Catequistas de Conquista

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Os telefonemas e as cartas de Francisco


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco continua a surpreender com seus telefonemas e respostas de cartas inesperadas. Nesta semana telefonou para uma professora, para um pai de família e escreveu para uma criança, após ter ficar tocado com o que leu entre as milhares de correspondências que lhe são enviadas de todo o mundo semanalmente.

Uma entre estas tantas cartas, lhe foi enviada há cerca de um mês por Matteo Rinaldi, de 8 anos, da cidade de Foggia, sul da Itália. “Querido Papa Francisco, me chamo Matteo Rinaldi e sou uma criança de 8 anos, de Foggia. Você parece ser um Papa bom e gostaria de conhecer você, abraçar-te, e depois gostaria muito que conhecesses a minha cidade, Foggia”. Matteo, que freqüenta o 3º ano primário do Instituto Vittorino da Feltre, de Foggia, convidou o Papa para visitar os monumentos da sua cidade e sobretudo “comer a boa pizza que eu faço”. E acrescentou “Escute – querido Papa – eu sou um grande torcedor da Roma. E você, para qual time torces?”.

A resposta da Santa Sé não demorou muito. Menos de dez dias após, Matteo recebeu um envelope do Vaticano com as palavras do Santo Padre, que além de abraçá-lo, enviou sua bênção a ele e a sua família. O Papa também matou a curiosidade do garoto, dizendo-lhe que torce pro San Lorenzo, time da Argentina.

Outra criança que tocou o Papa Francisco com as palavras escritas numa carta foi o garoto Marcon, de 7 anos. Em uma carta entregue ao Pontífice por ocasião da visita a Assis, em 4 de outubro, pelos ‘escravos do comércio’ - que não querem passar a vida atrás de um balcão por um salário de miséria -, o garoto reclamou da ausência do pai, obrigado a trabalhar aos domingos: “Não quero crescer com os avós, ver as outras crianças que vão ao parque com os pais e tornar-me adulto sem a presença do pai e da mãe durante as festas”. O Pontífice, segundo relatou ‘A Tribuna de Treviso’, sentiu a necessidade de pegar o telefone e ligar para o pai de Marcon, expoente do “Movimento domingo não, obrigado!”.

Outro telefonema de Francisco que chamou a atenção nesta semana foi aquele feito à Irmã Teresa, religiosa do Instituto Filhas de Sant’Anna, em Casal di Príncipe, pequena cidade de Casertano, pátria do clã da camorra dos ‘casalesi’. A cidade está situada na chamada “Terra dos fogos”, situada entre Nápoles e Caserta, cuja terra está contaminada por lixo tóxico.

Nos meses passados, o Santo Padre havia recebido cartões postais, enviados por 150 mil residentes em Nápoles, Caserta e províncias próximas. Num dos postais, a irmã Teresa deixou uma mensagem pelos meninos que aparecem em fotos no colo de suas mães e o número do seu celular. O Papa Francisco ligou para a religiosa enquanto estava na sala de aula, com as suas crianças, na escola elementar e maternal do Instituto. Inicialmente ela pensou tratar-se uma brincadeira. Após acreditar tratar-se do Papa Francisco, a sala de aula transformou-se numa festa. Todos queriam saudá-lo. Francisco manifestou toda sua preocupação pelas crianças do território. (JE)

E você quer escrever também para o Papa Francisco e não sabe como? A rádio Vaticano também disponibilizou o endereço. Eis ele aqui:

Papa Francisco: Casa Santa Marta, Città del Vaticano - 00120
E para o Papa Emérito Bento XVI: Mosteiro Mater Ecclesiae Città del Vaticano 00120




O Papa Francisco escreve uma carta ao Cardeal De Paolis

 Carta del Papa Francisco

No passado dia 19 de junho, o Papa Francisco escreveu uma carta ao  Cardeal Velasio De Paolis, Delegado Pontifício para os Legionários de Cristo e o Movimento Regnum Christi.  Ele agradece pelo trabalho realizado, confirma seu mandato até o Capítulo Geral e envia palavras de ânimo.

A continuação oferecemos a tradução do texto original italiano:

***

Ao venerado irmão
Sr. Cardeal VELASIO DE PAOLIS

Durante a audiência do passado 27 de maio, o senhor me expôs o desenvolvimento do seu ministério de Delegado para a Congregação dos Legionários de Cristo, confiado pelo meu amado predecessor, Bento XVI, no dia 16 de junho de 2010.

Desejo agradecer-lhe por informar-me de tudo aquilo que foi realizado no cumprimento desse delicado encargo e, ao mesmo tempo, assegurar-lhe que estudei com atenção o que o senhor expôs no Relatório que me enviou na carta do passado 10 de maio, assim como o conteúdo dos Relatórios precedentes e o material sobre a Visita Apostólica ocorrida em 2009 e 2010.

Confirmo que o seu mandato chegará ao fim com a celebração do Capítulo extraordinário da Congregação dos Legionários de Cristo, presidido pelo senhor, que se celebrará no inicio de 2014. Este Capítulo terá como objetivos principais a eleição de um novo governo do Instituto e a aprovação das novas Constituições, as quais o senhor logo terá o cuidado de enviar-me para o correspondente exame. Esses são passos imprescindíveis para o caminho de renovação autêntica e profunda da Congregação dos Legionários de Cristo e, indiretamente, também para a atividade de todo o Movimento Regnum Christi.

Por isso, peço que me mantenha informado sobre o processo de preparação do Capítulo, sobre o qual invoco a assistência do Espirito Santo, para que inspire em todos os religiosos a maior dedicação à tarefa de discernimento sobre a sua vocação na Igreja e no mundo.

Expresso também o meu vivo reconhecimento pelo empenho com que generosamente se dedica a esta tarefa e desejo dirigir, através do senhor, uma palavra de ânimo a todos os Legionários de Cristo, aos consagrados e às consagradas do Movimento Regnum Christi e aos leigos comprometidos no mesmo. A todos eles asseguro minhas orações e de coração envio-lhes uma especial Benção Apostólica, confiando todos à materna proteção de Maria, Mãe da Igreja.

Vaticano, 19 de junho de 2013

Francisco

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Passarinho-Kelly Patrícia

Regaço Acolhedor - Irmã Kelly Patrícia

Celebrando o Tempo do Advento


A palavra Advento vem do latim “adventus” que significa chegada, vinda. É o tempo de preparação para a solenidade do nascimento de Jesus Cristo, que se iniciou no dia 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Esse tempo litúrgico forma o Ciclo do Natal, que se encerra com a festa do Batismo de Jesus.

A duração do Advento é de quatro semanas e se compõe de duas partes: do primeiro Domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, destaca-se a parte escatológica, a vinda do Senhor no final dos tempos. Do dia 17 a 24 de dezembro, prepara-se a vinda de Jesus na história da vida e do mundo, que é seu Natal.

Nas celebrações, a cor litúrgica é roxa, lembrando o convite de João Batista, que pede conversão, mudanças profundas na nossa vida: ”Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas.” (Lucas 3,4-6) As leituras bíblicas deste tempo apresentam a figura de Isaías, João Batista e Maria que são os modelos para nos preparar a vinda do Senhor.

Dentro da teologia e espiritualidade do Advento, os textos bíblicos falam da dupla vinda de Cristo: a primeira, no Natal, e a segunda, na Parusia, o fim dos tempos. A vinda de Cristo é esperada pela Igreja com oração e vigilância: “Vem, Senhor Jesus”, como São Paulo nos fala.

A espera de Cristo é uma das promessas messiânicas já cumprida parcialmente. Nossos pais na fé esperaram e não alcançaram, mas ouviram por Isaias que um tempo novo de esperança e de paz chegaria. Todo o Antigo Testamento está voltado, pelo anúncio dos profetas, para o mistério do Cristo que virá. Para nós hoje é viver na Igreja toda esta centralidade de Cristo na história da salvação, celebrando o grande mistério: vem a nós o esperado das nações, o anunciado pelos profetas, o revelado por seu Pai.

Nessa caminhada do Advento, além de Isaías e João Batista, a Liturgia apresenta outra figura importante: Maria. O evangelho de Lucas narra a anunciação, quando Maria diz sim ao convite de Deus e aceita ser mãe de Jesus que se encarna em seu seio e passa a “habitar entre nós”.

Maria é celebrada no dia 8 de dezembro, na festa de sua imaculada conceição. A Virgem Imaculada diz sim e vive o seu silencio na escuta do próprio Deus que chega. Do dia 17 a 24 de dezembro, a Liturgia nos marca bem a figura de Maria, a “cheia de graça”, a “bendita entre todas as mulheres” , a “nova Eva”.

Após o pecado de Adão e Eva, Deus mostra para Eva uma nova mulher, uma segunda Eva, que dará à luz um filho. Ele é o “filho das promessas”, o novo Adão, Jesus Cristo, que reerguerá a humanidade decaída por causa da desobediência dos primeiros pais. Maria é presença exemplar no Tempo do Advento, na palavra e na oração, aquela que transformou a espera em presença viva do próprio Cristo.

O Advento é tempo de oração da Igreja, que ora e suplica para que Cristo seja conhecido entre todos os povos, seja sinal de esperança e sinal de salvação para todos num mundo marcado por guerras, violências, divisões, incredulidades, soberba, auto-suficiência. O Advento é um tempo de espiritualidade que deve nos comprometer na tarefa pela construção de “novos céus e novas terras”.

A Igreja nos exorta a vivermos em vigília e oração, para que esse tempo da graça seja proveitoso para nós, realizando-se o que reza a Liturgia: “Ó céus, que chova sobre nós, que suas nuvens derramem a justiça. Abra-se a terra e brote para nós a salvação.”

Padre José Cipriano Ramos Filho é pároco da Paróquia São José, em Santa Bárbara D’Oeste
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/advento/21.htm

O que é o ano litúrgico




Por que ano A, ano B e ano C... Durante o ano celebramos a vida de Cristo desde a sua encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, Ascensão e vinda do Espírito Santo. Assim a Igreja foi estabelecendo, ao longo dos séculos, um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de Ano Litúrgico ou Calendário Litúrgico.
    Os lecionários foram compostos com as leituras apropriadas para cada tipo de celebração, solenidade ou festa, para que os fiéis compreendam melhor o mistério em que tomam parte e adquiram maior estima pela Palavra de Deus
    Para os domingos e solenidades estão assinaladas três leituras: do profeta, do apóstolo e do Evangelho. Desta forma o povo cristão é levado a conhecer a continuidade da obra da salvação segundo a admirável pedagogia Divina.
    A Igreja escolheu, sabiamente, para cada Ano Litúrgico uma série de leituras. Portanto não há repetição, e sim, ciclos, que se repetem a cada três anos e são divididas em Ano A, B e C. No Ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no Ano B o Evangelho de São Marcos e no Ano C o Evangelho de São Lucas. O Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, grandes festas e solenidades.
    Nos dias da semana, do tempo comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
     Como calcular o Ano Litúrgico:
-Todo múltiplo de 3 é Ano C - Ex.: 2013=2+0+1+3=6 logo é ano C
-Múltiplo de 3 mais 1 é Ano A - Ex.: 2002=2+0+0+2=4 (3+1=4) logo é Ano A
-Múltiplo de 3 mais 2 é Ano B - Ex.: 2015=2+0+1+5=8 (6+2=8) logo é Ano B.
    Agora, calcule o ano em que você nasceu, A, B ou C!...´

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtD36_-x_7ArSvaNp_mAvCB9gUFBjjKHoHFD7TKaF-nU7-COFHfZGTCuizDiPwgG0V4C9WrXXpmZ76rRZQQRfPWUkW08sHXPQJmHAuPJVlx-fcKl1jvspGrXhsN1NHDf7srIa83g9Ocvo/s1600/Ano%20Lit%C3%BArgico%20(3).jpg

Hino a Cristo Rei

História da Solenidade de Cristo Rei


Viva Cristo Rei!

Sabe-se que a Igreja encerra seu Ano Litúrgico com a Solenidade Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. No entanto, poucos se dão conta de que se trata de uma festa relativamente recente, pois só foi instituída em 1925, portanto há menos de cem anos.

Mas o que levou o papa Pio XI a dedicar a primeiríssima encíclica de seu pontificado à criação de uma festa de Cristo Rei? (cf. carta encíclica Quas primas, 11/12/1925).

No início do século XX, o mundo, que ainda estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial, fora varrido por uma onda de secularismo e de ódio à Igreja, como nunca visto na história do Ocidente. O fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha, o comunismo na Rússia, a revolução maçônica no México, anti-clericalismos e governos ditatoriais grassavam por toda parte.
Papa Pio XVIPapa Pio XVI

É neste contexto que, sem medo de ser literalmente “politicamente incorreto”, o papa Pio XI institui uma festa litúrgica para celebrar uma verdade de nossa fé: mesmo em meio a ditaduras e perseguições à Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo continua a reinar, soberano, sobre toda a história da humanidade.

Recordar que Jesus é Rei do Universo foi um gesto de coragem do Santo Padre. Com as revoluções que se seguiram ao fim do primeiro conflito mundial, em 1917, o título de Cristo Rei tornara-se um tanto impopular. Se o Papa tivesse exaltado Jesus como profeta, mestre, curador de enfermos, servo humilde, vá lá! Qualquer outro título teria sido mais aceitável. Mas Cristo Rei?!…

Mesmo assim, nadando contra a correnteza e se opondo ao secularismo ateu e anti-clerical, o Vigário de Cristo na terra instituiu esta solenidade para nos recordar que todas as coisas culminam na plenitude do Cristo Senhor: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas” (Ap 1, 8). É necessário reavivar a fé na restauração e na reparação universal realizadas em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história.

Com esta solenidade o Papa Pio XI esperava algumas mudanças no cenário mundial:
Que as nações reconhecessem que a Igreja dever estar livre do poder do Estado (Quas primas, 32).
Que os líderes das nações reconhecessem o devido respeito e obediência a Nosso Senhor Jesus Cristo (Quas primas, 31).
Que os fieis, com a celebração litúrgica e espiritual desta solenidade, retomassem coragem e força e renovassem sua submissão a Nosso Senhor, fazendo com que ele reine em seus corações, suas mentes, suas vontades e seus corpos (Quas primas, 33).

Encerrar o Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei é consagrar a Nosso Senhor o mundo inteiro, toda a nossa história e toda nossa vida. É entregar à sua infinita misericórdia um mundo onde reina o pecado.

Pilatos pergunta a Jesus se ele é rei. Nosso Salvador responde que seu Reino não é deste mundo. Ou seja, não é deste mundo “inventado” pelo homem e pelo pecado: o mundo da injustiça, da escravidão, da violência, do ódio, da morte e da dor. Ele é rei do Reino de seu Pai e, como rei-pastor, desde o alto da cruz, guia a sua Igreja em meio às tribulações.

Sabemos que o Reinado de Cristo não se realizará por um triunfo histórico da Igreja. É isto que nos recorda o Catecismo da Igreja Católica em seu número 677. Mesmo assim, no final, haverá sem dúvida uma vitória de Deus sobre o mal. Só que esta vitória acontecerá como acontecem todas as vitórias de Deus: através da morte e da ressurreição. A Igreja só entrará na glória do Reino se passar por uma derradeira Páscoa. A Esposa deve seguir o caminho do Esposo.

É assim que, nesta festa, o manto vermelho de Cristo assinala a realeza de Nosso Senhor, mas também nos recorda o sangue de tantos mártires Cristãos de nossa história recente. Foram fieis católicos que, ouvindo os apelos do Sucessor de Pedro, não tiveram medo de entregar suas próprias vidas e de morrer aos brados de “viva Cristo Rei!”
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Jr.
Fonte:http://www.carmelitasmensageiras.com.br/espiritualidade_030.htm

domingo, 17 de novembro de 2013

Dia Nacional da Juventude propôs reflexão em paróquias e comunidades do Brasil

06/11/2013 28º DNJ 

 Para a Igreja no Brasil, 2013 foi um ano dedicado à juventude. Além da Campanha da Fraternidade sobre o tema “Eis-me aqui, envia-me!”, que apresentou a atual situação dos jovens na sociedade, realizou-se ainda a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. 

 Como encerramento deste ano da juventude, o 28° Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2013, celebrado no último dia 3, abordou o tema “Juventude e Missão” e o lema “Jovem: levante-se, seja fermento!”. 

 “Todos esses eventos, em prol da juventude, despertaram no coração da Igreja a opção afetiva e efetiva que os bispos do Brasil confirmaram no Documento 85″, disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Pe. Antônio Ramos do Prado, sobre o documento “Evangelização da Juventude”. 

 Ainda de acordo com o assessor, a importância do DNJ está em “agregar valores evangélicos e culturais aos jovens, que ajudam a fortalecer o ministério do discipulado e missionariedade dentro e fora da Igreja”. 

Pe. Antônio Ramos afirma que o DNJ levou para todas as paróquias do Brasil missões populares, fóruns sobre juventude, vigílias. Lembrou que no último domingo do mês de outubro a maioria das dioceses do Brasil celebraram a vida da juventude. 

 “Há 28 anos, a Igreja do Brasil procura viver em todas as paróquias questões ligadas à juventude”, disse o assessor. Todos os anos são propostos tema, lema e iluminação bíblica inspirados pela realidade em que vivem os jovens. Este a ano, a iluminação bíblica proposta foi: “Quanto a você, arregace suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo” (Jr 1,17). (MJ/CNBB)
 Por Rádio Vaticano - 

Fonte:http://noticiascatolicas.com.br/dia-nacional-da-juventude-propos-reflexao-em-paroquias-e-comunidades-do-brasil.html#sthash.i0LI5wBt.dpuf

Hino do Ano da Fé -Cantores de Aparecida

Hino Oficial do Ano da Fé




Diante de Pedro o encerramento do Ano da fé

Proclamado pelo Papa Bento XVI, o Ano da Fé foi iniciado no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Segundo o Papa, ele tem como objetivo “dar um renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens fora do deserto em que muitas vezes se encontram, rumo ao lugar da vida, a amizade com Cristo, que dá sua vida em plenitude”.


Diante de Pedro o encerramento do Ano da fé

«Adoração! Fala-se pouco de adoração!». Esta consideração, pronunciada pelo Papa Francisco com um tom  de tristeza e preocupação, poderia fazer compreender o sentido de um dos sinais conclusivos do Ano da fé. Para o confirmar,  poderíamos acrescentar outro pensamento do Papa dirigido aos seminaristas e às noviças na conclusão dos dias da sua peregrinação. Deixando de lado também neste caso o texto escrito, disse: «Um dos vossos formadores dizia-me outro dia: évangéliser on le fait à genoux, a evangelização faz-se de joelhos.  Escutai  bem: “a evangelização faz-se de joelhos”. Sede sempre homens e mulheres de oração. Sem a relação constante com Deus a missão  torna-se ocupação».

Palavras que são música para os ouvidos de quantos, como eu, cresceu na escola de von Balthasar. O grande teólogo do século passado criticava o movimento de algumas escolas que passaram de uma «teologia feita de joelhos» para uma «teologia escrita abstractamente», e estimulava a recuperação da espiritualidade e da santidade como forma coerente da vida cristã.

A união entre acção e contemplação é um dos pontos principais que a fé exprime e  tem sempre  necessidade  de afirmar. É por isso que, para a conclusão do Ano da fé, o Papa Francisco decidiu ir no próximo dia 21 de Novembro a um mosteiro de clausura para um momento de oração. A fé vive principalmente de adoração. De facto, o encontro com Cristo exige que a resposta do crente brote da contemplação do seu Rosto. O dia «pro orantibus» eleva-se como um sinal de que a fé ajuda na busca do essencial.

De resto, diante do mistério no qual cremos a oração é a primeira e mais realista  atitude que deveríamos assumir.  Contudo, a contemplação  não nos afasta dos compromissos e das preocupações diárias, pelo contrário. Ela permite-nos dar sentido e suportar  o esforço de cada dia. A alegria que provém daquele encontro não é artificial nem limitada a um momento emotivo, mas condição para olhar em profundidade e compreender pelo que vale a pena viver.

Só uma visão teológica pouco atenta pôde criar o estrabismo  entre o amor a Deus, típico de quem reza, e o amor ao próximo, próprio de quem age. Porventura a contemplação do Pai   não era para o próprio Jesus um momento propedêutico para realizar a sua acção evangelizadora? Portanto, dar novamente vigor à fé equivale a verificar a reciprocidade entre a contemplação e a acção cristã. A primeira é pressuposto para uma acção evangélica coerente, enquanto  esta é a condição necessária para que a contemplação seja genuína.

A vida contemplativa soube conjugar os dois momentos. «Ora et labora» permanece na Igreja como a síntese mais feliz à qual a fé conduz. O mosteiro das Monjas Camáldulas,  no Aventino, que o Papa Francisco visitará, apresenta esta dimensão de modo peculiar. A sua abertura à cidade no serviço da lectio divina e do refeitório para os pobres, faz emergir o objectivo ao qual  conduz a contemplação: a partilha do que se possui. Com efeito, não é possível contemplar a face de Cristo sem  o reconhecer  na sua «carne» mais necessitada porque mais sofredora.

Através deste sinal preparamo-nos também para celebrar o epílogo de um ano rico de graça.  Ele foi marcado  em particular pela profissão de fé que os milhões de peregrinos fizeram diante do túmulo de Pedro.

Neste contexto, um último sinal culminante consiste na exposição pela primeira vez das relíquias que a tradição reconhece como as do Apóstolo que aqui deu a sua vida  pelo Senhor. A fé de Pedro, portanto, confirmará mais uma vez que a «Porta» para o encontro com Cristo está sempre aberta e espera para ser atravessada com o mesmo entusiasmo e convicção dos primeiros crentes. Um caminho que os cristãos de hoje sabem que devem perseguir sem trégua, porque são fortalecidos e animados pela contemplação da face de Cristo.
Rino Fisichella
Fonte: http://www.news.va/pt/news/diante-de-pedro-o-encerramento-do-ano-da-fe



CATECÚMENOS: PRONTOS A ATRAVESSAR A PORTA DA FÉ

23 DE NOVEMBRO, 16:30 HORAS
BASÍLICA DE SÃO PEDRO

Na conclusão do Ano da fé, o Papa Francisco encontrará todos aqueles que, já adultos, decidiram tornar-se cristãos. Este encontro deseja ser um sinal: o Ano da fé termina, mas para cada cristão continua o compromisso de responder diariamente ao Senhor Jesus que convida a ser seus discípulos, envia ao mundo para anunciar o Evangelho e para dar testemunho com a vida a alegria da fé .
São convidados a participar neste encontro todos os catecúmenos com os seus catequistas e todos aqueles que, nas comunidades cristãs, os acompanham no itinerário de preparação para a celebração dos Sacramentos da Iniciação Cristã.

pt

Fonte: http://www.annusfidei.va/content/novaevangelizatio/pt.html

sábado, 9 de novembro de 2013

Terço Mariano


Como rezar o terço



Mistérios Gozosos - Segundas e Sábados

Mistérios Dolorosos - Terças e Sextas

Mistérios Gloriosos - Quartas e Domingos

Mistérios Luminosos - Quinta-feira








Orações

PAI NOSSO




AVE MARIA




ANJO DA GUARDA

CREDO








domingo, 3 de novembro de 2013

Angelus com o Papa Francisco – 03/11/2013

Angelus com o Papa Francisco - 03/11/2013
Angelus com o Papa Francisco - 03/11/2013
ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 3 de novembro de 2013

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de Lucas deste domingo nos mostra Jesus que, em seu caminho rumo a Jerusalém, entra na cidade de Jericó. Esta é a última etapa de uma viagem que resume em si o sentido de toda a vida de Jesus, dedicada a procurar e salvar as ovelhas perdidas da casa de Israel. Mas quanto mais no caminho aproxima-se da meta, mais em torno de Jesus forma-se um círculo de hostilidade.

No entanto, em Jericó, acontece um dos eventos mais alegres narrados por São Lucas: a conversão de Zaqueu. Este homem é uma ovelha perdida, é desprezado, é um “excomungado”, porque é um publicano, antes, é o chefe dos cobradores de impostos da cidade, amigo dos odiados ocupantes romanos, é um ladrão e um explorador. Bela figura, não é? É assim.

Impedido de aproximar-se de Jesus, provavelmente por motivo de sua má fama, e sendo baixo de estatura, Zaqueu sobe em uma árvore para poder ver o Mestre que passa. Este gesto exterior, um pouco ridículo, exprime, porém, o ato interior do homem que procura colocar-se sobre a multidão para ter um contato com Jesus. O próprio Zaqueu não sabe o sentido profundo de seu gesto; não sabe por que faz isto, mas o faz; nem sequer ousa esperar que possa ser superada a distância que o separa do Senhor; conforma-se em vê-Lo somente de passagem. Mas Jesus, quando chega próximo àquela árvore, chama-o pelo nome: “Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa” (Lc 19, 5). Aquele homem baixo de estatura, rejeitado por todos e distante de Jesus é como perdido no anonimato; mas Jesus chama-o, e aquele nome Zaqueu, naquelas línguas daquele tempo, tem um belo significado cheio de alusões: “Zaqueu” de fato quer dizer “Deus recorda”. É belo: “Deus recorda”.

E Jesus vai àquela casa de Zaqueu, suscitando as críticas de todo o povo de Jericó. Porque também naquele tempo se fofocava muito, né? E o povo dizia: “Mas como? Com todas as bravas pessoas que há na cidade, vai hospedar-se justamente na casa de um publicano?” Sim, porque ele estava perdido; e Jesus diz: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão” (Lc 19, 9). Na casa de Zaqueu, a partir daquele dia, entrou a alegria, entrou a paz, entrou a salvação, entrou Jesus.

Não existe profissão ou condição social, não há pecado ou crime de qualquer gênero que possa cancelar da memória e do coração de Deus um filho sequer. “Deus recorda”, sempre, não esquece nenhum daqueles que criou; Ele é Pai, sempre à espera vigilante e amorosa de ver renascer no coração do filho o desejo de retornar à casa. E quando reconhece este desejo, mesmo que simplesmente manifestado, e tantas vezes quase inconsciente, imediatamente põe-se a seu lado, e com o seu perdão lhe torna mais leve o caminho da conversão e do retorno. Mas olhemos para Zaqueu hoje na árvore: é ridículo, mas é um gesto de salvação. E eu digo a você: se você tem um peso na consciência, se você tem vergonha de tantas coisas que cometeu, pare um pouco, não se desespere, pense que Um te espera, porque nunca deixou de se lembrar de você, de pensar em você. E este é o teu Pai, é Deus, é Jesus que te espera! Suba, como fez Zaqueu; sai sobre a árvore da vontade de ser perdoado. Eu te asseguro que não te decepcionarás. Jesus é misericordioso e nunca se cansa de perdoar. Lembre-se bem, sim? Assim é Jesus.

Irmãos e irmãs, deixemo-nos também nós sermos chamados pelo nome por Jesus! No fundo do coração, escutemos a sua voz que nos diz: “Hoje devo parar na tua casa; eu quero parar na tua casa e no teu coração”, isso é, na tua vida. E vamos acolhê-Lo com alegria: Ele pode mudar-nos, pode transformar o nosso coração de pedra em coração de carne, pode livrar-nos do egoísmo e fazer da nossa vida um dom de amor. Jesus pode fazê-lo. Deixe-se olhar por Jesus.

O Papa e o menino


sábado, 2 de novembro de 2013

Finados, a celebração da esperança cristã

 
Uma oportunidade para fazermos uma reflexão sobre a vida

A nova vida, recebida no Batismo, não está sujeita à corrupção nem ao poder da morte. Para quem vive em Cristo, a morte é a passagem da peregrinação terrena à pátria do Céu, onde o Pai acolhe a todos os filhos, “de toda nação, raça, povo e língua” (Apocalipse 7,9).

 É muito significativo e apropriado que, depois da festa de Todos os Santos, a Igreja nos faça celebrar a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Segundo a liturgia da Igreja, “para os que crêem a vida não é tirada, mas transformada”.

 No Corpo místico de Cristo, as almas dos fiéis se encontram e superam a barreira da morte, rezando umas pelas outras, realizando na caridade um íntimo intercâmbio de dons. Nessa dimensão de fé, compreendemos a prática de oferecer pelos falecidos orações de sufrágio, de maneira especial a Santa Missa – memorial da Páscoa de Cristo que abriu aos que têm fé em Cristo a vida eterna.

 Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha), no séc. IX. O verdadeiro fundador da festa, porém, é Santo Odilon, abade de Cluny (França). A festa propagou-se rapidamente por todo estado francês e pelos países nórdicos. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

 Muitos documentos dos primeiros séculos da Igreja nos garantem esta prática. Por exemplo, a Didaquè (ou Doutrina dos 12 Apóstolos), do ano 100, já mandava “oferecer orações pelos mortos”. Nas Catacumbas de Roma os cristãos rezavam sobre o túmulo dos mártires suplicando a sua intercessão diante de Deus. Tertuliano (†220), Bispo de Cartago, afirmava que “a esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10).

 Nos seus ensinamentos, o Papa João Paulo II ensinou-nos que “a Igreja do Céu, a Igreja da Terra e a Igreja do Purgatório estão misteriosamente unidas nessa cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus.” (Reconciliatio et poenitentia, 12) João Paulo ainda nos ensinou que “... os vínculos de amor que unem pais e filhos, esposas e esposos, irmãos e irmãs, assim como os ligames de verdadeira amizade entre as pessoas, não se perdem nem terminam com o indiscutível evento da morte. Os nossos defuntos continuam a viver entre nós, não só porque os seus restos mortais repousam no cemitério e a sua recordação faz parte da nossa existência, mas sobretudo porque as suas almas intercedem por nós junto de Deus” (02/11/94).

 A celebração do dia de Finados é uma oportunidade para fazermos uma reflexão sobre a vida. Ela terminará para todos nós aqui neste mundo, é apenas uma questão de tempo. Além disso, para a eternidade não poderemos levar nada de material. Levaremos apenas o bem que tivermos feito para nós e para os outros. Logo, deve ser uma tomada de consciência de que ser feliz e viver bem não quer dizer acumular tesouros, prazeres ou glórias, mas fazer o bem e preparar uma vida eterna com Deus.
Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=7441