Catequistas de Conquista
domingo, 31 de março de 2013
Domingo de Páscoa
O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que
até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o
ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz
conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e
alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais
importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo
Filho de Deus.
São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na istituição da Eucaristia.
São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na istituição da Eucaristia.
Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas o mundo inteiro, a quem prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.
Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade.
Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desolusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada.
A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , é alento para esta vida?, são perguntas que devem ser feitas.
A mensagem redentora da Páscoa não é outra coisa que a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos, purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, contudo se realiza de maneira positiva com dons de plenitude, com a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - soma de todos os bens messiânicos-, em uma palavra, a presença do Senhor ressuscitado. São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".
Fonte:http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/03.htm
Tríduo Pascal
O espírito quaresmal nos encaminha para a Semana
Santa, que precede a Páscoa.
Na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a Igreja prepara-se para o Tríduo Pascal, contemplando o Servo sofredor. Nesse período, aparecem como figuras eloquentes, Maria, a Mãe de Jesus, Maria Madalena, que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas.
Na
liturgia romana o Tríduo Pascal é ponto culminante: "não se trata de um
tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são três dias de Cristo
crucificado, morto e ressuscitado. Tem início na celebração da Ceia do Senhor,
na Quinta-feira Santa, na missa vespertina, terminando com o domingo de
Páscoa". São dias dedicados a celebrações e orações especiais.
Na
Quinta-feira Santa comemoramos a última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez
com os 12 apóstolos antes de ser preso e levado à morte na cruz. Durante esta
ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio Cristão, prefigurando o
evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias depois.
O
Cordeiro pascal a partir dessa ceia, é Ele próprio, que se oferece num
voluntário sacrifício de expiação, de louvor e de agradecimento ao Pai,
mareando assim a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade redimida do
poder do maligno e da morte.
A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.
Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que crêem, oque se tornou manifesto no gesto do lava-pés.
A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.
Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que crêem, oque se tornou manifesto no gesto do lava-pés.
Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. Ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar-mor para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração por parte dos fiéis.
Na
Sexta-feira Santa a Igreja não celebra a Eucaristia. Recorda a Morte de Cristo
por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de
preces solenes, adoração da cruz e comunhão sacramental.
"Acabada
a Ceia foram para o Jardim das Oliveiras, onde Jesus se recolhe em oração e
sente sobre Si o peso de todos os pecados da Humanidade.No Jardim das Oliveiras
Ele é preso; flagelado e coroado de espinhos.O Senhor é condenado à morte
e parte para o Calvário com a Cruz aos ombros. Crucificado, padeceu três longas
horas de dolorosa agonia antes de morrer."
A noite do Sábado Santo é a "mãe de todas as vigílias", a celebração central de nossa fé, nela a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.
A liturgia da Noite Pascal tem as seguintes partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.
O Tríduo Pascal termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia! A morte não podia triunfar e com S. Paulo podemos dizer: “(…)Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó Morte o teu aguilhão?” (1 Cor., 15, 54-55).
A ele o poder e a glória pelos séculos eternos.
Uma feliz e abençoada Páscoa!
Uma feliz e abençoada Páscoa!
Fontes:http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/10.htm
http://www.universocatolico.com.br/index.php?/semana-santa-triduo-pascal.html
domingo, 24 de março de 2013
"Hosana ao Filho de Davi" 24 de março Domingo de Ramos |
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Acolher Cristo significa aceitar Sua Palavra e Sua salvação. Não existe outro nome pelo qual possamos ser salvos! E salvação é rumo para a existência, que deixa de ser beco sem saída. Aos que sofrem diante do mistério da dor ou da morte, Ele vem dizer que a dor pode se transformar em amor. Aos que estão tão mergulhados nas preocupações que, muitas vezes, se desesperam diante dos dramas do cotidiano, o Senhor diz que não é somente para esta vida que n'Ele depositamos a confiança.
À entrada de Jesus em Jerusalém, as crianças, os jovens e os adultos estendiam ramos de palmeira e também os próprios mantos pelas ruas, para acolhê-Lo. Ramos de palmeira, sinais de vitória, com os quais queremos dizer que Nosso Senhor é Rei e que n'Ele acreditamos. Roupa é sinal de valor e dignidade e queremos encontrar em Jesus Cristo a roupa do homem novo, pessoas renovadas no batismo, que estendem braços abertos para que passe a salvação.
Há uma eternidade que nos espera, uma casa nova preparada hoje pelo nosso caminhar pelas ruas de nosso tempo.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Fonte:http://filhosdoceukerigma.blogspot.com.br/2011/04/domingo-de-ramos.html
Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a celebração dos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II
Ao clero, consagrados e consagradas na Vida Religiosa e em outras formas de consagração a Deus, ao querido povo de Deus em nossas Dioceses:
No dia 11 de outubro deste ano, o Papa Bento XVI presidirá, em Roma, à solene abertura do Ano da Fé, para comemorar o 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica. Celebrações tão significativas são motivo de grande alegria para a Igreja e convite para voltarmos nosso olhar para o imenso dom deste Concílio, no qual participaram os Bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Sucessor de Pedro. Mas é também ocasião para uma avaliação a respeito da aplicação das decisões conciliares e do caminho que resta ainda a ser percorrido nessa direção.
O Papa João XXIII, explicou que convocava o Concílio para “o crescimento da fé católica, a saudável renovação dos costumes no povo cristão e a melhor adaptação da disciplina da Igreja às necessidades de nosso tempo. [...] Sem dúvida constituirá maravilhoso espetáculo de verdade, unidade e caridade que, ao ser contemplado pelos que vivem separados desta Sé Apostólica, os convidará, como esperamos, a buscar e conseguir a unidade pela qual Cristo dirigiu ao Pai do Céu a sua fervorosa oração” (Encíclica Ad Petri Cathedram, 33). Assim, o Concílio Ecumênico poderia “restituir ao rosto da Igreja de Cristo o esplendor dos traços mais simples e mais puros de suas origens” (Homilia a um grupo bizantino-eslavo, 13/11/1963). O Beato João XXIII e o Venerável Paulo VI consideraram o Concílio, suscitado pelo Espírito Santo, um novo Pentecostes, uma verdadeira primavera para a Igreja.
Ao longo das quatro sessões conciliares, que contaram com a presença de presbíteros, consagrados e consagradas, de cristãos leigos e leigas e de representantes de outras Igrejas cristãs, a Igreja de nosso tempo pôde testemunhar como age o Espírito Santo no mundo, na História e no coração dos fiéis. Os dezesseis Documentos foram preparados por especialistas, debatidos e enriquecidos pelos Padres Conciliares e, uma vez aprovados pelos Bispos, foram apresentados ao Papa Paulo VI, que os promulgou com a bela fórmula: “nós, juntamente com os veneráveis Padres e o Espírito Santo, os aprovamos, decretamos e estatuímos”. Testemunhou-se assim, em pleno século XX, a experiência da Assembleia Apostólica de Jerusalém, no final da qual os Apóstolos divulgaram suas conclusões com esta declaração: “Decidimos, o Espírito Santo e nós...” (At 15,28).
A Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.
Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso...
A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005).
Destacando a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja, o Papa cita o Beato João Paulo II: no Concílio, “encontra-se uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (Novo millennio ineunte, 57). E continua: “Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a necessária renovação da Igreja” (Porta Fidei, 5).
A CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio ao longo de quatro anos. Cada Diocese saberá descobrir modos de celebrar este aniversário, unindo-se às iniciativas que se multiplicarão pelas Igrejas Particulares do mundo inteiro. Essas celebrações serão tanto mais proveitosas, e seus frutos duradouros, se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que “o amor de Cristo nos impele” a uma nova evangelização (cf. 2Cor 5, 14). Incentivamos, de modo especial, nossos centros de estudos, seminários e organizações eclesiais a aprofundarem, com renovado ânimo, o estudo dos Documentos do Concílio, como importante parte da formação teológica e pastoral.
Fazendo um forte convite a redescobrir a riqueza do Concílio Vaticano II e a avaliar seus frutos ao longo desses 50 anos pós-conciliares, a CNBB oferece algumas sugestões específicas para tal celebração, que podem ser encontradas no site da CNBB (www.cnbb.org.br).
Nesta promissora tarefa, acompanhe-nos, com sua intercessão, aquela que é a “Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 53), invocada por nós com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Fonte:http://www.cnbb.org.br/site/eventos/assembleia-geral/9135-bispos-emitem-nota-sobre-os-50-anos-de-abertura-do-concilio-vaticano-ii
Vídeo Vaticano II 50 Anos
Vídeo Concílio Vaticano II - 50 anos de História e Ano da Fé 2012/2013
sábado, 23 de março de 2013
Papa Francisco encontra-se com o Papa Emérito Bento XVI
Igreja presencia encontro
histórico entre dois Papas
Da redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco encontrou-se
neste sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa Emérito, Bento
XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia, Francisco se
dirigiu de helicóptero à pequena cidade para o encontro com o Papa Emérito onde
almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.
Segundo o Diretor da Sala de
Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o helicóptero papal aterrissou
às 12h15, hora de Roma. O Santo Padre estava acompanhado pelo Substituto da
Secretaria de Estado, Dom Becciu, por Mons. Sapienza e por Mons. Alfred Xuereb.
Logo após a aterrissagem,
Bento XVI se aproximou do Papa Francisco e o acolheu com um “belíssimo” abraço,
disse Pe. Lombardi. Na Residência Apostólica os dois protagonistas deste
histórico encontro foram até o apartamento e imediatamente à capela para um
momento de oração.
Na capela, o Papa emérito
ofereceu o lugar de honra a Papa Francisco, mas esse disse: “Somos irmãos”, e
pediu que se ajoelhassem juntos no mesmo banco, contou Pe. Lombardi. Após um
breve momento de oração, se dirigiram para a Biblioteca privada, e por volta
das 12h30, teve início o encontro reservado que durou cerca de 45 minutos.
Padre Lombardi destacou ainda que
o Papa Emérito estava vestindo uma simples batina branca, sem faixa e sem capa.
Já o Papa Francisco vestia uma batina branca com faixa e capa papal.
Padre Lombardi disse também que
Papa Francisco presenteou Bento XVI com um ícone de Nossa Senhora da Humildade.
“Esta Nossa Senhora é a da Humildade, e eu pensei no senhor e quis dar-lhe um
presente pelos muitos exemplos de humildade que nos deu durante o seu
Pontificado”, explicou Papa Francisco a Bento XVI.
Desde o dia 28 de fevereiro,
Bento XVI reside neste local, onde acompanhou a eleição do Cardeal Bergoglio
como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae
dentro do Vaticano.
Papa Francisco, nos seus
discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o,
seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”.
Já na sua primeira aparição no
balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo Emérito
Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem
Maria o proteja”.
Após o almoço Papa Francisco retornou
ao Vaticano.
Fonte:http://papa.cancaonova.com/papa-francisco-encontra-se-com-o-papa-emerito-bento-xvi/
Papa Francisco
"Viva o Papa Francisco! os caminhos de Deus não são os nossos. Os nossos pensamentos vão a direita e os pensamentos de Deus a esquerda. Como o Papa Francisco falou: os irmãos cardeais foram buscar um Papa quase no fim do mundo. Escolheu um nome que é um projeto de vida: a simplicidade. O seu gesto simples, seus olhos transparentes, as suas palavras de um pai que ama seus filhos, já conquistaram o mundo. Francisco foi um grande reformador silencioso da Igreja, não com as palavras mas com o seu exemplo e a sua oração. Restituiu a Igreja do seu tempo, o rosto da simplicidade e do amor. Foi bonito que nas primeiras palavras agradeceu Bento XVI, foi bonito que pediu a benção do povo sobre si mesmo antes de abençoar o povo. E colocou o seu pontificado debaixo da proteção da Virgem Maria. É argentino da nossa America Latina mas agora como Papa não pertence a nenhuma nação, não tem bandeira, é o Papa da Humanidade e da Fraternidade. Creio que este Papa vai ajudar a nos despojarmos de toda a riqueza e poder - porque todos nós somos Igreja- para nos mostrar que a força do Evangelho é ser como Cristo: abençoar, curar, perdoar, defender os pobres e abrir os braços para abraçar a todos. O Papa Francisco em nenhum momento se chamou de Papa mas ele se definiu o Bispo de Roma. Ele não vai ler estas palavras mas sem duvida são para ele os nossos votos de que seja um Pastor santo, fraterno. Nós o amamos, ele nos ama. Que Santa Teresinha o abençoe e que São Francisco lhe dê a força "para restaurar a Igreja", para fazê-la brilhar, luz do mundo." (Frei Patricio Sciadini)
terça-feira, 19 de março de 2013
19 de março - Solenidade de São José
Celebramos hoje, 19 de março, a
Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada por todo o
mundo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de
pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para
ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico,
significa “Deus cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus, vemos
como foi difícil para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e
obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor
Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
A doutora da igreja, Santa Teresa,
dizia: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por
mestre e não errará o caminho”.
A fé deste grande homem era muito
notória a Deus: submeteu sua razão e sua vontade ao Pai, cumprindo sua tarefa
com humildade, aceitando as orientações do céu com simplicidade.
Sabemos hoje muito pouco deste
“grande homem”, mas este pouco para nós cristãos é o suficiente para amá-lo,
acolhermos e seguir seu exemplo.
Que todos os homens nos dias de
hoje se espelhem em seu exemplo de ser pai, esposo, aquele que cuida da
família, perseverante em ouvir a Deus.
Após Maria, São José é, incontestavelmente, o mais elevado
santo do Céu. São Gregório de Nazianzeno escreveu sobre ele: “O Senhor reuniu
em José, como um sol, tudo o que os santos juntos tiveram em luz e esplendor.”
(…)
Ao longo da história da Igreja, desde Santo Irineu, Santo
Efraim, São Basílio, até São Francisco de Sales, Santa Teresa d´Avila e São
Vicente de Paula, passando por Santo Agostinho, São Bernardo e tantos outros,
quanta inspiração recolhida junto ao humilde carpinteiro que se tornou a sombra
do Pai Santíssimo, em virtude de sua missão no mistério da Encarnação!
E os Papas não são os últimos a cantar a glória de
São José! (…) Visto que Maria continua, no coração da Igreja, a exercer seu
Ministério maternal e a dar à luz o Homem novo, assim, São José continua a
cuidar do crescimento do Corpo Místico d´Aquele sobre quem ele recebeu a
incumbência de exercer a autoridade paterna.
(…) “Por que não seguir o exemplo do bom Papa João XXIII”
que confessava com toda a simplicidade: “São José, eu o amo muito, a tal ponto
que não consigo começar nem terminar o dia sem que meus primeiros pensamentos e
minhas primeiras palavras lhe sejam dedicados.”
Fontes: http://pnsfatimadeolaria.wordpress.com/2012/03/19/solenidade-de-sao-jose/
http://reporterdecristo.com/sao-jose-aquele-em-pai-primeiro-se-refletiu/
sexta-feira, 15 de março de 2013
O Papa é Francisco por São Francisco de Assis
VATICANO, 14 Mar. 13 / 03:07 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco, o primeiro Pontífice jesuíta,
argentino e latino-americano da Igreja Católica, explicou aos cardeais que escolheu seu nome em homenagem a São
Francisco de Assis e não em honra ao santo jesuíta Francisco Xavier.
Assim
indicou o Arcebispo de Nova Iorque (Estados Unidos), Cardeal Timothy Dolan, em
conferência de imprensa ontem à noite no Pontifício Colégio Norte-americano,
quem recordou que isso disse o Santo Padre logo depois de responder afirmativamente
ao Cardeal Giovanni Battista Re uqe foi o encarregado de perguntar-lhe se
aceitava sua eleição.
O Cardeal
Re leu em seguida uma passagem da Bíblia na qual se relata a eleição de São Pedro por
parte de Jesus e lhe dá as chaves do Reino e a potestade de atar e desatar as
coisas no céu e na terra.
Os
cardeais cantaram logo o Te Deum e o novo Papa passou alguns minutos em
adoração ao Santíssimo Sacramento, uma nova tradição iniciado com este
Conclave.
O Cardeal
Dolan disse aos jornalistas que os cardeais mais idosos lhe disseram que
"uma vez que se entra ali sente-se a suave brisa do Espírito Santo e como
a graça de Deus atua".
"Embora
se perceba como Deus atua, isso não nos absolve de nossa
responsabilidade", adicionou.
Sobre o
novo Papa Francisco, o Cardeal disse que "de repente toda sua roupa é
distinta, seu nome também muda nossa relação com ele".
Na manhã
de 13 de março, dia de sua eleição quando ainda era o Cardeal Bergoglio, o
Arcebispo de Nova Iorque abraçou o agora Papa Francisco e compartilhou alguns
momentos com ele "com sua sinceridade, sua simplicidade e humildade
radiante, em sua identidade.
“Isso me
pareceu muito emocionante", disse o Cardeal norte-americano.
Fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=25090
Primeira Homilia Papa Francisco 14/03/13 - Capela Sistina
Vejo que estas três
Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na primeira Leitura, o movimento no
caminho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira,
no Evangelho, o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar.
Caminhar. «Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do
Senhor» (Is 2, 5).
Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e
sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos,
está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor,
procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua
promessa.
Edificar.
Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras
vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de
Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro
movimento da nossa vida: edificar.
Terceiro,
confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de
coisas, mas se não confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma
ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se
caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece?
Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo
se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me
pensar nesta frase de Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo».
Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo
do demónio.
Caminhar,
edificar-construir, confessar. Mas a realidade não é tão fácil, porque às
vezes, quando se caminha, constrói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos
que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam
para trás.
Este
Evangelho continua com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou
Jesus Cristo com estas palavras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe:
Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com
outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem
a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos
mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor.
Eu queria
que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a
coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a
Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como
nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.
Faço votos
de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos
nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado. Assim
seja.
PAPA
FRANCISCO
Capela Sistina, quinta-feira,
14 de março de 2013
Fonte:http://arquidiocesecampinas.com/primeira-homilia-do-papa-francisco-na-missa-que-encerrou-o-conclave.html
"Papa Francisco"
O anúncio do “habemus Papam”, foi feito pelo Cardeal Proto Diácono da SantaIgreja Romana, Jean Louis Tauran, levando à grande emoção os fiéis e especialmente os latinos, e mais ainda os argentinos presentes na praça de São Pedro no momento.
“Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!
Eminentissimum ac reverendissimum dominum, dominum, Giorgio Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio, qui sibi nomen imposuit Francisco I”, foram as palavras do Cardeal Tauran.
O Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergloglio, 76 anos tornou-se hoje, 13 de março de 2013, o 265º sucessor de Pedro, assumindo o nome de Francisco I.
Ao sair do balcão dianteiro o novo Papa foi saudado por uma grande multidão que apesar da chuva e do frio o esperava com grande expectativa.
O novo pontífice, Papa Francisco I, nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936.
O Papa jesuíta formou-se como técnico químico, mas depois escolheu o sacerdócio e entrou para o seminário de Vila Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, de volta a Buenos Aires, formou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia do colégio máximo São José de São Miguel.
Em seu país atuou como sacerdote e professor de teologia, foi consagrado bispo titular da Auca em 20 de maio de 1992, e um dos quatro bispos auxiliares de Buenos Aires e assumiu o cargo de arcebispo da mesma em 28 de fevereiro de 1998.
Em Roma Cardeal formou parte da Comissão para a América Latina, da Congregação para o Clero, do Pontifício Conselho para a Família, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
Em suas primeiras palavras ao público (em italiano) o novo Papa disse com seu habitual senso de humor e reverência: “Sabeis que o dever do Conclave era dar um bispo a Roma: parece que os meus irmãos cardeais foram buscá-lo quase no fim do mundo”.
Francisco I começou seu discurso pedindo que os fiéis o acompanhassem em uma oração pelo Bispo emérito de Roma, Bento XVI, para que o “Senhor a abençoe”. Rezou-se então o Pai Nosso, a Ave Maria e o Glória em italiano.
Antes de dar a tradicional bênção Urbi et Obri, o Papa surpreendeu os presentes pedindo que antes rezassem por ele: “Peço-vos que rezem ao Senhor para que me abençoe, a oração do povo pedindo a bênção pelo seu bispo. Façamos em silêncio esta oração”, solicitou o Santo Padre conduzindo ao silêncio a multidão presente na Praça de São Pedro.
O novo Papa afirmou que começava agora um “caminho” que unia o “bispo e povo” na Igreja de Roma, “aquela que preside na caridade a todas as Igrejas”. “Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós”, acrescentou.
O novo sucessor de Pedro disse também que amanhã rezará à Virgem pelo seu ministério que agora inicia, mas não especificou onde.
“Rezemos sempre por nós, uns pelos outros, por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade”, acrescentou o novo Papa que despediu-se do povo desejando "Boa Noite" e "Bom Descanso".
Fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=25082
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