Catequistas de Conquista

domingo, 10 de maio de 2015

MARIA, MÃE DE TODAS AS MÃES

MARIA, MÃE DE TODAS AS MÃES
O papel de Maria para com a Igreja é inseparável de sua união com Cristo, decorrendo diretamente dela. “Esta união de Maria com seu Filho na obra da Salvação manifesta-se desde a hora de sua concepção virginal até sua morte”. Ela é particularmente manifestada na hora da paixão de Jesus:
“A bem-aventurada Virgem avançou na sua peregrinação de fé, manteve fielmente sua união com o Filho até à cruz, onde esteve presente não sem desígnio divino, sofreu intensamente junto com seu unigênito. E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima por ela gerada. Finalmente, pelo próprio Jesus moribundo na cruz foi dada como mãe ao discípulo com estas palavras: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26-27).
Após a ascensão do seu Filho, Maria “assistiu com suas orações a Igreja nascente”. Reunida com os apóstolos e algumas mulheres, “vemos maria pedindo também ela com suas orações o dom do Espírito, o qual, na anunciação, a tinha coberto com sua sombra”.
“Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminando o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. (...)”
“De modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas. Por este motivo ela se tornou para nós MÃE NA ORDEM DA GRAÇA”.
“Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até à perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas por sua múltipla intercessão prossegue em granjear-nos os dons da salvação eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira”.
“A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem (...) deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se na sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força”.
“Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano que o Verbo encarnado e Redentor. (...)”

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