7 MULHERES FAMOSAS
Uma mulher capaz de dar a sua vida pelo fruto do seu ventre: Santa Gianna Beretta
Uma mulher martirizada em favor dos pobres: Ir. Dorothy Stang
Uma mulher que cuidou dos enfermos e desvalidos como se fossem seus filhos: Madre Tereza de Calcutá
Uma mulher que doou a sua vida amando as crianças: Zilda Arns
Uma mulher que mostrou ao mundo as mais belas lições sobre o amor: Chiara Lubich
Uma mulher que soube viver profundamente sua consagração religiosa: Irmã Dulce
Uma mulher sábia e estudiosa: Edith Stein
Somente há poucas décadas é que se oficializou o dia 8 de março como “dia internacional da mulher”. Não é momento de comemoração, mas de reflexão sobre a dignidade da mulher. Os objetivos dessa data orbitam em torno das suas conquistas e dos desafios. As mulheres, em alguns lugares, têm conquistado espaços promissores no universo do trabalho e da organização social, mas há ainda muitos abusos em decorrência da pífia descriminação.
Soa romantismo dizer que a mulher tem uma dignidade ímpar: a de gerar em seu próprio ventre a vida humana. A de saber ser dócil, cuidadosa, carinhosa e tantos outros adjetivos que combinam com a concepção geral de feminino. Parece utopia cantarolar que “elas” e “eles” têm direitos e deveres iguais.
Se o dia 08 de março é para refletir sobre valorização do trabalho feminino, conquistas de salários e equiparação entre as funções, não podemos abdicar de enxergar outros desafios que dificultam a compreensão de dignidade da mulher. O que acontece ainda é uma discriminação, às vezes, simulada de inclusão, de valorização da mulher, quando o que está em jogo é sua competência para ser objeto mercadológico. As mulheres recebem padrões para seguirem: de beleza, de estética, de atrativos, de ideologia, etc. Na lista dos ditadores desses direitos e deveres femininos estão homens e mulheres. Bem ao lado das limitações e opressões que lhes são impostas, sobreveio a modelação de um ideal feminino que pretensamente a valoriza.
As mulheres devem nos ensinar a transpor a lógica da competição na qual estamos todos mergulhados: de um lado perdedores e excluídos, de outro, vitoriosos, famosos, charmosos e poderosos.
Aquelas que conquistaram cidadania, direitos, mercado de trabalho, independência, controle da capacidade de gerar, liberdade para escolher seu futuro familiar saberão apresentar ao mundo tantas outras lições igualmente urgentes e que beneficiem outras mulheres e os homens, que igualmente saíram de seu ventre.
As mulheres não merecem somente flores. Embora verdadeiros, justos e oportunos, os elogios podem servir de porto seguro e ensaiar a acomodação. Que este dia 8 de março seja aproveitado pelas mulheres – e por nós homens – para aprenderem a usar livre e conscientemente as flores que recebem. As flores, se não cuidadas, não duram muito. Se cuidadas embelezam, simbolizam e, possivelmente, se transformem em brotos para um novo ciclo. Pe. Francisco Valter Lopes, SJC*
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* Francisco Valter Lopes é padre religioso da Congregação Sociedade
Joseleitos de Cristo, mora atualmente em São Paulo e faz Mestrado em
Teologia na PUC/SP.
Fonte: http://padreisaias.blogspot.com.br/
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