJ: Um sonho do coração de Deus



Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las.
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem.
São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países.

A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
As JMJs tem sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo Papa João Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.
O ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros mundiais: em Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão de jovens; em Santiago de Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em Czestochowa (Polônia – 1991) - 1,5 milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) - 500 mil; em Manila (Filipinas – 1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1 milhão; em Roma (Itália – 2000) – 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800 mil; em Colônia (Alemanha – 2005) – 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) – 500 mil; e em Madri (Espanha – 2011) – 2 milhões.
Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que creem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19)



“A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens o chamado a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro”.
Essa convocação foi feita pelo Papa Bento XVI no anúncio do lema da Jornada Mundial da Juventude Rio2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), durante a audiência geral no dia 24 de agosto.
Na ocasião a catequese foi dedicada a JMJ 2011, que havia terminado no dia 21 do mesmo mês. Bento XVI recordou com carinho a participação e a alegria dos cerca de dois milhões de jovens em Madrid, ao que ele chamou de “uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz.”
Por isso é tão importante que os jovens do Brasil e do mundo assumam desde agora esse chamado à missão e participem da Jornada como testemunhas vivas do Cristo.
Para o padre Geraldo Dondici Vieira, diretor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, esse é um lema para ser guardado no coração, refletido e meditado. “Esse tema, de fazer discípulos, de chamar outros discípulos para a comunhão e o convívio com o Senhor, é o tema mais querido do Evangelho de Mateus. Esse mandato, essa missão já está anunciada em todo o Evangelho. E, na verdade, só faz discípulo quem já é discípulo, quem convive com o Senhor”, afirmou o sacerdote.
Padre Dondici ressalta que esse testemunho e o próprio anúncio do Cristo, são grandes desafios pra juventude, que vive em um mundo plural, com milhares de informações, seja através das escolas, lazer, internet, especialmente no contato com as redes sociais, como o facebook, twitter: “Com essas mil participações, ele, jovem discípulo, é chamado a plantar no coração de quem ele encontrar, com quem ele se comunicar, o desejo de ser discípulo de Jesus”.
“O que ganha o discípulo de Jesus? Ganha a pertença ao reino, ganha a certeza do amor de Deus, ganha a certeza de ser para os outros sinal de misericórdia e de amor. Ganha o levar e doar a paz do Senhor. São esses frutos e dons que o mundo muito precisa. O perdão, a misericórdia, a paz é que irão diminuir na sociedade, no mundo de hoje, a violência, a guerra, a corrupção, a maldade, tudo aquilo que tira a possibilidade do jovem crescer e colocar toda a sua riqueza e vitalidade a serviço da humanidade”, afirmou.”
No mandato final do texto de Mateus – “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” –, explicou o padre, está um grande sonho antropológico de todos, de que o contato com o Senhor, a amizade com Ele, desperte o que cada um tem de melhor em si mesmo.
“Vivemos em um mundo onde há muitos desperdícios, perdas humanas, por falta de chance. O convívio com o Senhor desperta o que temos de melhor. O anúncio ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’ é um anúncio para a vida toda. Em nenhum momento podemos fazer um intervalo dele, porque ele supõe que aquele que é amigo do Senhor, pela sua vida, pelo seu estar no mundo, comunique aos outros a luz, a beleza e a alegria de ser discípulo do Senhor. Essa é a missão que a nossa Igreja precisa.


Oração da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013


Símbolos da Jornada Mundial



A cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).

Santos e beatos patronos e intercessores da jmj rio2013


Os santos e beatos ajudarão a todos os que estarão na Jornada Mundial da Juventude Rio2013 a trilhar o caminho da santidade. Foram escolhidos cinco patronos e 13 intercessores.
Os patronos ou pais espirituais são Nossa Senhora da Conceição Aparecida, São Sebastião, Santo Antônio de Santana Galvão, Santa Teresa de Lisieux, e Beato João Paulo II.
Como modelos para a juventude estão os intercessores Santa Rosa de Lima, Santa Teresa de Los Andes, Beata Laura Vicuña, Beato José de Anchieta, Beata Albertina Berkenbrock, Beata Chiara Luce Badano, Beata Irmã Dulce, Beato Adílio Daronch, Beato Pier Giogio Frassati, Beato Isidoro Bakanja, Beato Ozanam, São Jorge e Santos André Kim e companheiros.
Segundo Dom Orani,arcebispo do Rio de Janeiro , os patronos e intercessores foram homens e mulheres que durante suas vidas, em diferentes continentes do mundo e em diversos momentos da história, se deixaram conduzir pelo Espírito Santo.
Eles deveriam ser sinais para todos, em especial para os jovens, de que é possível viver o amor e de pessoas que deram suas vidas por causa do Evangelho.
"Colocamos nas mãos de Deus e de Maria, dos patronos e intercessores, todos os jovens que virão ao Rio de Janeiro", disse o arcebispo. Ele completou dizendo que a diversidade vivida na Jornada, todas as línguas que serão faladas aqui não serão empecilho para a convivência fraterna e que é possível vivermos na unidade. "Quando os jovens voltarem para suas pátrias ou cidades eles serão testemunhas alegres do Senhor", concluiu.




Hino Oficial JMJ Rio2013 "Esperança do Amanhecer"




Hino Oficial da JMJ Rio2013)

Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado,
abraça o mundo com Seu amor.

(Refrão)

Cristo nos convida:
"Venham, meus amigos!"
Cristo nos envia:
"Sejam missionários!"

Juventude, primavera:
esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
Só o bem e paz a não ter fim.

Do nascente ao poente,
nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao Teu chamado:
"Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!"
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Beato JOÃO PAULO II, rogai por nós!



Hoje 22 de Outubro a Igreja celebra a Memória Litúrgica do Beato João Paulo II, patrono da Jornada Mundial da Juventude em 2013. Segue abaixo a biografia deste homem santo que muito transmistiu a Boa Nova de Jesus Cristo a todos nós.

Papa João Paulo II
Breve Biografia

"Karol Józef Wojtyla, conhecido como João Paulo II desde sua eleição para o papado em outubro de 1978, nasceu em Wadowice, uma pequena cidade 50 quilômetros. Cracóvia, em 18 de maio de 1920. Ele era o mais novo dos três filhos de Karol Wojtyla e Emilia Kaczorowska. Sua mãe morreu em 1929. O mais velho de seu irmão Edmund (médico) morreu em 1932 e seu pai (o sargento), em 1941. Sua irmã Olga morreu antes de ele nascer.

Ele foi batizado pelo padre Franciszek Zak em 20 de junho de 1920 na igreja paroquial de Wadowice, aos 9 anos fez sua Primeira Comunhão, e foi confirmado em 18. Após a formatura no ensino médio na escola Marcin Wadowita Wadowice, matriculou-se em 1938 na Universidade Jagiellonian em Cracóvia e em uma escola de teatro.

Quando as forças de ocupação nazista fecharam a Universidade, em 1939, o jovem Karol teve que trabalhar em uma pedreira e, em seguida, uma fábrica química (Solvay), para ganhar a vida e evitar a deportação para a Alemanha.

Desde 1942, ele sentiu o chamado para o sacerdócio, ele começou a cursos no seminário clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Adam Stefan Sapieha. Ao mesmo tempo, foi um dos pioneiros do "Teatro rapsódica", também clandestino.

Após a Segunda Guerra Mundial, continuou seus estudos no seminário maior de Cracóvia, recém-inaugurado, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagiellonian, até sua ordenação sacerdotal em Cracóvia em 01 de novembro de 1946 pelo Arcebispo Sapieha.

Em seguida, ele foi enviado para Roma, onde, sob a direção do dominicano francês Garrigou-Lagrange, o doutorado em teologia em 1948 com uma tese sobre o tema da fé nas obras de São João da Cruz (apud Sanctum Ioannem Doutrina fide a Cruce). Naquela época, durante as férias, ele exerceu o ministério pastoral entre os imigrantes poloneses da França, Bélgica e Holanda.

Em 1948, ele retornou à Polônia e foi vigário de diversas paróquias de Cracóvia, bem como capelão universitário até 1951, quando ele retomou seus estudos de filosofia e teologia. Em 1953, a Universidade Católica de Lublin uma tese sobre "Avaliação da possibilidade de fundar uma ética católica baseada no sistema ético de Max Scheler". Mais tarde ele se tornou professor de teologia moral e ética social no Seminário Maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

Em 4 de julho de 1958 por Pio XII foi nomeado Bispo titular de Olmi e auxiliar de Cracóvia. Foi ordenado bispo em 28 de setembro de 1958, na Catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak.

Em 13 de janeiro de 1964 foi nomeado Arcebispo de Cracóvia pelo Papa Paulo VI, que fez dele um cardeal em 26 junho de 1967, com o título de San Cesareo em Palatio, pro illa vice-Diakonia caminho sacerdotal.

Além de participar do Concílio Vaticano II (1962-1965), com uma contribuição significativa na elaboração da Constituição Gaudium et spes, o Cardeal Wojtyla participou em todas as assembléias do Sínodo dos Bispos antes de seu pontificado.

Cardeais no conclave elegeu o Papa em 16 de Outubro de 1978. Ele tomou o nome de João Paulo II e em 22 de outubro, ele inaugurou solenemente o seu ministério petrino como o sucessor 263 ao Apóstolo. Seu pontificado, um dos mais longos da história da Igreja, durou quase 27 anos.

João Paulo II exerceu o ministério Petrino com incansável espírito missionário, dedicando todas as suas energias, impulsionado por "solicitude Ecclesiarum" e caridade aberta a toda a humanidade. Fez 104 visitas pastorais fora da Itália e 146 dentro deste país. Como Bispo de Roma visitou 317 das 333 paróquias.

Mais do que todos os seus antecessores conheci o povo de Deus e os líderes das nações, mais de 17.600.000 peregrinos participaram das Audiências Gerais 1166 realizadas às quartas-feiras. Tal figura é sem contar todos os outros públicos especiais e cerimônias religiosas [mais de 8 milhões de peregrinos durante o Grande Jubileu do ano 2000] e os milhões de fiéis, o Papa encontrou durante as visitas pastorais feitos na Itália e no mundo. Devemos lembrar também as personalidades do governo numerosos que são encontradas durante 38 visitas oficiais, 738 audiências e reuniões com chefes de Estado e 246 audiências e encontros com primeiros-ministros.

Seu amor pelos jovens levou-o a estabelecer, em 1985, as Jornadas Mundiais da Juventude. Nos 19 JMJ realizadas durante o seu pontificado, reuniu milhares de jovens de todo o mundo. Além disso, sua atenção para a família revelou nos Encontros Mundiais das Famílias, que se iniciou em 1994.

João Paulo II conseguiu estimular o diálogo com os judeus e com os representantes de outras religiões, que ele várias vezes convidados para as reuniões de oração pela paz, especialmente em Assis.

Sob sua orientação, a Igreja se preparou para o terceiro milênio e celebrou o Grande Jubileu do ano 2000, como indicado pelas linhas em Tertio Millennio adveniente, e em seguida, enfrentou a nova época, recebendo suas instruções na Carta Apostólica Novo millennio ineunte, que mostrou o caminho para o seu futuro fiel.

Com o Ano da Redenção, o Ano Mariano eo Ano da Eucaristia, promoveu a renovação espiritual da Igreja.

Fez numerosas canonizações e beatificações para mostrar inúmeros exemplos de santidade de hoje, servem como incentivo para as pessoas de hoje celebrados 147 cerimônias de beatificação em que ele proclamou 1338 beatos e 51 canonizações-para um total de 482 santos. Ele fez Teresa do Menino Jesus Doutora da Igreja.

Expandiu significativamente o Colégio dos Cardeais, criando 231 Cardeais (mais um "in pectore", cujo nome não foi divulgado antes de sua morte) em 9 consistórios. Também convocou seis reuniões plenárias do Colégio dos Cardeais.

Ele organizou 15 Assembléias do Sínodo dos Bispos: seis Geral Ordinária (1980, 1983, 1987, 1990, 1994 e 2001), uma Assembléia Geral Extraordinária (1985) e oito especial (1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998 (2) e 1999).

Entre os seus principais documentos incluem: 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas, 45 cartas apostólicas.

Promulgou o Catecismo da Igreja Católica, à luz da Tradição como autorizadamente interpretada pelo Concílio Vaticano II. Alterou o Código de Direito Canônico e do Código dos Cânones das Igrejas Orientais e reorganizou a Cúria Romana.

Também publicou cinco livros, como médico particular: "Cruzando o Limiar da Esperança" (outubro de 1994), "Dom e Mistério: No quinquagésimo aniversário da minha ordenação sacerdotal" (Novembro de 1996), "Tríptico Romano - Meditações", um livro de poemas (março de 2003), "Levanta-te! Going "(Maio de 2004) e" Memória e Identidade "(fevereiro de 2005).

João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, às 21,37, enquanto terminava no sábado, e que já tinha entrado na Oitava de Páscoa e domingo da Divina Misericórdia.

A partir daquela noite até 8 de abril, o dia do funeral foi realizado saudoso Pontífice, mais de três milhões de peregrinos prestou homenagem a João Paulo II, fazendo até 24 horas na fila para o acesso à Basílica de São Pedro.

Em 28 de abril, o Papa Bento dispensou cinco anos de tempo após a morte para iniciar o processo de beatificação e canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente pelo Cardeal Camillo Ruini, vigário geral para a diocese de Roma, em 28 de junho de 2005. "

Deus: amigo imaginário dos fracos?


"Os ateus costumam se gabar de não terem a necessidade de teorias religiosas para lhes dar consolo. Em geral, eles alimentam a convicção de são intelectualmente superiores àqueles que têm fé em Deus, o “amigo imaginário” que aplaca a angústia dos fracos que sentem medo e inconformismo diante da morte.
Cinicamente, muitos afirmam: “Eu tenho até certa inveja daqueles que têm fé… mas, infelizmente, não consigo tê-la”; na verdade, estão querendo dizer: “Reconheço que a ingenuidade e a capacidade de acreditar em fábulas sobrenaturais têm lá as suas vantagens, mas eu prefiro ser racional até o fim e encarar as coisas como elas são, por mais duro que isso seja”.
Há um filme que expressa muito bem essa ideia: “O Primeiro Mentiroso” (The Invention of Lying (2009)). A comédia mostra um mundo fictício em que todos desconhecem o conceito de mentira, são radicalmente honestos e sempre falam a verdade. Até o dia em que um homem, Mark, descobre as vantagens de mentir. Diante sua mãe moribunda, desesperada com o fato de que deixará de existir, ele inventa uma historinha sobre uma vida feliz e eterna após a morte. E, assim, acaba por criar a primeira religião da história.
De acordo com um estudo realizado este ano por uma universidade na Nova Zelândia “pensar na morte leva os ateus a vacilarem sobre a sua descrença”
Apesar disso, é muito superficial afirmar que a percepção religiosa da humanidade nasceu do medo da morte. Não! A percepção de um Ser poderoso que criou a realidade e do qual dependemos surge de uma intuição original dos homens. É elementar: olhamos o mundo, vemos a beleza e a engenhosidade das coisas, a diversidade e sabor dos alimentos, o cosmos… E tudo parece seguir uma ordem, uma lógica… O mundo parece que foi feito na medida para nos favorecer, para viabilizar a nossa existência.
Quem pensou o universo? Quem me fez? Quem arquitetou o mundo? Quem me deu essas coisas? Porque nasci para ver e experimentar e amar tantas coisas boas, se tudo é tão frágil, se serei privado de tudo isso a qualquer momento, e para sempre?
Para explicar melhor, vamos provocar a imaginação. Suponhamos estar nascendo, saindo agora do ventre de nossa mãe, mas com a consciência de jovens e adultos que possuímos hoje. Qual seria o primeiro sentimento, a nossa primeira reação ao ver o mundo? Se eu abrisse pela primeira vez os olhos neste instante, saindo do seio de minha mãe, ficaria maravilhado com as coisas que vejo. As coisas, que estão ali presentes e não foram feitas por mim, mas que são um DOM, que me foram dadas um “outro”, por alguém misterioso.
Quem não crê em Deus é indesculpável, dizia São Paulo, na Carta aos Romanos, porque deve renegar esta experiência original de percepção de um “outro”, que fez as coisas e que me fez. A criança vive sem dar-se conta disso porque ainda não está totalmente consciente; mas o jovem e o adulto que renega essa realidade é menos do que uma criança, é como que atrofiado.
Por isso, não há atitude mais retrógrada do que a de uma pretensiosa atitude científica em relação à religião e ao humano em geral. O ímpeto religioso dos homens não surgiu do medo; o primeiro sentimento das pessoas diante da realidade não é o medo, mas uma atração pelas coisas. A religiosidade é, em primeiro lugar, a afirmação e o desenvolvimento da atração das pessoas pela vida, pela beleza da existência. Só depois, vem o temor de que essas coisas desapareçam.
Do alto de sua arrogância e vaidade, é muito cômodo para os ateus afirmar que Deus faz o papel de um amigo imaginário, inventado para amenizar a aflição dos fracos; porém, as evidências históricas mostram que Ele é um Ser naturalmente “percebido” pela razão humana.
As religiões em geral e o conteúdo que elas apregoam, em sua maior parte, são sim fruto da imaginação humana. Seus mitos e preceitos refletem o esforço humano de contruir pontes precárias para alcançar o infinito, tal como no episódio da Torre de Babel (as exceções, é claro, são o judaísmo e o cristianismo, pois partiram de uma Revelação). No entanto, a essência de todas elas, que é a crença em Deus, está acima de tudo isso. Deus não é fruto do imaginário: Ele é um Ser reconhecido espontaneamente pela razão humana, em todos os tempos e culturas. Isso até os ateus sabem:
“A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. (…) Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos.”
Dr. Drauzio Varella (no seu artigo “Intolerância religiosa“)
Temos que respeitar e rezar por aqueles que sofrem de algum bloqueio que os impede de reconhecer aquilo que até os sujeitos dos tempos primitivos reconheciam: o transcendente.
O que precisamos compreender com clareza é que, se Deus não existisse, a conclusão do físico Stephen Hawking sobre o nada após a morte estaria correta… E assim nossa vida teria tanto valor quanto ao de um computador que um dia virará sucata, ou de uma galinha destinada a virar recheio de empadão.

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Diversas partes deste artigo são recortes de um texto do Padre Luigi Giussani, publicado no capítulo X de seu livro “O senso religioso” (Luigi Giussani. O Senso Religioso. Editora Universa, Brasília-DF, 2009).
 Nota:
(1) Site da Revista Veja. Pensar na morte aumenta fé de ateus, diz estudo. 02/04/2012"

Fonte: matéria(adaptada) extraída do site  http://ocatequista.com.br/?paged=2

O Catequista, uma benção de site!


Queridas(os) catequistas e visitantes do nosso blog,  Paz e bem!  
Em minhas andanças pela web encontrei um site excelente de formação para nós "ocatequista". O site trata diversos temas de nossa Igreja com uma linguagem dinâmica e atual, respeitando e defendo nossa fé católica. Eu visito e indico, o site é muito bom! Pedi autorização e a equipe responsável pelo site me autorizou  a postar em nosso blog matérias produzidas por eles. Desde já fica a dica para todo(as) que já visitam nosso blog também prestigiarem o trabalho desses nossos irmãos. O endereço é http://ocatequista.com.br/
A seguir a primeira de muitas postagens que trarei do site "ocatequista" para o nosso blog:"Deus: amigo imaginário dos fracos?". 
Abraço fraterno, de seu irmão em Cristo! 
Lucas

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Outubro: mês missionário




Outubro, mês das missões


 “Não se abre uma rosa apertando-se o botão”, escreveu alguém.  É um pensamento muito próprio para uma reflexão sobre a vocação missionária do cristão para o mês que se avizinha: o mês de outubro, dedicado às missões. Jesus disse ao enviar os apóstolos para anunciar o ano da graça: “Eis que vos enviou como carneiros em meio a lobos vorazes” (Cf. Mt. 10,16). E, quando, mal recebidos em uma cidade, João e Tiago pretendiam mandar o fogo dos céus sobre aquele povo, mas Jesus os repreendeu “Não sabeis de que espírito sois. (Cf. Lc. 9,55).


A primeira atitude do missionário deve ser a mansidão. O anúncio da Boa Nova é um anúncio de paz. O texto do profeta Isaias lido por Jesus na sinagoga de Nazaré (Cf. Lc. 4,16-22)) e a si próprio aplicado, diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça”(Cf. Is. 61, 1-4)

E, logo a seguir, no Sermão da Montanha, revirando todos os princípios e conceitos que o pecado instilara nos corações dos homens, da sociedade e da cultura, declara bem aventurados os mansos, os misericordiosos e os que promovem a paz(Cf. Mt. 5)

A violência e a agressividade afastam os corações. Não é a toa que Santa Terezinha foi declarada padroeira das missões, ela que jamais transpôs as grades de seu convento e, partindo deste mundo aos vinte quatro anos, podia prometer que dos céus enviaria uma chuva de rosas sobre a terra. São Francisco de Sales, igualmente ensinava que se apanham mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de vinagre.

Quanta paciência e compreensão mostraram os santos missionários de todos os tempos na inculturação da fé em corações duros e arraigados numa cultura pagã totalmente diversa dos caminhos cristãos. Davam tempo ao tempo, como o semeador aguarda com paciência o tempo da colheita.

Ainda no Evangelho lido na liturgia de dias atrás, diante da crítica dos fariseus, Jesus amorosamente acolhe a pecadora pública e lhe perdoa os pecados, e não reprime com exasperação o pecado dos “puros de todos os tempos”, mas os leva à conversão chamando-os ao amor.(Cf. Lc. 7, 36-50)  Assim também em outro episódio, uma ceia junto a publicanos e pecadores, o Mestre disse aos que o criticavam: “Não são os que tem saúde  que precisam de médico, mas os doentes. Ide aprendei o que significa: prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Cf. Mt.9, 10-14).

O plano salvífico de Deus não é imposto. Como na criação Deus respeitou a vontade do homem que optou pelo pecado, assim também o respeita na opção que ele faz diante da oferta da salvação. “Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti”, diz Santo Agostinho.

O cristão que tem, pelo batismo, a vocação missionária, a missão de anunciar a Boa Nova, tem de ter, ele próprio, um coração semelhante ao de Cristo, manso e humilde, como pedimos na jaculatória, “fazei nosso coração semelhante ao vosso”.

Paulo VI, na Evangelii nuntiandi exorta: “A obra da evangelização pressupõe um amor fraterno, sempre crescente, para com aqueles a quem ele (o missionário) evangeliza.” (nº 79) e cita São Paulo aos Tessalonicenses (2Tes. 8) como programa.

Refere-se ainda, exemplificativamente, a outros sinais de afeição que o missionário tem de ter em relação ao evangelizando: o respeito pela situação religiosa e espiritual das pessoas a quem se evangeliza; a preocupação de se não ferir o outro sobretudo  se ele é débil em sua fé e um esforço para não transmitir dúvidas ou incertezas  nascidas de uma erudição não assimiladas.

O missionário, ao levar a Boa Nova a um mundo angustiado e sem esperança ou cuja esperança se esgota com o último suspiro, não pode se apresentar triste e descorçoado, impaciente ou ansioso, mas deve manifestar uma vida irradiante de fervor e da alegria de Cristo.

Nesse espírito o missionário, sem tergiversar sobre sua fé e sobre a mensagem, abra sua voz para “propor aos homens a verdade evangélica e a salvação em Cristo,com absoluta clareza e com todo o respeito pela opções livres que a consciência dos ouvintes fará” (E.N 80). Lembre-se “não se abre uma rosa apertando-se o botão”.
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/92.htm


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida




A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".

 
O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. 

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.” 

Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem. 

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente. 

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.



A pesca milagrosa
                                     
A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.

E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.

No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.

De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...



O milagre das velas

                                         

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.

Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.

Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.

Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.


Romeiros de Nossa Senhora Aparecida




Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz. 

Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia. 

A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.

O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.




Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/padroeira/01.htm