Catequistas de Conquista

sábado, 14 de setembro de 2013

A Espiritualidade do Catequista


O catequista deve ser uma pessoa de fé, na busca de profunda e espiritualidade.

Deixa-se evangelizar e deve agir mais pelo exemplo do que pela palavra.

A espiritualidade do catequista não se reduz apenas à reza do terço, à contemplação, retiro, à adoração, mas e sobretudo, à renovação que gera vida, esperança, conversão, que cria homens e mulheres novos.

Toda pessoa espiritual é criativa e mãe da novidade.

É sabido que muitos rezam, adoram, escutam a Palavra de Deus, porém, nada renovam.

Faltas-lhes a alma de tudo que é o ESPÍRITO SANTO, o grande gestor e matriz do mundo novo, a alma da Igreja,

fonte de justiça e de liberdade.

Percebe-se quando uma pessoa é espiritual pelos seus gestos humanitários (caridosa, dedicada, abnegada, não busca recompensa nem promoção pessoal).

A espiritualidade está ligada à caminhada da comunidade, partindo de sua realidade, de seus anseios, de suas lutas e experiências.

Aqueles que são chamados ao serviço catequético, que o façam da melhor maneira possível, refletindo, e preparando-se adequadamente, da consciência de serem enviados e comprometidos com a educação da fé.

Toda espiritualidade tem sua fonte e sua meta na Trindade.

Somos convidados, pelo Batismo, a entrar na intimidade de Deus, viver sua vida, participar do seu amor.

A palavra ESPIRITUALIDADE tem relação com "espírito".

Mas, não no sentido de algo abstrato. A palavra "espírito" faz lembrar impulso, força que leva a agir. Espiritualidade é, então, uma força que nos anima, que inspira.

Ela vem de dentro e nos impulsiona para a ação.

Na vida do cristão, esta força é o Espírito Santo, que nos impulsiona, ascende em nós o fogo do amor: amor à Deus, amor aos irmãos. É esse amor que faz agir.


Existem diversos tipos de espiritualidade:

a do padre, a dos religiosos, dos leigos etc.

O catequista também tem a sua e ela tem algo de especifico: levar a mensagem do evangelho a outros, formar para a comunidade. Sentem o amor e o impulso para dedicar-se a esta tarefa. É uma vocação que vem de dentro.


O catequista de fé, para cultivar em si uma espiritualidade autêntica,

deverá ter certas atitudes em sua vida:


-Relacionamento pessoal e profundo com Deus-Pai;

-Seguimento a Cristo nas atitudes e no interesse pelo Reino de Deus, fruto de uma adesão sincera;

-Docilidade à ação do Espírito Santo;

-Comunhão com a Igreja, comunidade que evangeliza, celebra e testemunha Jesus Cristo;

-Amor filial a Maria, mãe e modelo do catequista;

-Vivência do mistério cristão e da missão catequizadora dentro do grupo de catequistas;

-Escuta com fé e fidelidade da Palavra de Deus, que se manifesta na Bíblia, na Igreja e nos acontecimentos;

-Integração dos aspectos celebrativos da liturgia e da piedade popular;

-Vida sacramental, de oração e contemplação encarnada na vida do povo;

-Atitudes de serviço para com todos;

-Espiritualidade do trabalho e da ação;

-Amor aos empobrecidos e vivência da pobreza evangélica;

-A alegria de ser evangelizador.

(Estudo da CNBB nº 59 - A formação do catequista, pp. 61-62).

Fonte: http://www.saomartinhodelima.com.br/a-espiritualidade-do-catequista


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