Catequistas de Conquista

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

MENSAGEM DE NATAL DO PAPA FRANCISCO: FELIZ NATAL!!


O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.
Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.
O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.
Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.
Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.
A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.
Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.
A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.
Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.
A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.
O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.
Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.
A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.
Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.
Um muito Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Outubro mês missionário



Começa o mês de outubro. E começa com a comemoração de Santa Teresinha do Menino Jesus, a padroeira das missões, para a parte de oração e intercessão. Para o lado de ação missionária o padroeiro é S. Francisco Xavier, apostolo dos Países da Ásia Sul - Oriental.

Neste mês de outubro, Mês das Missões, a Igreja Católica celebra, no próximo dia 19, o Dia Mundial das Missões. Assim, em todo o mundo, são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da missão universal.
O objetivo do Dia Mundial das Missões é promover e despertar a consciência e a vida missionária cristã, as vocações missionárias, bem como promover uma Coleta Mundial para as Missões, para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes, sobretudo em países onde os cristãos são ainda uma minoria e as necessidades materiais, mais urgentes.
“Não se abre uma rosa apertando-se o botão”, escreveu alguém. É um pensamento muito próprio para uma reflexão sobre a vocação missionária do cristão para este mês de outubro, dedicado às missões. Jesus disse ao enviar os apóstolos para anunciar o ano da graça: “Eis que vos enviou como carneiros em meio a lobos vorazes” (Cf. Mt. 10,16). E, quando, mal recebidos em uma cidade, João e Tiago pretendiam mandar o fogo dos céus sobre aquele povo, mas Jesus os repreendeu "Não sabeis de que espírito sois." (Cf. Lc. 9,55).

A primeira atitude do missionário deve ser a mansidão. O anúncio da Boa Nova é um anúncio de paz. O texto do profeta Isaias lido por Jesus na sinagoga de Nazaré (Cf. Lc. 4,16-22) e a si próprio aplicado, diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça” (Cf. Is. 61, 1-4)
E, logo a seguir, no Sermão da Montanha, revirando todos os princípios e conceitos que o pecado instilara nos corações dos homens, da sociedade e da cultura, declara bem aventurados os mansos, os misericordiosos e os que promovem a paz (Cf. Mt. 5)
O cristão que tem, pelo batismo, a vocação missionária, a missão de anunciar a Boa Nova, tem de ter, ele próprio, um coração semelhante ao de Cristo, manso e humilde, como pedimos na jaculatória, “fazei nosso coração semelhante ao vosso”.

Paulo VI, na Evangelii nuntiandi exorta: “A obra da evangelização pressupõe um amor fraterno, sempre crescente, para com aqueles a quem ele (o missionário) evangeliza.” (nº 79) e cita São Paulo aos Tessalonicenses (2Tes. 8) como programa.
Refere-se ainda, exemplificativamente, a outros sinais de afeição que o missionário tem de ter em relação ao evangelizando: o respeito pela situação religiosa e espiritual das pessoas a quem se evangeliza; a preocupação de se não ferir o outro, sobretudo se ele é débil em sua fé e um esforço para não transmitir dúvidas ou incertezas nascidas de uma erudição não assimiladas.
Um dos elementos mais importantes do cristianismo é a vida comunitária. Para quem é cristão, não existe lugar para o individualismo. Jesus nos mostra isso quando não realiza sozinho a sua missão, mas chama os apóstolos para participarem ativamente da sua missão.

Para o apostolado, Jesus não chama os melhores do ponto de vista da economia, da sociedade ou mesmo os mais santos; Jesus chama a todos, sem fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas.
Assim, nos mostra que na atuação pastoral, devemos nos preocupar não simplesmente em fazer o trabalho, mas sim em envolver a todos, para que a atuação pastoral seja comunitária e revele este importante valor do Evangelho. Vida irradiante de fervor e da alegria de Cristo.
Fonte: http://www.paideamor.com.br/coluna_catolica/artigo45.htm

CONCÍLIO VATICANO II – UM NOVO PENTECOSTES

No dia 11 de outubro de 2014, celebramos 52 anos do início do Concílio Vaticano II. E para nossa alegria, encontramos no youtube um excelente documentário sobre o Concílio Vaticano II, que traz a história do Concílio e também as suas causas e consequências. Esse foi o maior evento do século XX e também o maior na história da Igreja Católica.

Todo cristão deve conhecer a história de sua Igreja e em especial a história do Concílio Vaticano II, responsável pelo “aggiornamento” que significa “por em dia”, isto é, promover uma reforma na Igreja que a se tornasse mais aberta, mais próxima do povo, mais dialogal.

Este vídeo deveria ser visto por todos os catequistas, pois quem não conhece a história da própria Igreja e não sabe nada sobre o Concílio Vaticano II não está preparado para falar em nome dessa Igreja.

Também deveria ser visto por todos os jovens e adultos que se preparam para os Sacramentos de Iniciação à Vida Cristã, Batismo, Eucaristia e Crisma, pois conhecer a história da Igreja à qual pretendem aderir ajuda a desenvolver a identidade cristã consciente e a criar vínculos sólidos que levam ao compromisso.

Não deixem de assistir o vídeo e se possível conversar e refletir sobre todas as mudanças estabelecidas pelos conciliares. Essas mudanças não são apenas propostas opcionais, mas o estabelecimento do caminho que a Igreja deve seguir a partir de então; todas as mudanças foram promulgadas pelo Papa João XXIII e pelo Papa Paulo VI, Papas conciliares.
Fonte:http://universovozes.com.br/editoravozes/web/view/BlogDaCatequese/index.php/concilio-vaticano-ii-um-novo-pentecostes/




Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil



Nossa Senhora da Conceição Aparecida Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.



Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Como a Bíblia foi escrita

Na condescendência de sua bondade, Deus, para revelar-se aos homens, fala com eles em palavras humanas: `A Palavra de Deus, expressada em línguas humanas, se faz semelhante à linguagem humana, como a Palavra do Eterno Pai, assumindo a nossa frágil condição humana, se fez semelhante aos homens` (DV 13).

Deus é o autor da Sagrada Escritura. `As verdades reveladas por Deus, que estão contidas e se manifestam na Sagrada Escritura, se consignaram por inspiração do Espírito Santo.` Ele inspirou os autores humanos dos livros sagrados.

A Tradição apostólica fez a Igreja discernir quais escritos constituem a lista dos Livros Santos. Esta lista integral é chamada `Cânon das Escrituras`. Cânon vem da palavra grega `kanon` que significa `medida, regra`.

O Cânon compreende para o Antigo Testamento 46 escritos e 27 para o Novo. Estes são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Ruth, os dois livros de Samuel, os dois livros dos Reis, os dois livros das Crônicas, Esdras e Neemias, Tobias, Judith, Esther, os dois livros dos Macabeus, Jó, os Salmos, os Provérbios, o Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, para o Antigo Testamento.

Para o Novo Testamento, os Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João, os Atos dos Apóstoles, as Epístolas de Paulo aos Romanos, a primeira e segunda aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, a primeira e segunda aos Tessalonicenses, a primeira e segunda a Timóteo, a Tito, a Filemôn, a Epístola aos Hebreus, a Epístola de Thiago, a primeira e segunda de Pedro, as três Epístolas de João, a Epístola de São Judas e o Apocalipse.

Antigo testamento

Os judeus consideravam que existiam dois cânones dos Livros Santos: o Cânon Breve (palestinense) e o Cânon Longo (alexandrino).
O Antigo Testamento em hebreu (Cânon Breve) está formado por 39 livros e se divide em três partes: `A Lei`, `Os Profetas`e `Os Escritos`.

O Antigo Testamento em grego (Canon Longo) está formado por 46 livros. A versão grega da Bíblia, conhecida como dos Setenta, conta com 7 livros a mais: Tobias, Judith, Baruc, Eclesiástico, I e II Macabeus e Sabedoria. Além disso, algumas sessões gregas de Esther e Daniel. Estes livros são conhecidos freqüentemente, embora a expressão não é necessariamente a mais adequada, como `deutero-canônicos`.

Os judeus em Alexandria tinham um conceito mais amplo da inspiração bíblica. Estavam convencidos de que Deus não deixava de se comunicar com seu povo mesmo fora da Terra Santa, e de que o fazia iluminando os seus filhos nas novas circunstâncias em que se encontravam.
Os Apóstolos, ao levar o Evangelho ao Império Greco-romano, utilizaram o Cânon Alexandrino. Assim, a Igreja primitiva recebeu este cânon que consta de 46 livros.

No século III começaram as dúvidas sobre a inclusão dos assim chamados `deutero-canônicos`. A causa foram as discussões com os judeus, nas quais os cristãos só utilizavam os livros proto-canônicos.

Alguns Padres da Igreja denotam estas dúvidas nos seus escritos -por exemplo Atanásio (373), Cirilo de Jerusalém (386), Gregório Nazianzeno (389)-, enquanto outros mantiveram como inspirados também os deutero-canônicos -por exemplo Basílio ( 379), Santo Agustinho (430), Leão Magno (461)-.

A partir do ano 393 diferentes concílios, primeiro regionais e logo ecumênicos, foram fazendo precisões à lista dos Livros `canônicos`para a Igreja. Estes foram:

* Concílio de Hipona (393)
* Concílio de Cartago (397 y 419)
* Concílio Florentino (1441)
* Concílio de Trento (1546)

Neste último, solenemente reunido no dia 8 de abril de 1546, se definiu dogmaticamente o cânon dos Livros Sagrados.

Os protestantes só admitem como livros sagrados os 39 livros do cânon hebreu. O primeiro que negou a canonicidade dos sete deuterocanônicos foi Carlostadio (1520), seguido de Lutero (1534) e depois Calcino (1540).

Novo testamento

O Novo Testamento está formado por 27 livros, e se divide em quatro partes:
`Evagelhos`, `Atos dos Apóstolos`, `Epístolas` e `Apocalipse`.

Nas origens da Igreja, a regra da fé se encontrava no ensinamento oral dos Apóstolos e primeiros evangelizadores.
Passado o tempo, sentiu-se a urgência de consignar por escrito os ensinamentos de Jesus e os traços ressaltantes da sua vida. Esta foi a origem dos Evangelhos.

Por outro lado, os Apóstolos alimentavam espiritualmente os seus fiéis mediante cartas, segundo os problemas que iam surgindo. Esta foi a origem das Epístolas.

Ademais circulavam entre os cristãos do primeiro século mais duas obras de personagens importantes: `Os Atos dos Apóstolos`, escrita por Lucas, e o `Apocalipse`, saído da escola de São João.

Ao final do século I e começo do II, o número de livros da coleção variava de um Igreja a outra.
Na metade do século II, as correntes heréticas do Marcionismo (que afirmava únicamente o Evangelho de Lucas e as 1 Epístolas de Paulo tinham origem divino), e do Montanismo (Montano pretendia introduzir como livros santos seus próprios escritos), urgiram a determinação do Cânon do Novo Testamento.

Por volta do final do século II, a coleção do Novo Testamento era quase a mesma nas Igrejas do Oriente e Ocidente.

Nos tempos de Agustinho, os Concílios de Hipona (393) e de Cartago (397 e 419) reconheceram o Cânon de 27 livros, assim como o do Concilio de Constantinopla (692) e o Concílio Florentino (1441).
Com a chegada do protestantismo, quiseram renovar antigas dúvidas e exculiram alguns.
Lutero rechaçava Hebreus, Thiago, Judas e o Apocalipse. Carlostadio e Calvino aceitaram os 27. Os protestantes liberais não costumam falar de `livros inspirados`, mas de `literatura cristã primitiva`.

No Concílio de Trento foi apresentado oficial e dogmaticamente a lista íntegra do Novo Testamento.

O cristério objetivo e último para a aceitação do Cânon do Novo Testamento será sempre a revelação feita pelo Espírito Santo e transmitida fielmente por ela.

Quanto aos critérios secundários levados em conta, foram os seguintes:

1.- Sua origem apostólica (ou de geração apostólica).
2.- Sua ortodoxia na doutrina.
3.- Seu uso litúrgico antigo e generalizado.



Os idiomas da Bíblia

São três as línguas originais da Bíblia: HEBREU, ARAMAICO E GREGO.

Em Hebreu foi escrito:

- a maior parte do Antigo Testamento.

Em Aramaico foram escritos:

- Tobías
- Judith
- Fragmentos de Esdras, Daniel, Jeremias e do Gênesis
- o original de São Mateus

Em Grego foram escritos:

- o livro da Sabedoria
- o II Macabeus
- o Eclesiástico
- partes de Esther e de Daniel
- o Novo Testamento, menos o original de São Mateus

Fonte: http://www.acidigital.com

Eucaristia: Presença Real do Senhor

Sendo o pão uma comida que nos serve de alimento e se conserva guardando, Jesus Cristo quis ficar na terra sob as espécies de pão, não só para servir de alimento às almas que o recebem na sagrada Comunhão, mas também para ser conservado no Sacrário e fazer-se presente a nós, nos manifestando por este eficaz meio, o amor que nos tem.

O que é a Eucaristia?

A Eucaristia é a consagração do pão no Corpo de Cristo e do vinho em seu Sangue que renova mística e sacramentalmente o sacrifício de Jesus na Cruz. A Eucaristia é Jesus real e pessoalmente presente  no pão e no vinho que o sacerdote consagra. Pela fé cremos que a presença de Jesus na Hóstia e no vinho não é só simbólica, mas real; isto se chama o mistério da transubstanciação já que o que muda é a substância do pão e do vinho; os acidente—forma, cor, sabor, etc.— permanecem iguais.

A instituição da Eucaristia, aconteceu durante a última ceia pascal que celebrou com seus discípulos e os quatro relatos coincidem no essencial, em todos eles a consagração do pão precede a do cálice; embora devamos lembrar, que na realidade histórica, a celebração da Eucaristia ( Fração do  Pão ) começou na Igreja primitiva antes da redação dos Evangelhos.

Os sinais essenciais do sacramentos eucarístico são pão de trigo e vinho da videira, sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo e o presbítero pronuncia as palavras da consagração ditas por Jesus na última Ceia: "Isto é meu Corpo entregue por vós... Este é o cálice do meu Sangue..."

Encontro com Jesus amor

Necessariamente o encontro com Cristo Eucaristia é uma experiência pessoal e íntima, e que supõe o encontro pleno de dois que se amam. É, portanto, impossível generalizar sobre eles. Porque só Deus conhece os corações dos homens. Entretanto, sim devemos transluzir em nossa vida, a transcendência do encontro íntimo com o Amor. É lógico pensar que quem recebe esta Graça, está em maior capacidade de amar e de servir ao irmão e que além disso, alimentado com o Pão da Vida deve estar mais fortalecido para enfrentar as provações, para encarar o sofrimento, para contagiar sua fé e sua esperança. Em fim, para levar a feliz término a missão, a vocação, que o Senhor lhe dá.

Se apreciássemos de veras a Presença de Cristo no sacrário, nunca o encontraríamos sozinho, acompanhado apenas pela lâmpada Eucarística acesa, o Senhor hoje nos diz a todos e a cada um, o mesmo que disse aos Apóstolos "Com ânsias desejei comer esta Páscoa convosco " Lc.22,15. O Senhor nos espera ansioso para entregar-se a nós como alimento; somos conscientes disso, de que o Senhor nos espera no Sacrário, com a mesa  celestial servida.? E nós, por que o deixamos esperando.? Ou é por acaso,  quando vem alguém de visita a nossa casa, o deixamos na sala e vamos nos ocupar de nossas coisas?

É exatamente isso o que fazemos em nosso apostolado, quando nos enchemos de atividades e nos descuidamos na oração diante do Senhor, que nos espera no Sacrário, preso porque nos "amou até o extremo" e resulta que, por quem se fez o mundo e tudo o que nele habita (nós inclusive)  encontra-se ali, oculto aos olhos, mas incrivelmente luminoso e poderoso para saciar todas nossas necessidades.

Está Cristo presente na Eucaristia?

São vários os caminhos pelos quais podemos nos aproximar do Senhor Jesus e assim viver uma existência realmente cristã, quer dizer, segundo a medida do próprio Cristo, de tal maneira que seja Ele mesmo quem vive em nós (ver Gl 2,20). Uma vez ascendido aos céus o Senhor nos deixou seu Espírito.

Por sua promessa é segura sua presença até o fim do mundo (ver Mt 28, 20). Jesus Cristo se faz realmente presente em sua Igreja não somente através da Sagrada Escritura, mas também, e de maneira mais excelsa, na Eucaristia.

O que quer dizer Jesus com "vinde a mim"?

Ele mesmo nos revela o mistério mais adiante: "Eu sou o pão da vida. O que vem a mim, não sentirá fome, o que crê em mim nunca terá sede" (Jo 6,35). Jesus nos convida a alimentar-nos d'Ele. É na Eucaristia onde nos alimentamos do Pão da Vida que é o próprio Senhor Jesus.

Não está Cristo falando de forma simbólica?

Cristo, argumenta-se, poderia estar falando simbolicamente. Ele disse: "Eu sou a videira" e Ele não é uma videira; "Eu sou a porta" e Cristo não é uma porta.

Mas o contexto no qual o Senhor Jesus afirma que Ele é o pão da vida não é simbólico ou alegórico, mas doutrinal. É um diálogo com perguntas e respostas como Jesus costuma fazer ao expor uma doutrina.

Às perguntas e objeções que lhe são feitas pelos judeus no Capítulo 6 de São João, Jesus Cristo responde reafirmando o sentido imediato de suas palavras. Quanto mais rejeição e oposição encontra, mais Cristo insiste no sentido único das palavras: "Minha carne é verdadeiramente uma comida e meu sangue é verdadeiramente uma bebida" (v.55).

Isto faz com que os discípulos o abandonem (v.66). E Jesus Cristo não tenta retê-los tratando de explicar-lhes que o que acaba de dizer-lhes é tão somente uma parábola. Pelo contrário, interroga a seus próprios apóstolos: "Não quereis também vós partir?". E Pedro responde: "Senhor, a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna." (v.67-68).

Os Apóstolos entenderam o sentido imediato das palavras de Jesus na última ceia. "Tomou o pão...e disse: "Tomai e comei, este é o meu corpo". (Lc 22,19). E eles ao invés de dizer-lhe: "explica-nos esta parábola, "tomaram e comeram, quer dizer, aceitaram o sentido imediato das palavras. Jesus não disse "Tomai e comei, isto é como se fosse meu corpo... é um símbolo de meu sangue".

Alguém poderia objetar que as palavras de Jesus "fazei isto em memória de mim" não indicam mais que esse gesto deveria ser feito no futuro como uma simples recordação, um fazer memória com qualquer um de nós pode recordar algum fato de seu passado e, deste modo, "trazer ao presente". Entretanto não é assim, porque memória, anamnese ou memorial, no sentido empregado na Sagrada Escritura, não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus realizou em favor dos homens. Na celebração litúrgica, estes acontecimentos se fazem, de certa maneira, presentes e atuais.

Assim, pois, quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de Cristo e esta se faz presente: o sacrifício que Cristo ofereceu de uma vez para sempre na cruz permanece sempre atual (ver Hb 7,25-27). Por isso a Eucaristia é um sacrifício (ver Catecismo da Igreja Católica n. 1363-1365).

São Paulo expõe a fé da Igreja no mesmo sentido: "O cálice de benção que abençoamos não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo?" (1Cor 10,16). A comunidade cristã primitiva, os próprios testemunhas da última ceia , quer dizer, os Apóstolos, não teriam permitido que Paulo transmitisse uma interpretação falsa desse acontecimento.

Os primeiros cristãos acusam os docetas (aqueles que afirmavam que o corpo de Cristo não era mais que uma aparência) de não crer na presença de Cristo na Eucaristia: "Se abstêm da Eucaristia, porque não confessam que é a carne de nosso salvador". Santo Inácio de Antioquia (Esmir VII).

Finalmente, se fosse simbólico quando Jesus afirma: "O que come minha carne e bebe o meu sangue..." então também seria simbólico quando acrescenta: "...tem vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,54).

Por acaso a ressurreição é simbólica? Por acaso a vida eterna é simbólica?
Tudo, portanto, favorece a interpretação literal ou imediata e não simbólica do discurso. Não é correto, pois, afirmar que a Escritura deve ser interpretada literalmente e, por sua vez, fazer uma arbitrária e brusca exceção nesta passagem.

Se a missa rememora o sacrifício de Jesus, Cristo volta a padecer o Calvário em cada Missa?
A carta aos Hebreus diz: "Mas Ele possui um sacerdócio perpétuo, porque permanece para sempre...Assim é o sacerdote que nos convinha: santo inocente...que não tem necessidade de oferecer sacrifícios cada dia...Nós somos santificados, mediante uma só oblação pelos pecados." (Hb 7, 26-28 e 10, 14-18).

A Igreja ensina que a Missa é um sacrifício, mas não como acontecimento histórico e visível, mas como sacramento e, portanto, é incruento, quer dizer, sem dor nem derramamento de sangue (ver Catecismo da Igreja Católica n. 1367).

Portanto, na Missa Jesus Cristo não sofre uma "nova agonia", mas que é a oblação amorosa do Filho ao Pai, "pelo qual Deus é perfeitamente glorificado e os homens são santificados" (CVII. Sacrosanctum Concilium n. 7).

O sacrifício da Missa não acrescenta nada ao Sacrifício da Cruz nem o repete, mas o "representa", no sentido de que "o faz presente" sacramentalmente em nossos altares, o mesmo e único sacrifício do Calvário (ver Catecismo da Igreja Católica n. 1366; Paulo VI, Credo do Povo de Deus n. 24).

O texto de Hebreus 7,27 não diz que o sacrifício de Cristo o realizou "de uma só vez e já se acabou", mas "de uma vez para sempre". Isto quer dizer que o único sacrifício de Cristo permanece para sempre (ver Catecismo da Igreja Católica n. 1364). Por isso diz o Concílio: "Nosso Salvador, na última ceia, ...instituiu o sacrifício eucarístico de seu corpo e sangue, com o qual ia perpetuar pelos séculos, até a sua volta, o sacrifício da cruz" (ver Concílio Vaticano II, Sacrosanctum Concilium n.47). Portanto, o sacrifício da Missa não é uma repetição mas uma re-apresentação e renovação do único e perfeito sacrifício da cruz pelo qual fomos reconciliados.
Frutos da Eucaristia

Ao receber a Eucaristia, ficamos intimamente aderidos a Cristo Jesus, que nos transmite sua graça.

A comunhão nos aparta do pecado, é este o grande mistério da redenção, pois seu Corpo e seu Sangue são derramados pelo perdão dos pecados.

A Eucaristia fortalece a caridade, que na vida cotidiana tende a debilitar-se; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais.

A Eucaristia nos preserva de futuros pecados mortais, pois quanto mais participamos da vida de Cristo e mais progredimos em sua amizade, tanto mais difícil será romper noso vínculo de amor com ele.

A Eucaristia é o Sacramento da unidade, pois quem recebe o Corpo de Cristo se une entre si em um só corpo: A Igreja. A comunhão renova, fortifica, aprofunda esta incorporação com a Igreja realizada já no Batismo.

A Eucaristia nos compromete a favor dos pobres; poi o receber o Corpo e o Sangue de Cristo que são a Caridade mesma no torna caritativos.
Porque a Eucaristia é um sacrifício?

A Eucaristia é, acima de tudo, um sacrifício: sacrifício da Redenção e ao mesmo tempo sacrifício da Nova Aliança. O homem e omundo são restituídos a Deus por meio da novidade pascal da Redenção. Esta restituição não pode faltar: é fundamento da "aliança nova e eterna" de Deus com o homem e do homem com Deus. Se chegasse a faltar, seria preciso rever seja a excelência do sacrifício da Redenção que foi perfeito e definitivo, ou o valor sacrificial da Santa Missa. Portanto a Eucaristia, sendo verdadeiro sacrifício, obra essa restituição de Deus.

Neste sentido, o celebrante, enquanto ministro do sacrifício, é o autêntico sacerdote, que realiza –em virtude do poder específico da sagrada ordem- o verdadeiro ato sacrificial que leva de novamente os homens a Deus. Ao contrário, todos aqueles que participam da  Eucaristia,  sacrificam-se como ele, oferecem com ele, em virtude do sacerdócio comum, seus próprios sacrifícios espirituais, representados pelo pão e o vinho, desde o momento de sua apresentação no altar.

Efetivamente, este ato litúrgico solenizado por quase todas as liturgias, "tem seu valor e seu significado espiritual". O pão e o vinho se convertem em certo sentido em símbolo de tudo o que leva a assembléia eucarística, por si mesma, em oferenda a Deus e que oferece em espírito. É importante que este primeiro momento da liturgia  eucarística, em sentido estrito, encontra sua expressão no comportamento dos participantes. A isto corresponde a chamada procissão da oferendas, prevista pela recente reforma litúrgica e acompanhada, segundo a antiga tradição, por um salmo ou  cântico.

Todos os que participam com fé da  Eucaristía se dão conta de que ela é  Sacrificium", isto é, uma "Oferenda consagrada". Com efeito, o pão e o vinho, apresentados no altar e acompanhados pela devoção e pelos sacrifícios espirituais dos participantes, são finalmente consagrados, para que se convertam verdadeira, real e substancialmente no Corpo entregado e no Sangue derramado de Cristo mesmo. Assim, em virtude da consagração, as espécie de pão e vinho, "re-presentam", de modo sacramental e incruento, o Sacrifício propiciatório oferecido por Ele na cruz ao Pai para a salvação do mundo.

Porque a Eucaristia é um Sacramento?

A recepção de Jesus Cristo sacramentado sob as espécies de pão e vinho na sagrada Comunhão significa e verifica o alimento espiritual da alma. E assim, enquanto que nela se dá a graça invisível sob espécies visíveis, guarda razão de sacramento. Jesus ao instituir a Eucaristia lhe confere intrinsecamente o valor sacramental pois através dela Ele nos transmite sua graça, sua presença viva. Por isso, a Eucaristia é o mais importante dos sacramentos, de onde saem e para onde se dirigem todos os demais, centro da vida litúrgica, expressão e alimento da comunhão cristã.

Sacramento de Unidade. Ao nos referirmos à Eucaristia como Comunhão, estamos proclamando nossa união entre todos os cristãos e nossa adesão à Igreja com Jesus. Por isso, a Eucaristia é um sacramento de unidade da Igreja, e sua celebração só é possível onde há uma comunidade de fiéis.

Sacramento do amor fraterno. Na mesma noite em que Jesus instituiu a Eucaristia, instituiu o mandamento do amor. Portanto, a Eucaristia e o amor aos demais têm que andar sempre juntos. Jesus institui a Eucaristia como prova de seu imenso amor por nós e pede aos que vamos participar dela,  que nos amemos como Ele nos amou. E, neste sentido, a Eucaristia deve estar necessariametne antecedido pelo Sacramento da Reconciliação pois o receber o "alimento de vida eterna" exige uma reconciliação constante com os irmãos e com Deus Pai.

O mistério eucarístico, desgarrado de sua própria natureza sacrificial e sacramental, deixa simplesmente de ser tal. Não admite nenhuma imitação "profana", que se converteria muito facilmente (se nao até mesmo como norma) em uma profanação. Isto deve ser sempre lembrado, e principalmente em nosso tempo em que observamos uma tendência a apagar a distinção entre "sacrum" e "profanum", dada a difundida tendência geral (ao menos em alguns lugares) à dessacralização de tudo.

Em tal realidade a Igreja tem o dever particular de assegurar e corroborar o "sacrum" da Eucaristia. Em nossa sociedade pluralista, e às vezes também deliberadamente secularizada, a fé viva da comunidade cristã -fé consciente inclusive dos próprios  direitos a respeito de todos aqueles que não compartilham a mesma fé- garante a este "sacrum" o direito de cidadania. O dever de respeitar a fé de cada um é ao mesmo tempo co-relativa ao direito natural e civil da liberdade de consciência e de religião.

Os ministros da Eucaristia devem, portanto, principalmente em nossos dias, ser iluminados pela plenitude desta fé viva, e à luz dela devem compreender e cumprir tudo o que faz parte de seu ministério sacerdotal, por vontade de Cristo e de sua Igreja.


A Santa Missa

Jesus quis deixar para a Igreja um sacramento que perpetuasse o sacrifício de sua morte na cruz. Por isso, antes de começar sua paixão, reunido com seus apóstolos na última ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia, convertendo pão e vinho em seu próprio corpo vivo, e o deu de comer, fez partícipes de seu sacerdócio aos apóstolos e mandou-lhes que fizessem o mesmo em sua memória.

Assim a Santa Missa é a renovação do sacrifício reconciliador do Senhor Jesus. Além de ser uma obrigação grave assistir à Santa Missa aos domingos e feriados religiosos de preceito -a menos que esteja impedido por uma causa grave-, é também um ato de amor que deve brotar naturalmente de cada cristão, como resposta agradecida frente ao imenso dom que significa que Deus se faça presente na Eucaristia.

O que é a Eucaristia?

É o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo sob as espécies de pão e vinho. Por meio da consagração, o sacerdote converte realmente no corpo e sangue de Cristo o pão e vinho oferecido no altar.

O que é a Santa Missa?

É a renovação sacramental do sacrifício da cruz.

A Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz?

Sim, a Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, mas sem derramamento de sangue, pois agora Jesus Cristo encontra-se em estado glorioso.

Quem pode celebrar a Santa Missa?

Somente os sacerdotes podem celebrar a Santa Missa, pois somente eles podem atuar personificando a Cristo, cabeça da Igreja.

Quais são os fins pelos quais se oferece a Santa Missa?

Os fins pelos quais se oferece a Santa Missa são quatro: adorar a Deus, agradecer por seu benefícios, pedir-lhe dons e graças, e para a satisfação por nossos pecados.

A Santa Comunhão

A Eucaristia é também banquete sagrado, no qual recebemos a Jesus Cristo como alimento de nossas almas.

A Comunhão é receber a Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia; de maneira que, ao comungar, entra em nós mesmos Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,com seu corpo, sangue, alma e divindade.

A Eucaristia é a fonte e cume da vida a Igreja, e também de nossa vida em Deus. A Igreja manda comunga pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça; recomenda vivamente a comunhão freqüente e, se possível, sempre que se assista a Santa Missa, para que a participação do sacrifício de Jesus seja completa.

É muito importante receber a Primeira Comunhão quando se chega ao uso da razão, com a devida preparação.

O que é a Santa Comunhão?

A Sagrada Comunhão é receber Jesus Cristo presente na Eucaristia.

De que modo Jesus Cristo está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está na Eucaristia verdadeira, real e substancialmente presente, inteiro, vivo e glorioso, com seu corpo, sangue, alma e divindade, em cada uma das espécies e em qualquer parte delas.

A Hóstia consagrada é uma "coisa"?

Não, a Hóstia consagrada não é uma "coisa", embora o pareça; é uma Pessoa Divina, é Jesus vivo e verdadeiro.

Quem pode comungar?

Pode comungar quem estiver em graça de Deus, guardar o jejum eucarístico e saber quem vai receber.

Em que consiste o jejum eucarístico?

Consiste em abster-se de tomar qualquer alimento ou bebida, pelo menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus assistentes podem comungar mesmo que tenham tomado algo na hora imediatamente anterior.

Quando se recebe a primeira comunhão?

A primeira comunhão pode ser recebida quando se começa a ter uso da razão, o que se supõe a partir dos sete anos; tendo recebido previamente a preparação oportuna e o sacramento da penitência.

Que pecado comete quem comunga em pecado mortal?

Quem comunga em pecado mortal comete um grave pecado chamado sacrilégio.

O que deve fazer quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal?

Quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal não pode receber a Comunhão sem recorrer antes ao sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.

Podem comungar os divorciados que voltaram a casar?

Os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, em uma carta a todos os bispos do mundo datada de 14 de outubro de 1994 diz :

"A crença errônea que tem uma pessoa divorciada e novamente casada, de poder receber a Eucaristia normalmente, presume que a consciência pessoal é levada em conta na análise final, de que, baseado em suas próprias convicções existiu ou não existiu um matrimônio anterior e o valor de uma nova união. Esta posição é inaceitável. O matrimônio, de fato, porque é a imagem da relação de Cristo e sua Igreja assim como um fator importante na vida da sociedade civil, é basicamente uma realidade pública."

Com este documento a Santa Sede afirma a contínua teologia e disciplina da Igreja Católica, de que aqueles que se divorciaram e voltaram a casar sem um Decreto de Nulidade, para o primeiro matrimônio (indistintamente se foi realizado dentro ou fora da Igreja), se encontra em uma relação de adultério, que não lhe permite arrender-se honestamente, para receber a absolvição de seus pecados e receber a Santa Comunhão. Até que se resolva a irregularidade matrimonial pelo Tribunal dos Processos Matrimoniais, ou outros procedimentos que se aplicam aos matrimônios dos não batizados, não podem aproximar-se aos Sacramentos da Penitênica nem à Eucaristia-.

Como menciona o Papa João Paulo II no documento da Reconciliação e a Eucaristia, a Igreja deseja que estes casais participem da vida da Igreja até onde lhes forem possível (e esta participação na Missa, adoração Eucarística, devoções eoutros serão de grande ajuda espiritual para eles) enquanto trabalham para conseguir a completa participação sacramental.

Só poderiam comungar se, evitado o escândalo e recebida a absolvisão sacramental, se comprometam a viver em plena continência, disse a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé.

No discurso do Papa João Paulo II no encerramento do Sínodo celebrado em Roma em outubro de 1980, disse que a Igreja deveria mante a de não admitir à comunhão eucarística ao divorciados que voltaram a casar. A não ser quando não possam se separar, prometam viver em total continência, sempre que não seja motivo de escândalo. Em todo caso, acrescenta o Papa, devem perseverar na oração para conseguir a graça da conversão e da salvação. Entretanto isto não acarreta que não possam batizar a seus filhos. Deve-se estudar cada caso e ver que possibilidades oferecem de educar na fé católica a seus filhos.

Por outro lado as pessoas casadas só no civil e divorciadas podem comungar. O divórcio civil não é um obstáculo para receber a comunhão. Por ser um ato civil, tudo o que faz, é conseguir um acordo sobre o resultados civis e legais do matrimônio (distribuição das propriedades, custódia dos filhos, etc).

Fonte: http://www.acidigital.com/catecismo/eucaristia.htm

A caminho do Sínodo sobre a Família


Image: Mosaico da Capela Redemptoris Mater, Palácio Apostólico, Cidade do Vaticano.
 Image: Mosaico da Capela Redemptoris Mater, Palácio Apostólico, Cidade do Vaticano.
Mosaico da Capela Redemptoris Mater, Palácio Apostólico, Cidade do Vaticano.


A caminho do Sínodo sobre a Família
Cardeal Odilo Pedro Scherer - Arcebispo de São Paulo (SP)

A família continua dando o que falar. Há quem mostra seus problemas para, talvez, passar a ideia de que ela é uma instituição falida, que seria melhor abandonar; há quem faz novela sobre a família para passar a ideia de que tudo mudou e que há muitos modelos de família, todos com igual direito ao reconhecimento da sociedade; nestes tempos de exacerbação da individualidade e da subjetividade, também a realidade família dependeria da criatividade de cada um e já não existiria mais um referencial comum de família, válido para todos...

Não há dúvida de que a família enfrenta hoje uma crise cultural profunda, como bem observa o papa Francisco na Evangelii Gaudium (nº 66), que não deixa intactas nem mesmo a identidade e a missão fundamental da família. E esse estado de ânimo tomou conta de setores da própria Igreja e de cristãos, que já não sentem mais segurança sobre o que afirmar a respeito da família e sua missão, apesar dos ensinamentos claros do Magistério da Igreja.

Mas a mesma Igreja não se desencoraja diante das dificuldades e crises enfrentadas pela família e continua a interrogar-se sobre qual é o desígnio divino sobre a família e sobre como ajudá-la a conhecer melhor a vontade de Deus e a corresponder com a vocação da família. Afinal, na sua fé, baseada na Palavra de Deus, a Igreja tem a convicção de que a família não é produto apenas de projetos humanos, mas faz parte de um plano amoroso de Deus em relação ao homem e ao mundo.

Foi com este objetivo que o papa Francisco anunciou a realização a assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos de outubro de 2014, para tratar das situações atuais da família que interpelam a Igreja e desafiam a evangelização. Para preparar esse Sínodo extraordinário, já foi feita uma consulta ampla, através das Conferências Episcopais de todo o mundo, para ter uma visão sobre a situação da família nos mais diversos cantos do mundo e sobre as questões mais desafiadoras para a missão da Igreja.

A Secretaria geral do Sínodo dos Bispos recebeu uma imensidade de respostas e está trabalhando na preparação do instrumento de trabalho para o Sínodo de outubro. O levantamento procurou ser muito realista, não se furtando nem mesmo às questões mais espinhosas vividas pelas famílias.

Com o mesmo objetivo, o papa Francisco já quis ouvir os membros do Colégio Cardinalício, reunidos com ele nos dias 20 e 21 de fevereiro passado. Cerca de 150 cardeais refletiram sobre o “Evangelho da família”: o que Deus quis da família “desde o princípio”, ao criar o homem e a mulher um para o outro? Como o pecado atingiu a realidade e a vida da família? Como o plano de redenção, que Deus realizou em Jesus Cristo em favor da humanidade, envolve também a família? Qual é o lugar da família no conjunto da vida e da missão da Igreja?

Foram dois dias fecundos, de reflexões e testemunhos muito enriquecedores sobre as realidades familiares nos diversos continentes e países; deu para perceber que a problemática da família não é a mesma em toda parte e que os problemas são mais acentuados nos países ditos “ocidentais”, onde a crise cultural é mais profunda. Não se deixou de refletir sobre as situações, sempre mais frequentes, dos casais que vivem uma segunda ou terceira união, depois de desfeito o casamento. Há sincero desejo da Igreja de ajudar esses casais a viverem na Igreja e a perseverarem na fé, mesmo quando não lhes é possível receberem a santa comunhão. As questões a enfrentar, porém, são complexas e não se devem esperar respostas simplistas.

O papa Francisco convidou a Igreja a viver o “caminho sinodal” dos próximos dois anos com interesse, confiança e muita oração, para discernir com serenidade o que Deus está pedindo à sua Igreja neste momento de sua história.

Papa Francisco nos convida a rezar à Sagrada Família para o próximo Sínodo dos Bispos sobre a família:

ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a Vós, com confiança, nos dirigimos.

Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias, experiência
de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado
depressa conheça consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
que o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar, em todos, a consciência
do carácter sagrado e inviolável da família,
a sua beleza no projeto de Deus.

Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.

Fontes: http://www.cnbb.org.br/outros/cardeal-odilo-pedro-scherer/13775-a-caminho-do-sinodo-sobre-a-familia
www.facebook.com/news.va

terça-feira, 24 de junho de 2014

Hoje a Igreja Católica celebra o nascimento de São João Batista


Hoje, 24 de junho, o calendário litúrgico da Igreja Católica recorda o nascimento de São João o Batista, filho do sacerdote judeu Zacarias e de Santa Isabel, a prima da Virgem Maria que vivia em Ein Karem (Jerusalém) onde o santo nasceu os seis meses antes de Jesus.

São João o Batista, é o único santo, junto com a Virgem Maria, cuja data de nascimento é celebrada. O anúncio de seu nascimento foi feito por um Anjo enviado por Deus ao seu pai Zacarias, que não podia ter filhos porque Isabel era estéril e pela idade de ambos, como o relata o Evangelho de São Lucas em seu primeiro capítulo.

Durante a Anunciação, ao saber pelo Anjo Gabriel que sua prima estava grávida de seis meses, a Virgem Maria prontamente decidiu viajar até Ein Karem para cuidá-la, e no momento do encontro das duas São João salta de alegria no ventre após a saudação de Maria à sua mãe, Isabel. Deste momento em diante João será o grande anunciador do Messias ao povo de Israel. O nome do santo foi encarregado a Zacarias, que ficou mudo, por não crer na mensagem que o anjo lhe portava.

O Batista foi quem anunciou a vinda do Senhor, o Salvador, pregava sem cessar exortando ao arrependimento dos pecados, à conversão e batizava no rio Jordão. Ele mesmo assinalava que batizava com água para conduzir à penitência; mas o que viria depois batizaria com o Espírito Santo. E ele, João dizia ainda “eu não sou digno nem sequer de soltar a correia de suas sandálias”. A frase “Eis o Cordeiro de Deus”, saiu da boca de João para entrar no Evangelho e na liturgia da Igreja para sempre.

O Papa Francisco assinalava em 2013 na celebração desta festa que João era aquele que “nunca se apodera da Palavra”, João “é o que aponta, que assinala”. O “sentido da vida do João é indicar a outro”.

“Peçamos a graça de imitar a João, sem ideias próprias, sem um Evangelho tomado como propriedade, mas sermos somente uma Igreja-voz que anuncia a Palavra, e até o martírio”.

Fonte: AciDigital

BATISMO - COMO ACOLHER PAIS NÃO CASADOS OU AFASTADOS DA IGREJA?

Foto: BATISMO - COMO ACOLHER PAIS NÃO CASADOS OU AFASTADOS DA IGREJA?

Desde os tempos mais antigos, o Batismo  é administrado às crianças, pois é uma graça e um dom de Deus que não supõe méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade. #Catecismo, 1282
________________________

Como acolher pais não casados ou afastados da Igreja que pedem o Batismo para sua filha? Esta é uma das problemáticas que serão abordadas no sínodo dos bispos sobre a família.
 
A paróquia Bom Sucesso, de Madri, foi o cenário da seguinte história:
 
“É que nunca haviam me tratado tão bem assim, com tanto carinho...” A mulher chorava. Chorava muito. Mas sorria também, atrás dos seus óculos coloridos. Até seu companheiro, que ainda não é seu marido, mas sim pai da criança, pensa agora que “a Igreja não é o que parecia ser”.
 
A menina tem 3 anos. Depois de um longo tempo afastada dos sacramentos, afastada da Igreja, a mãe foi até uma paróquia que lhe haviam indicado e que não estava muito longe da sua casa.
 
Havia algo nela que lhe indicava o caminho correto: sua filha frequenta um colégio católico. As freiras não haviam influenciado diretamente no Batismo da menina, mas sim sutilmente. E sua avó levava três anos tentando com menos sutileza... O Espírito Santo sabe o que faz.
 
No dia em que nos conhecemos, na primeira entrevista de catequese, a atitude de Elena era reservada, expectante, um pouco defensiva. Ela chegou solicitando uma data para o Batismo e acabou encontrando algumas condições: sessões de catequese e revisão da cerimônia com o celebrante. Ou seja, não seria algo imediato.
 
Essa primeira sessão complicou um pouco mais as coisas, pois, dada a situação dos pais (não casados, afastados da Igreja), era preciso trabalhar um pouco mais. E pedir que o pai também participasse da catequese. E revisar quem seriam os padrinhos. Mas houve algo muito bom: eles haviam se sentido rejeitados em outros lugares e aqui nós os acolhemos.
 
Porém, uma coisa é acolher e outra, dar a razão. Na segunda sessão, o casal expressou toda a sua agressividade e raiva contra todos: padres, Igreja, sociedade... Todos os tópicos possíveis e imagináveis vieram à tona na conversa.
 
Mas eles não encontraram respostas igualmente agressivas, e sim refutação ou alternativa, uma a uma, para cada argumento. Respeito e carinho. A Igreja é mãe e, como tal, ama e acolhe. A Igreja é mãe porque é esposa. Duas coisas que continuam ressoando na cabeça de Elena.
 
Na terceira sessão, já pudemos abordar a catequese pré-batismal propriamente dita (para os pais, claro). O que mais os desconcertou, por assim dizer, foi compreender que iriam conviver com uma santa durante alguns anos.
 
A pequena Lola é incapaz de fazer o mal, e estaria em graça de Deus quando recebesse o Batismo: ou seja, seria santa. O que se faz e como se convive com um santo?
 
A educação da menina como cristã não era somente tarefa do colégio. Os pais vivem uma situação particular, mas devem dar exemplo, estar dispostos a conversar e abordar os temas do dia a dia como cristãos; devem saber reconhecer e valorizar o compromisso dos seus filhos.
 
Os pais e padrinhos são os responsáveis por que a fé da menina cresça depois do Batismo. Esta é a única maneira de evitar que a Primeira Comunhão se torne uma celebração pagã, apenas com lista de presentes e festa.
 
Ainda chorando, com seu companheiro ao lado – calado, em paz; ainda agradecendo, ela pediu conselho para regularizar sua situação matrimonial. Esta é outra tarefa que exige trabalho, porque o matrimônio não é uma pena para nenhum tipo de delito.
 
Estão no bom caminho. E a Igreja, esposa e mãe, cuida deles, os ama e os ajuda. Como a qualquer um dos seus filhos.

(Artigo de Jaime Nogueira, publicado originalmente por Alfa y Omega)
Fonte: Aleteia

Desde os tempos mais antigos, o Batismo é administrado às crianças, pois é uma graça e um dom de Deus que não supõe méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade. #Catecismo, 1282
________________________

Como acolher pais não casados ou afastados da Igreja que pedem o Batismo para sua filha? Esta é uma das problemáticas que serão abordadas no sínodo dos bispos sobre a família.

A paróquia Bom Sucesso, de Madri, foi o cenário da seguinte história:

“É que nunca haviam me tratado tão bem assim, com tanto carinho...” A mulher chorava. Chorava muito. Mas sorria também, atrás dos seus óculos coloridos. Até seu companheiro, que ainda não é seu marido, mas sim pai da criança, pensa agora que “a Igreja não é o que parecia ser”.

A menina tem 3 anos. Depois de um longo tempo afastada dos sacramentos, afastada da Igreja, a mãe foi até uma paróquia que lhe haviam indicado e que não estava muito longe da sua casa.

Havia algo nela que lhe indicava o caminho correto: sua filha frequenta um colégio católico. As freiras não haviam influenciado diretamente no Batismo da menina, mas sim sutilmente. E sua avó levava três anos tentando com menos sutileza... O Espírito Santo sabe o que faz.

No dia em que nos conhecemos, na primeira entrevista de catequese, a atitude de Elena era reservada, expectante, um pouco defensiva. Ela chegou solicitando uma data para o Batismo e acabou encontrando algumas condições: sessões de catequese e revisão da cerimônia com o celebrante. Ou seja, não seria algo imediato.

Essa primeira sessão complicou um pouco mais as coisas, pois, dada a situação dos pais (não casados, afastados da Igreja), era preciso trabalhar um pouco mais. E pedir que o pai também participasse da catequese. E revisar quem seriam os padrinhos. Mas houve algo muito bom: eles haviam se sentido rejeitados em outros lugares e aqui nós os acolhemos.

Porém, uma coisa é acolher e outra, dar a razão. Na segunda sessão, o casal expressou toda a sua agressividade e raiva contra todos: padres, Igreja, sociedade... Todos os tópicos possíveis e imagináveis vieram à tona na conversa.

Mas eles não encontraram respostas igualmente agressivas, e sim refutação ou alternativa, uma a uma, para cada argumento. Respeito e carinho. A Igreja é mãe e, como tal, ama e acolhe. A Igreja é mãe porque é esposa. Duas coisas que continuam ressoando na cabeça de Elena.

Na terceira sessão, já pudemos abordar a catequese pré-batismal propriamente dita (para os pais, claro). O que mais os desconcertou, por assim dizer, foi compreender que iriam conviver com uma santa durante alguns anos.

A pequena Lola é incapaz de fazer o mal, e estaria em graça de Deus quando recebesse o Batismo: ou seja, seria santa. O que se faz e como se convive com um santo?

A educação da menina como cristã não era somente tarefa do colégio. Os pais vivem uma situação particular, mas devem dar exemplo, estar dispostos a conversar e abordar os temas do dia a dia como cristãos; devem saber reconhecer e valorizar o compromisso dos seus filhos.

Os pais e padrinhos são os responsáveis por que a fé da menina cresça depois do Batismo. Esta é a única maneira de evitar que a Primeira Comunhão se torne uma celebração pagã, apenas com lista de presentes e festa.

Ainda chorando, com seu companheiro ao lado – calado, em paz; ainda agradecendo, ela pediu conselho para regularizar sua situação matrimonial. Esta é outra tarefa que exige trabalho, porque o matrimônio não é uma pena para nenhum tipo de delito.

Estão no bom caminho. E a Igreja, esposa e mãe, cuida deles, os ama e os ajuda. Como a qualquer um dos seus filhos.

(Artigo de Jaime Nogueira, publicado originalmente por Alfa y Omega)
Fonte: Aleteia

A Trindade Santa


Celebramos a festa da Santíssima Trindade, Essa festa não um convite para decifrar o “mistério”, que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”, mas uma oportunidade para contemplar nosso Deus, e purificar o nosso coração das falsas ideias de Deus.

O Deus cristão não é solitário, é amor, é família, é comunidade e criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Não é fácil falar de Deus… pela sua grandeza, pela nossa pequenez e pela ideia que nos passaram na infância, de que esse “Mistério” é uma coisa difícil que não podemos entender.

Esse mistério é tão sublime que nunca poderemos compreender em plenitude, mas podemos e devemos crescer no seu conhecimento…

A própria Bíblia é uma contínua e progressiva revelação de Deus. E esse mistério só foi revelado pelo próprio Cristo.

A 1ª leitura mostra um Deus compassivo e misericordioso. (Ex. 34,4b-6;8-9). Deus se revela no “monte” escondido na “nuvem”. Deus é um Pai que cuida com ternura de seus filhos, entende seus erros e os ama em qualquer circunstância, também quando pecam…

Moisés intercede pelo povo, que se afastara de Deus e da Aliança. “Deus misericordioso e clemente, paciente e rico em bondade e fiel… Perdoa os nossos pecados… Caminha conosco…” E Deus renova a Aliança com Israel.

O Antigo Testamento não tinha conhecimento do Mistério da Trindade. O mais importante nessa etapa da revelação era a UNICIDADE e ESPIRITUALIDADE de Deus, assim como seus a tributos de ONIPOTÊNCIA e MISERICÓRDIA, como nos mostra o texto de hoje.

A 2ª leitura mostra um Deus próximo, “conosco”. Paulo saúda os primeiros cristãos com uma fórmula trinitária, que repetimos ainda hoje no início das missas: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”.  (2Cor. 13,11-13) Essa saudação atribui a cada pessoa da Trindade um dom ou uma função, embora toda ação salvadora seja comum na Santíssima Trindade:

- O PAI é aquele que tomou a iniciativa de salvar os homens, destinando-os a uma felicidade eterna, na sua família;

- O FILHO é aquele que realizou essa obra de salvação, com a sua vinda ao mundo e a sua fidelidade até a morte;

- O ESPÍRITO, o Amor que une o Pai com o Filho, é aquele que foi infundido no coração de todos os cristãos no batismo.

O Evangelho mostra um Deus que salva. (Jo 3,16-18) Deus não é um ser solitário e mudo, fechado num eterno silêncio, mas por ser trino é amor e alteridade.

- “Deus amou de tal forma o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito…”

- “Deus não o enviou ao mundo para julgar, mas para salvar”.

- “Quem não crê, já está condenado”.

Segundo João, o juízo será feito agora pelo próprio homem, toda vez que acolhe ou recusa a proposta de salvação que Deus lhe faz.

Por que Deus revelou esse mistério?

Com certeza, não foi para criar um problema na sua compreensão.

Porque nos ama, ele revela os segredos íntimos da vida divina e nos introduz na sua Família.

- Em nós está o Pai, que nos chamou do nada, nos insuflou o sopro da vida, nos deu um nome, nos confiou uma missão.

- Em nós está o Filho, que entregou sua vida por nós.

- Em nós está o Espírito Santo que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus.

E toda essa maravilha veio até nós pelo batismo.

Ter esse tesouro precioso dentro de nós é uma dignidade, que deve provocar em nós três atitudes:

- ADORAÇÃO: como não dar glória, bendizer e agradecer o hóspede divino, que faz de nossa alma um verdadeiro Santuário?

- AMOR: Deus, apesar de sua grandeza, fica conosco como um pai amoroso. Como não corresponder a seu amor?

- IMITAÇÃO: o Amor nos levará à imitação da Santíssima Trindade, dentro do possível de nossa pequenez.

Por que essa festa?

Não é tanto para desenvolver a doutrina da Trindade, mistério central de nossa fé e de nossa vida cristã, mas um momento para relembrar de onde viemos e a comunhão que devemos restaurar em nós, para sermos de fato a sua imagem e semelhança.

Somos chamados a ser reflexos da Santíssima Trindade, sinais de comunhão, de partilha e esperança, num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.

Autor: Padre Antônio Geraldo Dalla Costa

Fonte: http://homiliadominical2.blogspot.com.br/

História da Solenidade de Corpus Christi


No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.

Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.

O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofício para essa ocasião. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.

Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apoia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula “Transiturus” de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boaventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boaventura foi rasgando o seu em pedaços.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.

Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte: AciDigital

Artigo:A missa dominical é um direito de todo batizado


“Aleluia! Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre. Do nascer ao pôr do sol seja louvado o nome do Senhor” (Sl 112, 1-3). O louvor perene visto pelo salmista se realiza na Igreja, na celebração da Eucaristia. “Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito” (Liturgia da Missa, Oração Eucarística III). Assim reza a Igreja na Oração Eucarística, recordando que o mesmo mistério de Cristo, em sua Morte e Ressurreição, torna-se presente e é proclamado, para a vida e a salvação de todos os homens e mulheres, pelos quais o Sangue de Cristo foi derramado. De fato, em qualquer tempo e em toda parte do mundo, a Santa Missa é celebrada e o único Sacrifício Redentor se renova. A fonte aberta do lado de Cristo na Cruz nunca se fechou!

Desde os primeiros tempos da vida da Igreja, os cristãos se reúnem para celebrar o Mistério Pascal de Cristo, na Eucaristia. Os Atos dos Apóstolos já testemunharam, nos sumários a respeito da vida cristã primitiva, a fidelidade na “Fração do Pão”, o primeiro nome da Missa (Cf. At 2, 42-47). Outros textos do Novo Testamento (Cf. At 20, 7-12; I Cor 11, 17-34) se referem à Eucaristia celebrada. Até hoje e enquanto esperamos a vinda do Senhor, o mesmo mistério é celebrado na Igreja.

Escritores dos primeiros séculos relatam a prática dos cristãos. São Justino assim descreve de forma magnífica: “No dia chamado do Sol, isto é, domingo, todos aqueles que moram nas cidades e nos campos se reúnem no mesmo lugar e então são lidas as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, enquanto o tempo o permite. Depois que o leitor termina, aquele que preside à assembleia toma a palavra, admoestando e exortando a colocar em prática estes bons exemplos. Em seguida, todos juntos nos levantamos e elevamos preces aos céus. Terminadas as orações, nós nos abraçamos com um ósculo recíproco. Em seguida, são levados àquele que preside os irmãos um pão e uma taça de vinho com água. Ele os recebe e louva e glorifica o Pai de todos, em nome do Filho e do Espírito Santo; depois pronuncia uma longa ação de graças porque fomos tornados dignos desses dons. Terminadas as orações e o agradecimento eucarístico, o povo aclama Amém! Depois, aqueles que chamamos diáconos distribuem a cada um dos presentes o pão e o vinho com água eucaristizados e os levam aos ausentes” (Justino, cerca do ano 155, Apologia I, 67. 65). Suscita uma grande alegria saber que a prática da celebração eucarística já se configurava assim nos primeiros tempos! De fato, nós não inventamos a Missa. Ela é tesouro da Igreja!

O dia mais expressivo para a participação na Santa Missa é o Domingo, Páscoa Semanal dos cristãos. Trata-se de um direito de todos os batizados a Missa Dominical, antes de ser um dever. Torna-se, sim, um compromisso de honra ir à missa no domingo, acolher a Palavra de Deus proclamada e unir a própria vida à Morte e Ressurreição de Cristo, comungando seu Corpo e seu Sangue. Aliás, o Domingo, na frente do justo repouso que o caracteriza, é o dia da Assembleia Eucarística. Não pode o cristão viver sem o Domingo! A mesma Páscoa anual celebrada torna-se Páscoa semanal no dia ao Senhor e pode ser Páscoa diária, todas as vezes que comemos deste Pão e bebemos deste vinho, anunciando a Morte do Senhor e proclamando a sua Ressurreição.

Como participar da Missa, que é o coração da vida da Igreja? Priorizar no dia de Domingo a Missa, de preferência em sua própria Comunidade Paroquial. Vale ainda sugerir que se revalorize o costume de participar como família, pais e filhos juntos. A devida disposição interior para participar da Missa é alcançada com um outro Sacramento, a Penitência ou Reconciliação. A confissão frequente abre o coração para o acolhimento da graça da Eucaristia. Para que “nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso” (Liturgia da Missa), haja em nós aquelas atitudes propostas pelo profeta Isaías ao povo eleito: buscar o Senhor cada dia, através da prática da justiça, da observância da Lei, do jejum, da honestidade, do empenho pela fraternidade, pela mortificação dos costumes perversos, pela prática diária da caridade fraterna, mediante o acolhimento dos pobres, dos órfãos, das viúvas, dos peregrinos (Cf. Is 58, 1-9). Outra proposta para a Missa Dominical é prepará-la com antecedência, especialmente com a leitura dos textos da Escritura que são proclamados. Nas várias edições da Bíblia Sagrada se encontra a lista das leituras para as Missas.

A Igreja ensina (Cf. Constituição Sacrosanctum Concilium 10-14) que a participação na Santa Missa deve ser ativa, pois envolve a pessoa inteira, interna e externamente: espírito, mente, sentidos, gestos, palavras, liberdade, criatividade, silêncio. Há de ser uma participação consciente, buscando o conhecimento do mistério de Cristo, com a mente, para poder se identificar com ele com o coração. Nossa participação na Eucaristia é chamada a ainda a ser plena, completa, pelo acolhimento da fé, com verdadeira experiência de plenitude da presença de Deus, um culto em espírito e em verdade. Desejamos ainda os frutos da participação na Eucaristia, que tem por finalidade a glorificação de Deus e a santificação da humanidade em Cristo. A participação frutuosa acontece quando são alcançadas essas dimensões. Na Santa Missa, cada pessoa faça aquilo que lhe cabe, pela missão que lhe foi dada, valorize os serviços das outras pessoas, envolva-se no mistério celebrado, para que se multipliquem depois os frutos de sua participação ativa e verdadeira.

Tudo conduza assim cada fiel à Comunhão Eucarística, que há de ser sempre o Pão Vivo para a vida cristã neste mundo. Quem comunga pelo menos aos Domingos, alimenta-se para ser comunhão com os outros, reconhecer o valor da vida comunitária na Igreja e ser fermento de comunhão na sociedade.

Como o Mistério é muito grande e seu valor é infinito, prolonga-se no Culto Eucarístico fora da Missa o louvor a Deus e a oração fervorosa. Este é o sentido da presença do Senhor no Tabernáculo de nossas Igrejas. Cada Sacrário seja princípio de um incêndio positivo de amor, cultivado na Visita frequente a Jesus Sacramentado. Enfim, aqui também encontra seu valor a celebração do Triunfo Eucarístico, com a Procissão de Corpus Christi, na Solenidade do Corpo e do Sangue do Senhor, celebrada com alegria pela Igreja nestes dias, com a qual clamamos “graças e louvores sejam dados a todo momento, ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento”. Em toda parte, do nascer ao pôr do sol!

Autor: Dom Alberto Taveira,

Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Fonte: http://portalcatolico.org.br/portal/artigoa-missa-dominical-e-um-direito-de-todo-batizado/

Entrevista do Papa Francisco em canal de televisão europeu foi vista por mais de 2 milhões de pessoas



MADRI – A entrevista que o jornalista Henrique Cymerman realizou ao Papa Francisco –publicada no jornal La Vanguarda-, foi vista no domingo passado por 2.203.000 pessoas através da cadeia de televisão ‘Cuatro’, do grupo italiano Mediaset.

Segundo pesquisas de audiência, durante os 50 minutos que durou a transmissão, a entrevista foi vista por 18.992.000 pessoas, na semana anterior, quando foi ao ar pela primeira vez, foi vista por 19.135.000.

A entrevista foi realizada após a visita do Papa à Terra Santa e o encontro que manteve no Vaticano com o presidente de Israel Shimon Peres e o líder palestino Mahmud Abas. O conteúdo da entrevista foi muito similar ao publicado no jornal espanhol “La Vanguardia” dias antes.

O Papa Francisco sublinhou a esperança que aprecia nos políticos jovens “sejam de centro, esquerda ou direita” -que definiu como uma “nova música”-, e destacou a importância da política para mudar o mundo e contribuir “ao bem comum”.

Entretanto, advertiu que “estamos em um sistema econômico que não é bom”, pois antepõe o amor ao dinheiro ao amor às pessoas. “Está provado que com a comida que sobra poderíamos alimentar às pessoas que tem fome”, assinalou.

Nesse sentido o Papa alertou que “toda economia se move descartando: descarta-se as crianças, descarta-se os idosos… já não servem, não produzem. E agora está de moda descartar os jovens com o desemprego. São 75 milhões na Europa, isto é uma barbaridade, ou seja, descartamos toda uma geração”.

Trechos da entrevista, recolhidos pela agência Europa Press, podem ser lidos abaixo:

MADRI, 13 Jun. 14 / 12:07 pm (ACI/Europa Press).- O Papa Francisco assegurou sentir-se esperançoso com a "nova música" que aprecia nos políticos jovens "sejam de centro, esquerda ou direita", afirmou o Papa em uma recente entrevista ao jornal espanhol ´La Vanguardia´.

"Possivelmente falem dos mesmos problemas, mas com uma nova música, e isso eu gosto, isto me dá esperança porque a política é uma das formas mais elevadas do amor, da caridade", sublinhou em uma entrevista ao 'La Vanguardia' em texto reproduzido pela Europa Press.

O Papa, que também é Bispo de Roma, incidiu na importância da política para mudar o mundo e contribuir "ao bem comum". "Uma pessoa que, podendo fazê-lo, não se envolve na política pelo bem comum, é egoísmo; ou que use a política pelo bem próprio, é corrupção", precisou.

O Santo Padre criticou o atual sistema econômico e o amor ao dinheiro por cima das pessoas. "Acredito que estamos em um sistema mundial econômico que não é bom. No centro de todo sistema econômico deve estar o homem, o homem e a mulher, e todo o resto deve estar ao serviço deste homem. Mas nós pusemos o dinheiro no centro, o deus dinheiro. Temos caído em um pecado de idolatria, a idolatria do dinheiro", explicou.

Neste sentido, lamentou que neste sistema se "descarta" os jovens quando se limita a taxa de natalidade e os idosos porque "já não servem, não produzem" e ao fazê-lo se está descartando o futuro dos países porque uns são os que contribuem com "a força" para levar adiante e os outros "a sabedoria".

"Preocupa-me muito o índice de desemprego dos jovens, que em alguns países supera 50 por cento. Alguém me disse que 75 milhões de jovens europeus menores de 25 anos estão sem emprego. É uma barbaridade. Mas descartamos toda uma geração por manter um sistema econômico que já não se sustenta, um sistema que para sobreviver deve fazer a guerra, como sempre fizeram os grandes impérios", alegou.

O Papa recordou neste sentido que, embora a globalização bem entendida "seja uma riqueza", também é certo que "mal entendida é aquela que anula as diferenças".

"Uma globalização que enriqueça", exemplificou, "é como um poliedro, todos unidos mas cada qual conservando sua particularidade, sua riqueza, sua identidade, e isto não é o que acontece".

O Papa Francisco condenou todo tipo de fundamentalismo, cuja "estrutura mental" seja "a violência em nome de Deus" e defendeu o diálogo interreligioso e a "identidade" religiosa como a maneira de obter "verdadeiras mudanças".

"Nunca se pode dar um passo na vida se não ser desde atrás, sem saber de onde venho, que sobrenome tenho, que sobrenome cultural ou religioso tenho", sublinhou.

Do mesmo modo, expressou o desejo de um diálogo interreligioso que aprofunde "na raiz judia do cristianismo e no florescimento cristão do judaísmo". "Entendo que é um desafio, uma batata quente, mas isto pode ser feito como irmãos. Eu rezo todos os dias o ofício divino com os salmos de David. Os 150 salmos são recitados em uma semana. Minha oração é judia, e logo tenho a Eucaristia, que é cristã", pontou.

O Papa também qualificou os que negam holocausto judeu, definindo a atitude como "uma loucura", e relacionou o anti-semitismo com "as direitas" embora não seja "uma regra fixa". "O anti-semitismo está acostumado a aninhar melhor nas correntes políticas de direita que de esquerda, não? E ainda continua", há dito.

"NÃO SOU UM ILUMINADO"

Em um plano mais pessoal, o Papa tornou a defender a pobreza e a humildade como valores fundamentais da Igreja e descartou o papel de "Papa pároco".

"Seria imaturo. Quando recebo um chefe de Estado, tenho que recebê-lo com a dignidade e o protocolo que se merece. É verdade que com o protocolo tenho meus problemas, mas é preciso respeitá-lo", recalcou.

Francisco frisou uma vez mais o valor do gesto de Bento XVI e incidiu em que declarou que o único mandato feito durante seu Papado foi o de "cumprir o que os cardeais refletiram nas Congregações Gerais" (as reuniões dos purpurados sobre os problemas da Igreja que aconteceram antes do conclave de 2013).

"Não sou um iluminado", asseverou o Pontífice, que também admitiu que, embora ponha em risco sua segurança, seguirá aproximando-se às pessoas porque devida á sua idade não tem "muito a perder".

Finalmente, admitiu que, embora não tenha pensado como gostaria de ser recordado na história da Igreja, ele diz que se conformaria com que dissessem dele: "Era um bom homem, fez o que pôde, não foi tão mal".
Fontes: http://portalcatolico.org.br/portal/entrevista-do-papa-francisco-em-canal-de-televisao-europeu-foi-vista-por-mais-de-2-milhoes-de-pessoas/
http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-concede-entrevista-ao-jornal-espanhol-la-vanguardia-20211/

Celebração para o dia do Catequista 2014

Celebração dia do catequista 2014

1.INTRODUÇÃO

Queridos/as Catequistas!

Com nossos cumprimentos e gratidão, colocamos em suas mãos uma sugestão para a Celebração do dia do Catequista, que neste ano será no dia 24 de Agosto.

Que este dia seja de alegria e, sobretudo de entrar em sintonia e comunhão com todos os catequistas do Brasil.

A missão do catequista é de gratuidade. É assim que cada catequista coloca em prática o ensinamento de Jesus, dedicando seu tempo para que adultos, jovens, adolescentes e crianças possam encontrar o caminho do discipulado missionário, a partir da experiência pessoal e comunitária com Jesus Cristo. É por isso que hoje queremos agradecer a Deus pelo ministério da catequese e dizer “obrigado” a cada um de vocês, pedindo ao Senhor, que os abençoe porque vocês fizeram a opção de ser servidores do evangelho que oferece a vida em abundância.

Que a experiência do encontro com Jesus Cristo, que é a condição para exercer esse ministério, provoque sempre de novo o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que fazem crescer e geram profundas alegrias.

Parabéns, Gratidão e Força pra Frente!!!

Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

Orientações:

Como no processo de Iniciação à Vida Cristã consideramos  catequistas todos os que se dedicam à educação da fé, é bom destacar também aqueles que fazem parte do processo: equipe de batismo, de matrimônio, pastoral familiar, pastoral da criança, líderes, grupo de liturgia, círculos Bíblicos, grupos de reflexão...

Esta celebração segue a estrutura da liturgia do 21º domingo comum que se celebra nesse dia 24 de agosto, para estarmos em sintonia com toda a Igreja. Mas onde não há possibilidade de missa, pode ser adaptada como Celebração da Palavra.

Preparação do ambiente: Colocar a Bíblia, o Círio Pascal, o RICA, o Diretório Nacional de Catequese, um vaso com galhos verdes e secos e (preparar velas e um galhinho verde para cada participante). Acolher a todos com a festa do abraço.

CELEBRAÇÃO



Comentarista: A missão primordial da igreja é anunciar Jesus e testemunhá-lo no mundo; anunciar o Reino de Deus como o próprio Jesus o fez. Catequista, vocação que hoje celebramos, assume este serviço da Palavra tornando-se porta-voz da vivência cristã de toda a comunidade e procura transmitir aos catequizandos a experiência do encontro com Jesus, fundamento de nossa fé. Nesta celebração queremos agradecer e louvar a Deus pelos milhares de catequistas que ajudam dinamizar nossas comunidades em todos os recantos do Brasil.



Canto de entrada............

RITOS INICIAIS.........

Ato penitencial (feito por três catequistas a partir de limites que ainda existem na realidade local da catequese). E todos respondem “Senhor tende piedade, Cristo tende piedade, Senhor..

Glória - comentarista: Cantemos agradecendo a Deus que nos oferece a oportunidade de viver o ministério da catequese...

Canto: (se este não for conhecido, outro glória...)

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus salve a comunidade onde mora Deus / vos salve Deus!

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus

Salve os catequistas onde mora deus / vos salve Deus!

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus salve

as famílias onde mora Deus! / vos salve Deus!

ORAÇÃO: do dia.....

LITURGIA DA PALAVRA

Comentarista: A Palavra de Deus hoje nos convida a empenhar-nos com responsabilidade na administração do seu Reino. Isto se realiza na medida em que entramos na profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus, que são fruto da experiência do encontro com o Filho de Deus Vivo.

1ª Leitura: Isaías 22,19,23

Salmo Responsorial: 137/138

2ª Leitura: Romanos 11,33-36

Canto de aclamação....

Evangelho: Mt. 16, 13-20

Sugestões para a reflexão:

1 - O/a catequista deve sempre de novo se questionar sobre quem é Jesus em sua vida. Pois só poderá levar os catequizandos a uma experiência de encontro com Jesus se ele/ela mesmo/mesma tiver aprofundado seu relacionamento com o mestre. Muitas vezes Jesus se torna apenas uma lembrança distante como Elias, ou outro profeta. Para que Ele seja o Filho do Deus vivo é preciso renovar cada dia nosso desejo de viver na intimidade com Ele.

2 - A esse respeito o papa Francisco nos diz: “Precisamos recomeçar a partir de Cristo, o que significa estar familiarizado com Ele. A primeira coisa que um discípulo deve fazer, é estar com o mestre, ouvi-lo, aprender com Ele e isso é uma jornada que dura a vida inteira. Não basta dizer: Tenho o título de catequista. Isto não ajuda em nada!  Como é a presença do senhor em sua vida? Quando você olha para o Tabernáculo, o que você faz? Olhar para o Tabernáculo é ao mesmo tempo deixar se olhar por Ele. Isso aquece o coração, mantém a amizade com o Senhor, Ele faz você sentir que o senhor realmente olha, está perto de você e te ama. Não desanime! Ele ama você! Deixe se olhar por Ele. Nada mais! Eu entendo que para vocês não é tão fácil, especialmente para aqueles que são casados e tem filhos, é difícil encontrar um tempo para estar com o Senhor. Pergunte-se: como posso estar com Jesus, permanecer em Jesus?”

Profissão de Fé: Motivados pelo evangelho que refletimos e as palavras do papa Francisco queremos renovar como catequistas nosso compromisso na educação da fé dos catequizandos dessa comunidade.  (cada catequista acende uma vela no Círio Pascal e em semi-círculo ao redor do Círio rezam com toda a comunidade o CREIO.

Preces comunitárias:

Presidente: Com muita confiança e gratidão queremos nos dirigir ao Senhor e colocar-nos à sua disposição para construir o reino de vida e de amor...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Leitor/a 1: Para ajudar que  toda a Igreja de Jesus Cristo seja fiel ao seu Senhor reconhecendo nele o Messias Filho do Deus Vivo e principal protagonista da evangelização...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Leitor/a 2: Para colaborar com o processo de Iniciação à Vida Cristã, uma catequese de inspiração catecumenal  que o Concílio Vaticano II recuperou...

Todos: EIS-ME AQUI ENVIA-ME

Leitor 1: Para que em todos os regionais da CNBB seja assumido com responsabilidade o processo de preparação do Seminário Nacional de Iniciação à vida Cristã que acontecerá em novembro desse ano...

Todos: EIS-ME AQUI ENVIA-ME

Leitor 2: Na Igreja a vocação do catequista é antes de tudo profética. Dai-nos sempre a coragem de assumir o risco de ir para as periferias existenciais para levar a Vida e o Amor Deus...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Leitor/a 1: Como catequistas, proclamadores da Palavra, sejamos também praticantes daquilo que anunciamos...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Presidente da Celebração: Rezemos por fim pelo grande número de catequistas fiéis à sua missão até o fim que já partiram desta vida. Que o Deus de amor os tenha em sua misericórdia e contemplem eternamente a sua Face.  Isto pedimos por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo...

Todos: Amém!

Canto do Ofertório

Oração Eucarística V

Após a Comunhão:

Comentarista: Para sermos testemunhas vivas da fé em Jesus que anunciamos no processo de Iniciação à Vida Cristã precisamos ser como ramos verdes, cheios de seivas e dinamismo. Para que nunca nos falte isso queremos nos dirigir ao Senhor com a Oração do/da Catequista...

Gesto: ( A coordenadora entrega a cada catequista um ramo verde que está com os outros símbolos)

Todos: ORAÇÃO DO (DA) CATEQUISTA

Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco!

Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.

Transforma nossa Igreja em Comunidades de comunidades, orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança, de caridade e de alegria.

Abre nossos olhos para reconhecer-Te nas situações em que a vida está ameaçada.

Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.

Abre nossos ouvidos para escutar tua palavra, fonte de vida e missão.

Ensina-nos a partilhar o pão e a vida em nossa caminhada. Permanece conosco, Senhor!

Faz de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, Mãe da fidelidade.

Tu que és o caminho, a verdade e a vida. Amém.

Comentarista: Cada catequista coloca o galho verde num vaso com água lembrando o Batismo e o próprio Jesus que é a água viva, a seiva de nossa vida.

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!

Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor.

Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor,

Eis-me aqui, Senhor!

1- O Senhor é o Pastor que me conduz por caminho nunca visto me enviou.

Sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: aqui estou!

2- Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador,

Da história e da vida do meu povo, e por isso respondi: aqui estou!

3- Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal,

seu ouvido se inclinou ao meu clamor, e por isso respondi: aqui estou!

RITOS FINAIS....
Fonte: http://www.catequeseebiblia.com.br/artigos/catequese-e-familia/524-celebracao-do-dia-do-catequista-2014.html

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Papa envia mensagem sobre a Copa do Mundo aos brasileiros



“Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana", disse o papa Francisco em mensagem aos brasileiros por ocasião da Copa do Mundo 2014 que tem início hoje, 12.

O papa afirmou ser preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia entre as pessoas. Disse, ainda, que “’para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo”.

No vídeo mensagem, Francisco chamou a atenção para que a grande festa do esporte seja motivo de “solidariedade” e “respeito” entre os povos.

Em outro trecho, o papa afirmou esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de "solidariedade" entre os povos. “O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna”, destacou Francisco

Ao final da mensagem, o papa convidou a todos para a promoção da paz no esporte. Lembrando que “o segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida”.

O jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 será entre Brasil e Croácia, na cidade São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos. A partida final está marcada para 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Confira a íntegra do texto:

Queridos amigos,

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…

O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.

A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!

Fonte: http://www.cnbb.org.br/imprensa-1/internacional/14396-papa-envia-mensagem-sobre-a-copa-aos-brasileiros