Catequistas de Conquista

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O Sacramento da Crisma ou da Confirmação

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A Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo e propague e defenda a fé. A Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos (cf. At 2,1-12).
Nós recebemos o Espírito Santo no Batismo, mas a plenitude dos seus dons recebemos na Crisma. Aí é que estes dons se manifestam com toda a força. ..- É como a flor que desabrocha e exala seu perfume. A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos.
A forma é: “recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus”. O ministro da Crisma é normalmente o Bispo, mas em casos extraordinários ele pode delegar algum padre para crismar.
O sujeito é todo batizado que ainda não tenha sido crismado, pois o Sacramento da Crisma, por imprimir caráter, é irrepetível.
São três os efeitos deste Sacramento:
• o aumento da graça santificante;
• a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7 dons;
• o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal.
Para que o Confirmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.

Os dons do Espírito Santo
O que são os dons?
São qualidades que Deus comunica a alma e que a torna sensível à graça e lhe facilita a prática da virtude. Os dons despertam-nos a atenção para ouvirmos a silenciosa voz de Deus em nosso interior, tomam-nos dóceis aos “toques” divinos.
Eis a relação dos dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus (cf. Is. 11,2).
O primeiro dom é a Sabedoria, que nos dá o adequado sentido de proporção para sabermos apreciar as coisas de Deus; damos ao bem e à virtude o verdadeiro valor e encaramos os bens do mundo como degraus para a santidade, não como fim em si. Por exemplo, se você perde o capítulo da novela para ir à reunião na igreja, você foi conduzido pelo dom da Sabedoria, mesmo que não saiba (cf. 1Cor 2,6-10).
O segundo dom de que trataremos agora é o dom do Entendimento. É aquele que nos dá a percepção espiritual necessária para entendermos as verdades da fé ( cf 1Cor 2,14- l 6).
O terceiro dom de que tratamos é o dom da Fortaleza. Ora, uma vida cristã tem de ser, necessariamente, em algum grau, uma vida heróica. É sacrificar-se, mesmo que venha a ter perdas, por amor a Deus. Em uma palavra, é o dom que nos sustenta nos perigos, temores e tentações, a fim de superarmos as dificuldades espirituais (cf. 2Mac 7,1-42).
A Ciência: Não se confunde com a ciência humana, que é adquirida através dos estudos. Esse dom nos faz olhar o mundo com o olhar de Deus, levando-nos a descobrir nas criaturas visíveis os vestígios da Sabedoria e da perfeição do Criador. Também nos ajuda a distinguir o bem do mal.
A Piedade: Não se relaciona com “ter pena” de alguém, mas este dom nos faz conceber afeto filial para com Deus e sentimentos de fraternidade para com todos os homens, filhos do mesmo Pai. O dom da Piedade nos ajuda a ter gosto, a encontrar o sabor das coisas de Deus.
O Conselho: É aquele dom que nos faz descobrir a decisão certa a ser tomada no momento de hesitação, ajudando-nos aperceber a atitude equilibrada entre posições extremadas. Este dom também nos ajuda a orientar a ajudar a quem precisa.
O Temor de Deus: Não é o mesmo que ter medo de Deus, mas ter uma profunda revereência para com Ele, sabendo que nunca o amaremos como Ele merece. Mas por isso devemos nos esforçar ao máximo para não fazer nada que o desagrade.
Portanto, todos os dons do Espírito Santo têm como finalidade nos ajudar a viver melhor e testemunhar nossa fé. Os sete dons querem ser um resumo de toda a atividade do Espírito em nós. Existe um grande dom que dá sentido aos demais: é o AMOR. Este é o maior presente do Espírito Santo. Sem ele nossa vida não tem sentido. O amor (ou caridade) é a primeira ação de Deus (Ele cria o mundo por amor) e também a última (em Jesus Ele salvou e continua a salvar todos os homens, até o fim dos tempos). Todos os dons que o Espírito concede só têm valor à medida em que são feitos por amor e no amor.
Para concluir, vale dizer que a palavra dom significa presente, dádiva.

Crismar significa fazer um acordo com Deus

O Catecismo da Igreja Católica ensina que a Crisma, pertence, juntamente com o batismo e a Eucaristia, aos três sacramentos da iniciação cristã da Igreja Católica. Nesse sacramento, tal como ocorreu no Pentecostes, o Paráclito desceu sobre a comunidade dos discípulos, então reunida. Assim como neles, o Espírito Santo também desce em cada batizado que pede à Igreja esse dom [Espírito Santo]. Dessa forma, o sacramento encoraja o fiel e o fortalece para uma vida de testemunho de amor a Cristo.
A Confirmação é o sacramento que completa o batismo e pelo qual recebemos o dom do Espírito Santo. Quem se decide livremente por uma vida como filho de Deus e pede o Paráclito, sob o sinal da imposição das mãos e da unção do óleo do Crisma, obtém a força para testemunhar o amor e o poder do Senhor com palavras e atos. Essa pessoa agora é membro legítimo e responsável da Igreja Católica.

O Sacramento da Crisma ou da Confirmação

Crisma, portanto, é o Sacramento que confere os Dons do Espírito Santo, conduzindo o fiel católico ao caminho da perfeição cristã. Representa como que a passagem da infância para a fase adulta, espiritualmente falando. Nesse sentido é que a Crisma é o Sacramento da Confirmação do Batismo. A Crisma é a confirmação do Batismo porque fortalece a Graça que este nos deu: se o Batismo nos imerge no Espírito Santo, a Crisma deve nos tornar “fortes e robustos” no mesmo Espírito, enquanto cristãos e membros do Corpo Místico de Cristo neste mundo, a Santa Igreja.

A palavra Crisma vem do grego e significa Óleo da Unção. O termo, no feminino (a Crisma), refere-se ao Sacramento em si, e no masculino (o crisma), refere-se ao óleo de ungir. Ungir é untar a fronte do crismando com o óleo próprio, em cruz. O óleo usado na cerimônia da Crisma é consagrado na Missa da Quinta-Feira Santa.
Três passos são necessários à administração da Crisma: a imposição das mãos sobre a cabeça do crismando; a unção com o óleo na fronte; as palavra do Bispo: “Recebe por este sinal o Espírito Santo, Dom de Deus”, ao que o crismando responde: “Amém”.
É o Bispo quem ministra o Sacramento da Crisma, mas em sua ausência pode delegar essa missão a um padre. Durante a celebração, o Bispo suplica os Dons do Espírito Santo na seguinte oração: 
“Deus Todo-Poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, pela água e pelo Espírito Santo destes uma vida nova a estes vossos servos, libertando-os do pecado, enviai sobre eles o Espírito Santo Paráclito; dai-lhes, Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de ciência e de piedade, e enchei-os do Espírito do vosso temor.”

Fontes:
http://www.ofielcatolico.com.br/2001/03/o-sacramento-da-crisma-ou-da-confirmacao.html
http://igrejamatrizdracena.com.br/formacao/o-que-e-a-crima/3/

O jovem e a família


   
   
E Ele lhes era submisso´(Lc 2,51)

A família é sagrada. Foi criada por Deus para nela sermos felizes.

Jesus quis viver numa família e ser obediente por 30 anos a seus pais. (exemplo para os filhos).

Trabalhou submisso a seu pai adotivo São José sem reclamar, sem desobedecer (exemplo)

Foi Deus quem quis que viéssemos ao mundo por nossos pais.

Foi Deus quem lhe deu autoridade sobre os filhos para educá´los. Use (Ef 6,1´3) :Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor ,porque isto é Justo. Honra teu pai e tua mãe´ que é o primeiro mandamento que vem acompanhado de uma promessa ´ para que sejas feliz e tenhas vida longa sobre a terra.

Quem de vocês não quer ser feliz ou ter vida longa sobre a terra ? Então, honre os seu pais.
Usar muito (Eclo 3), que é riquíssimo.
Eclo 3,2 ´ ouvir os conselhos dos pais ...para ser salvo
Eclo 3,5 ´ honra tua mãe... acumula um tesouro
Eclo 3,6 ´ honra teus pais...achará alegria nos filhos
Eclo 3,7 ´ terá vida longa
Eclo 3,9 ´ honra por atos, palavras, paciência
Eclo 3,10 ´ para que te dê a benção (enfatizar a importância da benção dos pais ´ é o próprio Deus que abençoa através dos pais).
Eclo 3,11 ´ a benção do pai fortalece a casa do filho
Eclo 3,14 ´ ajuda a velhice do teu pai, não o desgoste, demonstre a vida
Eclo 3,15 ´ ... não o desprezes... tua bondade para com ele não será esquecida.
Eclo 3,16 ´ ...suportar os defeitos da mãe e serás muito recompensado por Deus: (explorar essas recompensas)
Recompensas ao filho:
. tua casa será prospera na justiça
. lembrar-se-ão de ti no dia da aflição
. teus pecados serão perdoados
Eclo 3,18 ´ como é infame quem abandona seu pai e como é amaldiçoado por Deus quem maltrata sua mãe.

Mostrar como Deus exige do filho o respeito para com os pais.

Na sua casa você é a solução para os problemas ou será que você é um dos problemas a mais ?
Você fez da sua casa uma pensão, onde você só entra para comer, para beber, ver TV, dormir, ou você vive numa família, amando seus pais, seus irmãos, e ajudando a resolver os problemas ?
Você faz a sua mãe de empregada ou até uma escrava, que tem que dar tudo que você quer na hora que você quer?

Muitos filhos ingratos ofendem os pais com palavras, palavrões, insultos, até batem nos pais.
Se a mãe não faz a comida que ele quer, já vai xingando, batendo porta e reclamando...
Filhos que exigem o que o pai não pode dar, roupas caras, roupas de ´marcas´, tênis caro, etc...
Quantos pais choram em silêncio nos seus quartos, sem que os filhos saibam.
A mal criação é grave ofensa aos pais e a Deus.
O perdão dado aos pais.

Os pais não são anjos. Eles têm os seus problemas, mas amam os filhos como ninguém. Precisam ser também perdoados. Precisam ser amados, consolados nas horas duras deles. Você faz isto?
Quanto mais se dá o amor, mais amor se recebe. ´Vingue-se ´do seu pai, amando-o.

Abordar o caso dos filhos que têm vergonha do próprio pai e da própria mãe.

Aceite os seus pais como eles são. Eles te deram a vida . Peça-lhes a benção todos os dias . Ame-os como eles são. Ore por eles para que Deus os ajude sempre.

A sua família depende de você.

Tire a sujeira do seu bigode e a sua família vai melhorar. Seja você uma lâmpada acesa na escuridão do seu lar.

Se lá não há Deus , leve´o para lá, leve Maria para sua casa.

Jesus conta com você para reconstruir e salvar a sua família. É por meio de você, da sua oração no lar, pelo seu carinho com seus pais , com os seus irmãos, que Jesus e Maria vão entrar na sua casa e vão salvar todos vocês. Entregue hoje, aqui e agora, todas as dificuldades da sua família para Jesus, e Ele, com você vai salvar a sua casa.

´Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família´ (Atos 16,31).

Prof. Felipe Aquino
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/especial/jovem/09.htm

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Conselhos para um jovem viver em família

Como viver bem em família? Por que valorizar a vida familiar?

Viver em família é uma experiência muito rica e diversa. Cada família é única porque é composta de pessoas que são também únicas e que se relacionam entre si desde essa singularidade. Essa convivência normalmente é palco de grandes alegrias e também de grandes desafios e dificuldades. O que significa a vocação de ser família? E qual é o papel do jovem nessa vocação, como colocá-lo em prática?

A família está chamada a ser a Igreja doméstica. Se na Igreja nos encontramos com Deus, na família esse encontro precisa ser aprofundado, alimentado, transmitido para as novas gerações. Se é verdade que é o sacerdote quem batiza uma criança, também é verdade que quem pede esse batismo são seus pais, juntamente com os padrinhos. A família é o lugar privilegiado no qual a Igreja espera que se dê a transmissão da fé. É uma missão importantíssima. Uma passagem bonita que deixa isso mais claro podemos encontrar na segunda carta de São Paulo ao seu discípulo Timóteo: “ Evoco a lembrança da fé sem hipocrisia que há em ti, a mesma que habitou primeiramente em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice e que, estou convencido, reside também em ti” (2Tim 1, 5).

Como é a minha família? Ela propicia uma vivência cristã autêntica ou não? 

Esse é o desejo de Deus, que as famílias sejam núcleos de vida cristã. Mas nem sempre isso acontece. Existem dificuldades por todos os lados. Pode ser a má formação na fé dos pais, ou uma família separada por qualquer motivo, falta de entendimento entre pais e filhos, para não mencionar os desafios que ainda aparecerão com todos os ataques à família que hoje vivemos culturalmente. Em meio a tudo isso, como pode o jovem buscar viver em seu meio familiar a vida cristã?

A primeira coisa que parece interessante pensar é a necessidade de olhar para a própria família com objetividade. Como é a minha família? Ela propicia uma vivência cristã autêntica ou não? Depois é preciso saber que não somos determinados pelo meio que nos rodeia. Diria que nem sempre “filho de peixe, peixinho é”. É possível ser diferente, mudar, apostar por um estilo de vida diferente do que me é proposto.

Uma coisa é certa. O ser cristão vem com suas dificuldades seja onde estivermos, na situação em que nos encontrarmos, porque não existe cristianismo sem cruz. O jovem precisa ter uma convicção interior: “Meu encontro com Cristo é verdadeiro e experimento que quero ser cada vez mais como Ele”. A partir disso, é ele quem começa a transformar a realidade que o rodeia, e não o contrário. Se a família não é aquilo que deveria ser, ele, lutando por ser um bom cristão, buscará maneiras de que isso possa ir mudando pouco a pouco. Respondendo ao egoísmo com generosidade, à soberba com humildade, às faltas de caridade com o perdão, sendo obediente mesmo quando custe, e assim por diante, enfim, sendo um bom cristão.

E mesmo em uma família que seja bem católica, sempre é preciso crescer em conformação com Jesus. É preciso buscar, em família, que Cristo seja realmente o centro de suas vidas, Aquele que nutre o amor vivido no interior dessa casa. Se os mais velhos são os responsáveis por transmitir a fé, os mais novos são responsáveis por acolher essa fé e fazê-la vida, renová-la e acrescentá-la.

Tudo isso com a única intenção que coloca São Paulo em sua carta aos Colossenses, antes de começar a falar das relações familiares: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Col 3, 17). Ou seja, que a família seja um lugar que de Glória a Deus pela santidade de vida de seus membros.



http://www.a12.com/jovensdemaria/artigos/crescendo-na-fe/conselhos-para-um-jovem-viver-em-familia

domingo, 14 de janeiro de 2018

Video: Formação para a Campanha da Fraternidade 2018




















Hino da Campanha da Fraternidade 2018



Campanha da Fraternidade 2018


A Campanha da Fraternidade 2018 (CF 2018) é realizada todos os anos pela Igreja Católica no Brasil durante o período da Quaresma, e a campanha é coordenada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A Campanha da Fraternidade tem como principal objetivo despertar a solidariedade de todos os seus fiéis e também da sociedade brasileira, em um problema que envolve todos nós, buscando assim uma solução para resolver esses determinados problemas. Todos os anos, são escolhidos temas, o Tema da Campanha da Fraternidade 2018 é: “Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8)“.

A CF 2018 é realizada em âmbito nacional, e envolve todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas do Brasil. A arrecadação da Campanha da Fraternidade compõe o Fundo Nacional de Solidariedade e os Fundos Diocesanos de Solidariedade, onde 60% da arrecadação são destinadas ao apoio de projetos sociais da própria comunidade diocesana, e os outros 40% restantes compõem o FNS, que são destinados para o fortalecimento da solidariedade em diversas regiões do país.

Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.
Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.

Campanha da Fraternidade 2018 Datas

 “Quais são as datas da Campanha da Fraternidade 2018?” A Campanha da Fraternidade 2018 começa na quarta-feira de cinzas e se estende durante o ano todo. Algumas pessoas acham que a CF 2018 termina depois da Páscoa, mas como falamos acima, acontece durante o ano todo, juntamente com o Ano Litúrgico, onde são desenvolvidas diversas atividades pastorais em todas as regiões do Brasil.

A Campanha da Fraternidade acontece o ano todo, onde ela é trabalhada, debatida e refletida com todas as comunidades no Brasil. Mas com ela é debatida? A resposta é muito simples! Ela é debatida com cartazes, hinos, desenhos, texto-base, vídeos, textos destinados para cada pastoral entre muitas outras formas.

Tema da Campanha da Fraternidade 2018 – Tema e lema da CF 2018
O tema e lema da CF 2018 já foi escolhido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos):

O tema será Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).


Arte do cartaz retrata tema da campanha “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos”

O cartaz da campanha da fraternidade 2018 mostra um grupo de pessoas de diferentes idades e etnias de mãos dadas, representando a multiplicidade da sociedade brasileira. Especialmente no Ano do Laicato, que terá início na Igreja no Brasil no próximo dia 26 de novembro, o convite é para, por meio da CF 2018, refletir sobre a problemática da violência, particularmente em como superá-la.

Segundo o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luís Fernando da Silva, as pessoas que nele formam um círculo e unem as mãos indicam que a superação da violência só será possível a partir da união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica.

A escolha do Cartaz, de acordo com o padre Luís Fernando, foi feita com base em duas etapas. A primeira foi aberta à participação da população que pôde enviar sugestões de arte por meio de um edital aberto ao público e a segunda passou pela avaliação do Conselho Permanente da CNBB. “A partir dessa escuta é que chegou à atual configuração do Cartaz”, sublinhou.

Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018, além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís.

Ele explica ainda que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos. “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.

“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.

Subsídios
Além do cartaz, todo ano a Igreja no Brasil disponibiliza subsídios e materiais para ajudar as comunidades, famílias e cidadãos a vivenciarem o propósito da Campanha. Esses materiais estarão à disposição do público no site da Edições CNBB a partir da última semana de outubro.

Padre Luís Fernando explica ainda que o principal subsídio é o texto-base que apresenta uma reflexão do tema a partir do método ver, julgar e agir. Além disso, haverá ainda subsídios para alunos do ensino fundamental, médio e grupos juvenis. Já para ajudar na oração quaresmal, uma vez que a CF é lançada durante este período, haverá também celebrações em família, via-sacra, vigília, eucaristia, celebração da misericórdia e celebração ecumênica. 

Fontes:https://www.campanhadafraternidade2018.com/
https://noticias.cancaonova.com/brasil/cnbb-apresenta-cartaz-da-campanha-da-fraternidade-2018/

Hino Oficial do Ano do Laicato



Hino Oficial do Ano do Laicato 2017

Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo,
Levai aos povos todos o amor, meu dom fecundo!
Teu Reino, ó Jesus Cristo, queremos propagar,
Seguindo o teu exemplo, o mundo transformar!

Sendo membros do teu corpo, que é a Igreja,
Cristãos leigos e leigas construímos nova história!

Instruídos por tua santa Palavra,
Chamados e enviados para cumprir a missão!

Alimentados por teu corpo e sangue,
Assumimos, com coragem, a nossa vocação!

“Chamados, antes de tudo, à santidade,
Interpelados a viver a santidade no mundo!”

“Sal da terra, luz do mundo, fermento na massa”,
Não deixamos de ser “ramos na Videira”!

“Na família, no trabalho, na política,
Em todos os âmbitos de atividade humana!”

“Verdadeiros sujeitos eclesiais,
Aptos a atuar na Igreja e na sociedade!”

Video: Estudo sobre o Documento 105 da CNBB


Este documento Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade foi aprovado na 54ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em Aparecida, nos dias 6 a 15 de abril de 2016. Tem como perspectiva a afirmação dos cristãos leigos e leigas como verdadeiros sujeitos eclesiais. Esta expressão - sujeitos eclesiais - é recorrente em todo o texto e se fundamenta nos ensinamentos do Concílio Vaticano II e do Magistério subsequente. Pretende-se animar a todos os cristãos leigos e leigas a compreenderem a sua própria vocação e missão e atuarem como verdadeiros sujeitos eclesiais nas diversas realidades em que se encontram inseridos, reconhecendo o valor de seus trabalhos na Igreja e no mundo. Como sujeitos eclesiais não são uma realidade pronta, mas um dom que se faz compromisso permanente para toda a Igreja, em sua missão evangelizadora, sempre em comunhão com os demais membros. Este documento segue a metodologia ver-julgar-agir e divide-se em três capítulos. O primeiro apresenta inicialmente o marco histórico-eclesial da caminhada da vida dos cristãos leigos e leigas, com seus avanços e recuos e, de modo sucinto, os rostos do laicato. Em seguida, expõe uma visão panorâmica, em ótica sociopastoral, do mundo globalizado em que vivemos. Por fim, desenvolve alguns discernimentos necessários para analisar este mundo, algumas tentações que ele nos apresenta, propondo necessária mudança de mentalidade e de estruturas. O segundo capítulo, em perspectiva eclesiológica, trata da eclesiologia conciliar da comunhão na diversidade, como base para a compreensão da identidade e da dignidade laical como sujeito eclesial. Identifica os âmbitos eclesiais da atuação dos leigos como sujeitos, considerando a diversidade de carismas, serviços e ministérios na Igreja. O terceiro capítulo trata da ação transformadora dos cristãos leigos e leigas na Igreja e, sobretudo, no mundo. Trata da dimensão missionária da Igreja, desenvolve aspectos da espiritualidade encarnada, recorda aspectos da história da organização do laicato no Brasil, e indica aspectos, princípios e critérios da formação do laicato. Em seguida, aponta lugares específicos da ação dos cristãos leigos e leigas no mundo de hoje, e conclui enunciando indicativos, encaminhamentos e compromissos para a caminhada do laicato no país.





















Igreja no Brasil - Especial Ano Nacional do Laicato


Papa Francisco envia saudação à Igreja no Brasil pelo Ano do Laicato

Documento foi enviado à CNBB e lido hoje na abertura do Ano na sede da CNBB, durante reunião do Consep

Da redação, com CNBB




Francisco enviou uma carta em celebração ao Ano do Laicato / Foto: Reprodução O Vídeo do Papa


Por meio do Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, o Papa Francisco encaminhou ao Brasil uma carta saudando a abertura do Ano Nacional do Laicato, que teve início no domingo, 26. A carta foi lida nesta terça-feira, 28, no lançamento do Ano na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na abertura da última reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) de 2017


Na carta, o Papa pede que todos os leigos e leigas brasileiros se sintam animados a dar continuidade ao que o Papa chama de “nova saída missionária”. O Santo Padre pede que os fiéis católicos não se confinem em suas paróquias e levem a palavra do Evangelho mundo afora. “Não se trata simplesmente de abrir a porta para que venham, para acolher, mas de sair porta fora, para procurar e encontrar”, exortou Francisco.


Além disto, o Sucessor de Pedro se mostra atento ao atual momento em que se encontra o país e pede união aos fiéis brasileiros. “E, nesse momento particular da história do Brasil, é preciso que os cristãos assumam a responsabilidade de ser o fermento de uma sociedade renovada, onde a corrupção e a desigualdade deem lugar à justiça e solidariedade”, afirmou. 


CNBB celebra Ano do Laicato

Durante a manhã desta terça-feira, 28, a presidência da CNBB celebrou, durante a última reunião do ano do Consep, a abertura do Ano Nacional do Laicato ― que oficialmente começou no domingo, 26.


“Nós temos um longo caminho a percorrer para que, cada vez mais, os fieis leigos e leigas possam ser de fato sujeitos na Igreja em saída e sal da terra e luz do mundo”, disse o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, Cardeal Sergio da Rocha.


O Ano do Laicato é uma ocasião para toda Igreja no Brasil vivenciar intensamente, por meio de orações, celebrações e reflexões, além de motivar uma participação maior dos leigos e leigas na vida da Igreja e da sociedade. O tema do Ano é “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da terra e luz do mundo”


“Chegou a hora dos leigos. Como disse o Papa Francisco a um cardeal ‘Não deixemos o relógio parar’. Nessa abertura, queremos externar toda a gratidão a Deus pelo dom da vocação que Ele nos dá: a santidade”, disse o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, Dom Severino Clasen.



Fonte:https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/papa-francisco-envia-saudacao-a-igreja-no-brasil-pelo-ano-do-laicato/

Ano do Laicato


Ano do Laicato vai estimular protagonismo dos Cristãos leigos

A Igreja no Brasil vai celebrar, no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”. Na segunda reunião ordinária do Conselho Permanente deste ano, realizada de 20 a 22 de junho, foi apresentado o projeto preparado pela Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato e em breve as Dioceses e Prelazias receberão as orientações metodológicas de como se preparar e celebrar em suas comunidades.
O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. Segundo o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, pretende-se trabalhar a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo. “Isto leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo”, disse o bispo.
Segundo a presidente do Conselho Nacional do Laicato no Brasil e integrante da Comissão, Marilza Lopes Schuina, as Dioceses receberão uma proposta a partir da qual, recomenda, tenham toda a liberdade para usar a criatividade ao planejar e vivenciar as ações locais.
O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Documento nº 105
Pretende ainda: “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.
A Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato organizou as atividades em quatro eixos: 1) Eventos; 2) Comunicação, catequese e celebração; 3) Seminários temáticos nos Regionais; e 4) Publicações.
Segundo o presidente da comissão, dom Severino, espera-se que este ano traga um legado para a Igreja missionária autêntica, com maior entusiasmo dos cristãos leigos e leigas na vida eclesial e também na busca da transformação da sociedade. “Eu acredito que se conseguirmos estimular a participação e presença efetiva dos cristãos leigos na sociedade provocando que aconteça a justiça e a paz, será um grande legado”, disse o bispo.
Fonte:http://cnbb.net.br/ano-do-laicato-intensificara-o-trabalho-para-que-cristaos-leigos-e-leigas-sejam-sal-e-luz-na-igreja-e-na-sociedade/