A
catequese necessita de catequistas santos, que contagiem com sua própria
presença, que ajudem, com seu testemunho de vida, a superar uma civilização
individualista, dominada por uma "ética minimalista e uma religiosidade
superficial". Hoje, mais do que nunca, urge a necessidade de se
deixar encontrar pelo Amor, que sempre tem a iniciativa, para ajudar os homens
a experimentar a Boa-Nova do encontro.
Hoje,
mais do que nunca, pode-se descobrir, sob tantas demandas da nossa gente, uma
busca do Absoluto que, por momentos, adquire a forma do grito doloroso de uma
humanidade ultrajada: "Queremos ver Jesus". São muitos os rostos que,
com um silêncio mais expressivo do que mil palavras, nos fazem esse pedido. Nós
os conhecemos bem: estão no meio de nós, são parte desse povo fiel que Deus nos
confia. Rostos de crianças, de jovens, de adultos... Alguns deles têm o olhar
puro do "discípulo amado", outros, o olhar humilde do filho pródigo.
Não faltam rostos marcados pela dor e pela desesperança.
Mas
todos esperam, buscam, desejam ver Jesus. E por isso necessitam dos que creem,
especialmente de catequistas que "não só lhes 'falem' de Cristo, mas também
que de certa forma lh'O façam ver ... Mas nosso testemunho seria excessivamente
pobre, se não fôssemos primeiro contemplativos do seu rosto." P.18-19
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