Catequistas de Conquista

terça-feira, 24 de junho de 2014

Hoje a Igreja Católica celebra o nascimento de São João Batista


Hoje, 24 de junho, o calendário litúrgico da Igreja Católica recorda o nascimento de São João o Batista, filho do sacerdote judeu Zacarias e de Santa Isabel, a prima da Virgem Maria que vivia em Ein Karem (Jerusalém) onde o santo nasceu os seis meses antes de Jesus.

São João o Batista, é o único santo, junto com a Virgem Maria, cuja data de nascimento é celebrada. O anúncio de seu nascimento foi feito por um Anjo enviado por Deus ao seu pai Zacarias, que não podia ter filhos porque Isabel era estéril e pela idade de ambos, como o relata o Evangelho de São Lucas em seu primeiro capítulo.

Durante a Anunciação, ao saber pelo Anjo Gabriel que sua prima estava grávida de seis meses, a Virgem Maria prontamente decidiu viajar até Ein Karem para cuidá-la, e no momento do encontro das duas São João salta de alegria no ventre após a saudação de Maria à sua mãe, Isabel. Deste momento em diante João será o grande anunciador do Messias ao povo de Israel. O nome do santo foi encarregado a Zacarias, que ficou mudo, por não crer na mensagem que o anjo lhe portava.

O Batista foi quem anunciou a vinda do Senhor, o Salvador, pregava sem cessar exortando ao arrependimento dos pecados, à conversão e batizava no rio Jordão. Ele mesmo assinalava que batizava com água para conduzir à penitência; mas o que viria depois batizaria com o Espírito Santo. E ele, João dizia ainda “eu não sou digno nem sequer de soltar a correia de suas sandálias”. A frase “Eis o Cordeiro de Deus”, saiu da boca de João para entrar no Evangelho e na liturgia da Igreja para sempre.

O Papa Francisco assinalava em 2013 na celebração desta festa que João era aquele que “nunca se apodera da Palavra”, João “é o que aponta, que assinala”. O “sentido da vida do João é indicar a outro”.

“Peçamos a graça de imitar a João, sem ideias próprias, sem um Evangelho tomado como propriedade, mas sermos somente uma Igreja-voz que anuncia a Palavra, e até o martírio”.

Fonte: AciDigital

BATISMO - COMO ACOLHER PAIS NÃO CASADOS OU AFASTADOS DA IGREJA?

Foto: BATISMO - COMO ACOLHER PAIS NÃO CASADOS OU AFASTADOS DA IGREJA?

Desde os tempos mais antigos, o Batismo  é administrado às crianças, pois é uma graça e um dom de Deus que não supõe méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade. #Catecismo, 1282
________________________

Como acolher pais não casados ou afastados da Igreja que pedem o Batismo para sua filha? Esta é uma das problemáticas que serão abordadas no sínodo dos bispos sobre a família.
 
A paróquia Bom Sucesso, de Madri, foi o cenário da seguinte história:
 
“É que nunca haviam me tratado tão bem assim, com tanto carinho...” A mulher chorava. Chorava muito. Mas sorria também, atrás dos seus óculos coloridos. Até seu companheiro, que ainda não é seu marido, mas sim pai da criança, pensa agora que “a Igreja não é o que parecia ser”.
 
A menina tem 3 anos. Depois de um longo tempo afastada dos sacramentos, afastada da Igreja, a mãe foi até uma paróquia que lhe haviam indicado e que não estava muito longe da sua casa.
 
Havia algo nela que lhe indicava o caminho correto: sua filha frequenta um colégio católico. As freiras não haviam influenciado diretamente no Batismo da menina, mas sim sutilmente. E sua avó levava três anos tentando com menos sutileza... O Espírito Santo sabe o que faz.
 
No dia em que nos conhecemos, na primeira entrevista de catequese, a atitude de Elena era reservada, expectante, um pouco defensiva. Ela chegou solicitando uma data para o Batismo e acabou encontrando algumas condições: sessões de catequese e revisão da cerimônia com o celebrante. Ou seja, não seria algo imediato.
 
Essa primeira sessão complicou um pouco mais as coisas, pois, dada a situação dos pais (não casados, afastados da Igreja), era preciso trabalhar um pouco mais. E pedir que o pai também participasse da catequese. E revisar quem seriam os padrinhos. Mas houve algo muito bom: eles haviam se sentido rejeitados em outros lugares e aqui nós os acolhemos.
 
Porém, uma coisa é acolher e outra, dar a razão. Na segunda sessão, o casal expressou toda a sua agressividade e raiva contra todos: padres, Igreja, sociedade... Todos os tópicos possíveis e imagináveis vieram à tona na conversa.
 
Mas eles não encontraram respostas igualmente agressivas, e sim refutação ou alternativa, uma a uma, para cada argumento. Respeito e carinho. A Igreja é mãe e, como tal, ama e acolhe. A Igreja é mãe porque é esposa. Duas coisas que continuam ressoando na cabeça de Elena.
 
Na terceira sessão, já pudemos abordar a catequese pré-batismal propriamente dita (para os pais, claro). O que mais os desconcertou, por assim dizer, foi compreender que iriam conviver com uma santa durante alguns anos.
 
A pequena Lola é incapaz de fazer o mal, e estaria em graça de Deus quando recebesse o Batismo: ou seja, seria santa. O que se faz e como se convive com um santo?
 
A educação da menina como cristã não era somente tarefa do colégio. Os pais vivem uma situação particular, mas devem dar exemplo, estar dispostos a conversar e abordar os temas do dia a dia como cristãos; devem saber reconhecer e valorizar o compromisso dos seus filhos.
 
Os pais e padrinhos são os responsáveis por que a fé da menina cresça depois do Batismo. Esta é a única maneira de evitar que a Primeira Comunhão se torne uma celebração pagã, apenas com lista de presentes e festa.
 
Ainda chorando, com seu companheiro ao lado – calado, em paz; ainda agradecendo, ela pediu conselho para regularizar sua situação matrimonial. Esta é outra tarefa que exige trabalho, porque o matrimônio não é uma pena para nenhum tipo de delito.
 
Estão no bom caminho. E a Igreja, esposa e mãe, cuida deles, os ama e os ajuda. Como a qualquer um dos seus filhos.

(Artigo de Jaime Nogueira, publicado originalmente por Alfa y Omega)
Fonte: Aleteia

Desde os tempos mais antigos, o Batismo é administrado às crianças, pois é uma graça e um dom de Deus que não supõe méritos humanos; as crianças são batizadas na fé da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade. #Catecismo, 1282
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Como acolher pais não casados ou afastados da Igreja que pedem o Batismo para sua filha? Esta é uma das problemáticas que serão abordadas no sínodo dos bispos sobre a família.

A paróquia Bom Sucesso, de Madri, foi o cenário da seguinte história:

“É que nunca haviam me tratado tão bem assim, com tanto carinho...” A mulher chorava. Chorava muito. Mas sorria também, atrás dos seus óculos coloridos. Até seu companheiro, que ainda não é seu marido, mas sim pai da criança, pensa agora que “a Igreja não é o que parecia ser”.

A menina tem 3 anos. Depois de um longo tempo afastada dos sacramentos, afastada da Igreja, a mãe foi até uma paróquia que lhe haviam indicado e que não estava muito longe da sua casa.

Havia algo nela que lhe indicava o caminho correto: sua filha frequenta um colégio católico. As freiras não haviam influenciado diretamente no Batismo da menina, mas sim sutilmente. E sua avó levava três anos tentando com menos sutileza... O Espírito Santo sabe o que faz.

No dia em que nos conhecemos, na primeira entrevista de catequese, a atitude de Elena era reservada, expectante, um pouco defensiva. Ela chegou solicitando uma data para o Batismo e acabou encontrando algumas condições: sessões de catequese e revisão da cerimônia com o celebrante. Ou seja, não seria algo imediato.

Essa primeira sessão complicou um pouco mais as coisas, pois, dada a situação dos pais (não casados, afastados da Igreja), era preciso trabalhar um pouco mais. E pedir que o pai também participasse da catequese. E revisar quem seriam os padrinhos. Mas houve algo muito bom: eles haviam se sentido rejeitados em outros lugares e aqui nós os acolhemos.

Porém, uma coisa é acolher e outra, dar a razão. Na segunda sessão, o casal expressou toda a sua agressividade e raiva contra todos: padres, Igreja, sociedade... Todos os tópicos possíveis e imagináveis vieram à tona na conversa.

Mas eles não encontraram respostas igualmente agressivas, e sim refutação ou alternativa, uma a uma, para cada argumento. Respeito e carinho. A Igreja é mãe e, como tal, ama e acolhe. A Igreja é mãe porque é esposa. Duas coisas que continuam ressoando na cabeça de Elena.

Na terceira sessão, já pudemos abordar a catequese pré-batismal propriamente dita (para os pais, claro). O que mais os desconcertou, por assim dizer, foi compreender que iriam conviver com uma santa durante alguns anos.

A pequena Lola é incapaz de fazer o mal, e estaria em graça de Deus quando recebesse o Batismo: ou seja, seria santa. O que se faz e como se convive com um santo?

A educação da menina como cristã não era somente tarefa do colégio. Os pais vivem uma situação particular, mas devem dar exemplo, estar dispostos a conversar e abordar os temas do dia a dia como cristãos; devem saber reconhecer e valorizar o compromisso dos seus filhos.

Os pais e padrinhos são os responsáveis por que a fé da menina cresça depois do Batismo. Esta é a única maneira de evitar que a Primeira Comunhão se torne uma celebração pagã, apenas com lista de presentes e festa.

Ainda chorando, com seu companheiro ao lado – calado, em paz; ainda agradecendo, ela pediu conselho para regularizar sua situação matrimonial. Esta é outra tarefa que exige trabalho, porque o matrimônio não é uma pena para nenhum tipo de delito.

Estão no bom caminho. E a Igreja, esposa e mãe, cuida deles, os ama e os ajuda. Como a qualquer um dos seus filhos.

(Artigo de Jaime Nogueira, publicado originalmente por Alfa y Omega)
Fonte: Aleteia

A Trindade Santa


Celebramos a festa da Santíssima Trindade, Essa festa não um convite para decifrar o “mistério”, que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”, mas uma oportunidade para contemplar nosso Deus, e purificar o nosso coração das falsas ideias de Deus.

O Deus cristão não é solitário, é amor, é família, é comunidade e criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Não é fácil falar de Deus… pela sua grandeza, pela nossa pequenez e pela ideia que nos passaram na infância, de que esse “Mistério” é uma coisa difícil que não podemos entender.

Esse mistério é tão sublime que nunca poderemos compreender em plenitude, mas podemos e devemos crescer no seu conhecimento…

A própria Bíblia é uma contínua e progressiva revelação de Deus. E esse mistério só foi revelado pelo próprio Cristo.

A 1ª leitura mostra um Deus compassivo e misericordioso. (Ex. 34,4b-6;8-9). Deus se revela no “monte” escondido na “nuvem”. Deus é um Pai que cuida com ternura de seus filhos, entende seus erros e os ama em qualquer circunstância, também quando pecam…

Moisés intercede pelo povo, que se afastara de Deus e da Aliança. “Deus misericordioso e clemente, paciente e rico em bondade e fiel… Perdoa os nossos pecados… Caminha conosco…” E Deus renova a Aliança com Israel.

O Antigo Testamento não tinha conhecimento do Mistério da Trindade. O mais importante nessa etapa da revelação era a UNICIDADE e ESPIRITUALIDADE de Deus, assim como seus a tributos de ONIPOTÊNCIA e MISERICÓRDIA, como nos mostra o texto de hoje.

A 2ª leitura mostra um Deus próximo, “conosco”. Paulo saúda os primeiros cristãos com uma fórmula trinitária, que repetimos ainda hoje no início das missas: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”.  (2Cor. 13,11-13) Essa saudação atribui a cada pessoa da Trindade um dom ou uma função, embora toda ação salvadora seja comum na Santíssima Trindade:

- O PAI é aquele que tomou a iniciativa de salvar os homens, destinando-os a uma felicidade eterna, na sua família;

- O FILHO é aquele que realizou essa obra de salvação, com a sua vinda ao mundo e a sua fidelidade até a morte;

- O ESPÍRITO, o Amor que une o Pai com o Filho, é aquele que foi infundido no coração de todos os cristãos no batismo.

O Evangelho mostra um Deus que salva. (Jo 3,16-18) Deus não é um ser solitário e mudo, fechado num eterno silêncio, mas por ser trino é amor e alteridade.

- “Deus amou de tal forma o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito…”

- “Deus não o enviou ao mundo para julgar, mas para salvar”.

- “Quem não crê, já está condenado”.

Segundo João, o juízo será feito agora pelo próprio homem, toda vez que acolhe ou recusa a proposta de salvação que Deus lhe faz.

Por que Deus revelou esse mistério?

Com certeza, não foi para criar um problema na sua compreensão.

Porque nos ama, ele revela os segredos íntimos da vida divina e nos introduz na sua Família.

- Em nós está o Pai, que nos chamou do nada, nos insuflou o sopro da vida, nos deu um nome, nos confiou uma missão.

- Em nós está o Filho, que entregou sua vida por nós.

- Em nós está o Espírito Santo que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus.

E toda essa maravilha veio até nós pelo batismo.

Ter esse tesouro precioso dentro de nós é uma dignidade, que deve provocar em nós três atitudes:

- ADORAÇÃO: como não dar glória, bendizer e agradecer o hóspede divino, que faz de nossa alma um verdadeiro Santuário?

- AMOR: Deus, apesar de sua grandeza, fica conosco como um pai amoroso. Como não corresponder a seu amor?

- IMITAÇÃO: o Amor nos levará à imitação da Santíssima Trindade, dentro do possível de nossa pequenez.

Por que essa festa?

Não é tanto para desenvolver a doutrina da Trindade, mistério central de nossa fé e de nossa vida cristã, mas um momento para relembrar de onde viemos e a comunhão que devemos restaurar em nós, para sermos de fato a sua imagem e semelhança.

Somos chamados a ser reflexos da Santíssima Trindade, sinais de comunhão, de partilha e esperança, num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.

Autor: Padre Antônio Geraldo Dalla Costa

Fonte: http://homiliadominical2.blogspot.com.br/

História da Solenidade de Corpus Christi


No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.

Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.

O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofício para essa ocasião. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.

Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apoia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula “Transiturus” de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boaventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boaventura foi rasgando o seu em pedaços.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.

Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte: AciDigital

Artigo:A missa dominical é um direito de todo batizado


“Aleluia! Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre. Do nascer ao pôr do sol seja louvado o nome do Senhor” (Sl 112, 1-3). O louvor perene visto pelo salmista se realiza na Igreja, na celebração da Eucaristia. “Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito” (Liturgia da Missa, Oração Eucarística III). Assim reza a Igreja na Oração Eucarística, recordando que o mesmo mistério de Cristo, em sua Morte e Ressurreição, torna-se presente e é proclamado, para a vida e a salvação de todos os homens e mulheres, pelos quais o Sangue de Cristo foi derramado. De fato, em qualquer tempo e em toda parte do mundo, a Santa Missa é celebrada e o único Sacrifício Redentor se renova. A fonte aberta do lado de Cristo na Cruz nunca se fechou!

Desde os primeiros tempos da vida da Igreja, os cristãos se reúnem para celebrar o Mistério Pascal de Cristo, na Eucaristia. Os Atos dos Apóstolos já testemunharam, nos sumários a respeito da vida cristã primitiva, a fidelidade na “Fração do Pão”, o primeiro nome da Missa (Cf. At 2, 42-47). Outros textos do Novo Testamento (Cf. At 20, 7-12; I Cor 11, 17-34) se referem à Eucaristia celebrada. Até hoje e enquanto esperamos a vinda do Senhor, o mesmo mistério é celebrado na Igreja.

Escritores dos primeiros séculos relatam a prática dos cristãos. São Justino assim descreve de forma magnífica: “No dia chamado do Sol, isto é, domingo, todos aqueles que moram nas cidades e nos campos se reúnem no mesmo lugar e então são lidas as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, enquanto o tempo o permite. Depois que o leitor termina, aquele que preside à assembleia toma a palavra, admoestando e exortando a colocar em prática estes bons exemplos. Em seguida, todos juntos nos levantamos e elevamos preces aos céus. Terminadas as orações, nós nos abraçamos com um ósculo recíproco. Em seguida, são levados àquele que preside os irmãos um pão e uma taça de vinho com água. Ele os recebe e louva e glorifica o Pai de todos, em nome do Filho e do Espírito Santo; depois pronuncia uma longa ação de graças porque fomos tornados dignos desses dons. Terminadas as orações e o agradecimento eucarístico, o povo aclama Amém! Depois, aqueles que chamamos diáconos distribuem a cada um dos presentes o pão e o vinho com água eucaristizados e os levam aos ausentes” (Justino, cerca do ano 155, Apologia I, 67. 65). Suscita uma grande alegria saber que a prática da celebração eucarística já se configurava assim nos primeiros tempos! De fato, nós não inventamos a Missa. Ela é tesouro da Igreja!

O dia mais expressivo para a participação na Santa Missa é o Domingo, Páscoa Semanal dos cristãos. Trata-se de um direito de todos os batizados a Missa Dominical, antes de ser um dever. Torna-se, sim, um compromisso de honra ir à missa no domingo, acolher a Palavra de Deus proclamada e unir a própria vida à Morte e Ressurreição de Cristo, comungando seu Corpo e seu Sangue. Aliás, o Domingo, na frente do justo repouso que o caracteriza, é o dia da Assembleia Eucarística. Não pode o cristão viver sem o Domingo! A mesma Páscoa anual celebrada torna-se Páscoa semanal no dia ao Senhor e pode ser Páscoa diária, todas as vezes que comemos deste Pão e bebemos deste vinho, anunciando a Morte do Senhor e proclamando a sua Ressurreição.

Como participar da Missa, que é o coração da vida da Igreja? Priorizar no dia de Domingo a Missa, de preferência em sua própria Comunidade Paroquial. Vale ainda sugerir que se revalorize o costume de participar como família, pais e filhos juntos. A devida disposição interior para participar da Missa é alcançada com um outro Sacramento, a Penitência ou Reconciliação. A confissão frequente abre o coração para o acolhimento da graça da Eucaristia. Para que “nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso” (Liturgia da Missa), haja em nós aquelas atitudes propostas pelo profeta Isaías ao povo eleito: buscar o Senhor cada dia, através da prática da justiça, da observância da Lei, do jejum, da honestidade, do empenho pela fraternidade, pela mortificação dos costumes perversos, pela prática diária da caridade fraterna, mediante o acolhimento dos pobres, dos órfãos, das viúvas, dos peregrinos (Cf. Is 58, 1-9). Outra proposta para a Missa Dominical é prepará-la com antecedência, especialmente com a leitura dos textos da Escritura que são proclamados. Nas várias edições da Bíblia Sagrada se encontra a lista das leituras para as Missas.

A Igreja ensina (Cf. Constituição Sacrosanctum Concilium 10-14) que a participação na Santa Missa deve ser ativa, pois envolve a pessoa inteira, interna e externamente: espírito, mente, sentidos, gestos, palavras, liberdade, criatividade, silêncio. Há de ser uma participação consciente, buscando o conhecimento do mistério de Cristo, com a mente, para poder se identificar com ele com o coração. Nossa participação na Eucaristia é chamada a ainda a ser plena, completa, pelo acolhimento da fé, com verdadeira experiência de plenitude da presença de Deus, um culto em espírito e em verdade. Desejamos ainda os frutos da participação na Eucaristia, que tem por finalidade a glorificação de Deus e a santificação da humanidade em Cristo. A participação frutuosa acontece quando são alcançadas essas dimensões. Na Santa Missa, cada pessoa faça aquilo que lhe cabe, pela missão que lhe foi dada, valorize os serviços das outras pessoas, envolva-se no mistério celebrado, para que se multipliquem depois os frutos de sua participação ativa e verdadeira.

Tudo conduza assim cada fiel à Comunhão Eucarística, que há de ser sempre o Pão Vivo para a vida cristã neste mundo. Quem comunga pelo menos aos Domingos, alimenta-se para ser comunhão com os outros, reconhecer o valor da vida comunitária na Igreja e ser fermento de comunhão na sociedade.

Como o Mistério é muito grande e seu valor é infinito, prolonga-se no Culto Eucarístico fora da Missa o louvor a Deus e a oração fervorosa. Este é o sentido da presença do Senhor no Tabernáculo de nossas Igrejas. Cada Sacrário seja princípio de um incêndio positivo de amor, cultivado na Visita frequente a Jesus Sacramentado. Enfim, aqui também encontra seu valor a celebração do Triunfo Eucarístico, com a Procissão de Corpus Christi, na Solenidade do Corpo e do Sangue do Senhor, celebrada com alegria pela Igreja nestes dias, com a qual clamamos “graças e louvores sejam dados a todo momento, ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento”. Em toda parte, do nascer ao pôr do sol!

Autor: Dom Alberto Taveira,

Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Fonte: http://portalcatolico.org.br/portal/artigoa-missa-dominical-e-um-direito-de-todo-batizado/

Entrevista do Papa Francisco em canal de televisão europeu foi vista por mais de 2 milhões de pessoas



MADRI – A entrevista que o jornalista Henrique Cymerman realizou ao Papa Francisco –publicada no jornal La Vanguarda-, foi vista no domingo passado por 2.203.000 pessoas através da cadeia de televisão ‘Cuatro’, do grupo italiano Mediaset.

Segundo pesquisas de audiência, durante os 50 minutos que durou a transmissão, a entrevista foi vista por 18.992.000 pessoas, na semana anterior, quando foi ao ar pela primeira vez, foi vista por 19.135.000.

A entrevista foi realizada após a visita do Papa à Terra Santa e o encontro que manteve no Vaticano com o presidente de Israel Shimon Peres e o líder palestino Mahmud Abas. O conteúdo da entrevista foi muito similar ao publicado no jornal espanhol “La Vanguardia” dias antes.

O Papa Francisco sublinhou a esperança que aprecia nos políticos jovens “sejam de centro, esquerda ou direita” -que definiu como uma “nova música”-, e destacou a importância da política para mudar o mundo e contribuir “ao bem comum”.

Entretanto, advertiu que “estamos em um sistema econômico que não é bom”, pois antepõe o amor ao dinheiro ao amor às pessoas. “Está provado que com a comida que sobra poderíamos alimentar às pessoas que tem fome”, assinalou.

Nesse sentido o Papa alertou que “toda economia se move descartando: descarta-se as crianças, descarta-se os idosos… já não servem, não produzem. E agora está de moda descartar os jovens com o desemprego. São 75 milhões na Europa, isto é uma barbaridade, ou seja, descartamos toda uma geração”.

Trechos da entrevista, recolhidos pela agência Europa Press, podem ser lidos abaixo:

MADRI, 13 Jun. 14 / 12:07 pm (ACI/Europa Press).- O Papa Francisco assegurou sentir-se esperançoso com a "nova música" que aprecia nos políticos jovens "sejam de centro, esquerda ou direita", afirmou o Papa em uma recente entrevista ao jornal espanhol ´La Vanguardia´.

"Possivelmente falem dos mesmos problemas, mas com uma nova música, e isso eu gosto, isto me dá esperança porque a política é uma das formas mais elevadas do amor, da caridade", sublinhou em uma entrevista ao 'La Vanguardia' em texto reproduzido pela Europa Press.

O Papa, que também é Bispo de Roma, incidiu na importância da política para mudar o mundo e contribuir "ao bem comum". "Uma pessoa que, podendo fazê-lo, não se envolve na política pelo bem comum, é egoísmo; ou que use a política pelo bem próprio, é corrupção", precisou.

O Santo Padre criticou o atual sistema econômico e o amor ao dinheiro por cima das pessoas. "Acredito que estamos em um sistema mundial econômico que não é bom. No centro de todo sistema econômico deve estar o homem, o homem e a mulher, e todo o resto deve estar ao serviço deste homem. Mas nós pusemos o dinheiro no centro, o deus dinheiro. Temos caído em um pecado de idolatria, a idolatria do dinheiro", explicou.

Neste sentido, lamentou que neste sistema se "descarta" os jovens quando se limita a taxa de natalidade e os idosos porque "já não servem, não produzem" e ao fazê-lo se está descartando o futuro dos países porque uns são os que contribuem com "a força" para levar adiante e os outros "a sabedoria".

"Preocupa-me muito o índice de desemprego dos jovens, que em alguns países supera 50 por cento. Alguém me disse que 75 milhões de jovens europeus menores de 25 anos estão sem emprego. É uma barbaridade. Mas descartamos toda uma geração por manter um sistema econômico que já não se sustenta, um sistema que para sobreviver deve fazer a guerra, como sempre fizeram os grandes impérios", alegou.

O Papa recordou neste sentido que, embora a globalização bem entendida "seja uma riqueza", também é certo que "mal entendida é aquela que anula as diferenças".

"Uma globalização que enriqueça", exemplificou, "é como um poliedro, todos unidos mas cada qual conservando sua particularidade, sua riqueza, sua identidade, e isto não é o que acontece".

O Papa Francisco condenou todo tipo de fundamentalismo, cuja "estrutura mental" seja "a violência em nome de Deus" e defendeu o diálogo interreligioso e a "identidade" religiosa como a maneira de obter "verdadeiras mudanças".

"Nunca se pode dar um passo na vida se não ser desde atrás, sem saber de onde venho, que sobrenome tenho, que sobrenome cultural ou religioso tenho", sublinhou.

Do mesmo modo, expressou o desejo de um diálogo interreligioso que aprofunde "na raiz judia do cristianismo e no florescimento cristão do judaísmo". "Entendo que é um desafio, uma batata quente, mas isto pode ser feito como irmãos. Eu rezo todos os dias o ofício divino com os salmos de David. Os 150 salmos são recitados em uma semana. Minha oração é judia, e logo tenho a Eucaristia, que é cristã", pontou.

O Papa também qualificou os que negam holocausto judeu, definindo a atitude como "uma loucura", e relacionou o anti-semitismo com "as direitas" embora não seja "uma regra fixa". "O anti-semitismo está acostumado a aninhar melhor nas correntes políticas de direita que de esquerda, não? E ainda continua", há dito.

"NÃO SOU UM ILUMINADO"

Em um plano mais pessoal, o Papa tornou a defender a pobreza e a humildade como valores fundamentais da Igreja e descartou o papel de "Papa pároco".

"Seria imaturo. Quando recebo um chefe de Estado, tenho que recebê-lo com a dignidade e o protocolo que se merece. É verdade que com o protocolo tenho meus problemas, mas é preciso respeitá-lo", recalcou.

Francisco frisou uma vez mais o valor do gesto de Bento XVI e incidiu em que declarou que o único mandato feito durante seu Papado foi o de "cumprir o que os cardeais refletiram nas Congregações Gerais" (as reuniões dos purpurados sobre os problemas da Igreja que aconteceram antes do conclave de 2013).

"Não sou um iluminado", asseverou o Pontífice, que também admitiu que, embora ponha em risco sua segurança, seguirá aproximando-se às pessoas porque devida á sua idade não tem "muito a perder".

Finalmente, admitiu que, embora não tenha pensado como gostaria de ser recordado na história da Igreja, ele diz que se conformaria com que dissessem dele: "Era um bom homem, fez o que pôde, não foi tão mal".
Fontes: http://portalcatolico.org.br/portal/entrevista-do-papa-francisco-em-canal-de-televisao-europeu-foi-vista-por-mais-de-2-milhoes-de-pessoas/
http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-concede-entrevista-ao-jornal-espanhol-la-vanguardia-20211/

Celebração para o dia do Catequista 2014

Celebração dia do catequista 2014

1.INTRODUÇÃO

Queridos/as Catequistas!

Com nossos cumprimentos e gratidão, colocamos em suas mãos uma sugestão para a Celebração do dia do Catequista, que neste ano será no dia 24 de Agosto.

Que este dia seja de alegria e, sobretudo de entrar em sintonia e comunhão com todos os catequistas do Brasil.

A missão do catequista é de gratuidade. É assim que cada catequista coloca em prática o ensinamento de Jesus, dedicando seu tempo para que adultos, jovens, adolescentes e crianças possam encontrar o caminho do discipulado missionário, a partir da experiência pessoal e comunitária com Jesus Cristo. É por isso que hoje queremos agradecer a Deus pelo ministério da catequese e dizer “obrigado” a cada um de vocês, pedindo ao Senhor, que os abençoe porque vocês fizeram a opção de ser servidores do evangelho que oferece a vida em abundância.

Que a experiência do encontro com Jesus Cristo, que é a condição para exercer esse ministério, provoque sempre de novo o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que fazem crescer e geram profundas alegrias.

Parabéns, Gratidão e Força pra Frente!!!

Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

Orientações:

Como no processo de Iniciação à Vida Cristã consideramos  catequistas todos os que se dedicam à educação da fé, é bom destacar também aqueles que fazem parte do processo: equipe de batismo, de matrimônio, pastoral familiar, pastoral da criança, líderes, grupo de liturgia, círculos Bíblicos, grupos de reflexão...

Esta celebração segue a estrutura da liturgia do 21º domingo comum que se celebra nesse dia 24 de agosto, para estarmos em sintonia com toda a Igreja. Mas onde não há possibilidade de missa, pode ser adaptada como Celebração da Palavra.

Preparação do ambiente: Colocar a Bíblia, o Círio Pascal, o RICA, o Diretório Nacional de Catequese, um vaso com galhos verdes e secos e (preparar velas e um galhinho verde para cada participante). Acolher a todos com a festa do abraço.

CELEBRAÇÃO



Comentarista: A missão primordial da igreja é anunciar Jesus e testemunhá-lo no mundo; anunciar o Reino de Deus como o próprio Jesus o fez. Catequista, vocação que hoje celebramos, assume este serviço da Palavra tornando-se porta-voz da vivência cristã de toda a comunidade e procura transmitir aos catequizandos a experiência do encontro com Jesus, fundamento de nossa fé. Nesta celebração queremos agradecer e louvar a Deus pelos milhares de catequistas que ajudam dinamizar nossas comunidades em todos os recantos do Brasil.



Canto de entrada............

RITOS INICIAIS.........

Ato penitencial (feito por três catequistas a partir de limites que ainda existem na realidade local da catequese). E todos respondem “Senhor tende piedade, Cristo tende piedade, Senhor..

Glória - comentarista: Cantemos agradecendo a Deus que nos oferece a oportunidade de viver o ministério da catequese...

Canto: (se este não for conhecido, outro glória...)

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus salve a comunidade onde mora Deus / vos salve Deus!

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus

Salve os catequistas onde mora deus / vos salve Deus!

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus salve

as famílias onde mora Deus! / vos salve Deus!

ORAÇÃO: do dia.....

LITURGIA DA PALAVRA

Comentarista: A Palavra de Deus hoje nos convida a empenhar-nos com responsabilidade na administração do seu Reino. Isto se realiza na medida em que entramos na profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus, que são fruto da experiência do encontro com o Filho de Deus Vivo.

1ª Leitura: Isaías 22,19,23

Salmo Responsorial: 137/138

2ª Leitura: Romanos 11,33-36

Canto de aclamação....

Evangelho: Mt. 16, 13-20

Sugestões para a reflexão:

1 - O/a catequista deve sempre de novo se questionar sobre quem é Jesus em sua vida. Pois só poderá levar os catequizandos a uma experiência de encontro com Jesus se ele/ela mesmo/mesma tiver aprofundado seu relacionamento com o mestre. Muitas vezes Jesus se torna apenas uma lembrança distante como Elias, ou outro profeta. Para que Ele seja o Filho do Deus vivo é preciso renovar cada dia nosso desejo de viver na intimidade com Ele.

2 - A esse respeito o papa Francisco nos diz: “Precisamos recomeçar a partir de Cristo, o que significa estar familiarizado com Ele. A primeira coisa que um discípulo deve fazer, é estar com o mestre, ouvi-lo, aprender com Ele e isso é uma jornada que dura a vida inteira. Não basta dizer: Tenho o título de catequista. Isto não ajuda em nada!  Como é a presença do senhor em sua vida? Quando você olha para o Tabernáculo, o que você faz? Olhar para o Tabernáculo é ao mesmo tempo deixar se olhar por Ele. Isso aquece o coração, mantém a amizade com o Senhor, Ele faz você sentir que o senhor realmente olha, está perto de você e te ama. Não desanime! Ele ama você! Deixe se olhar por Ele. Nada mais! Eu entendo que para vocês não é tão fácil, especialmente para aqueles que são casados e tem filhos, é difícil encontrar um tempo para estar com o Senhor. Pergunte-se: como posso estar com Jesus, permanecer em Jesus?”

Profissão de Fé: Motivados pelo evangelho que refletimos e as palavras do papa Francisco queremos renovar como catequistas nosso compromisso na educação da fé dos catequizandos dessa comunidade.  (cada catequista acende uma vela no Círio Pascal e em semi-círculo ao redor do Círio rezam com toda a comunidade o CREIO.

Preces comunitárias:

Presidente: Com muita confiança e gratidão queremos nos dirigir ao Senhor e colocar-nos à sua disposição para construir o reino de vida e de amor...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Leitor/a 1: Para ajudar que  toda a Igreja de Jesus Cristo seja fiel ao seu Senhor reconhecendo nele o Messias Filho do Deus Vivo e principal protagonista da evangelização...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Leitor/a 2: Para colaborar com o processo de Iniciação à Vida Cristã, uma catequese de inspiração catecumenal  que o Concílio Vaticano II recuperou...

Todos: EIS-ME AQUI ENVIA-ME

Leitor 1: Para que em todos os regionais da CNBB seja assumido com responsabilidade o processo de preparação do Seminário Nacional de Iniciação à vida Cristã que acontecerá em novembro desse ano...

Todos: EIS-ME AQUI ENVIA-ME

Leitor 2: Na Igreja a vocação do catequista é antes de tudo profética. Dai-nos sempre a coragem de assumir o risco de ir para as periferias existenciais para levar a Vida e o Amor Deus...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Leitor/a 1: Como catequistas, proclamadores da Palavra, sejamos também praticantes daquilo que anunciamos...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME

Presidente da Celebração: Rezemos por fim pelo grande número de catequistas fiéis à sua missão até o fim que já partiram desta vida. Que o Deus de amor os tenha em sua misericórdia e contemplem eternamente a sua Face.  Isto pedimos por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo...

Todos: Amém!

Canto do Ofertório

Oração Eucarística V

Após a Comunhão:

Comentarista: Para sermos testemunhas vivas da fé em Jesus que anunciamos no processo de Iniciação à Vida Cristã precisamos ser como ramos verdes, cheios de seivas e dinamismo. Para que nunca nos falte isso queremos nos dirigir ao Senhor com a Oração do/da Catequista...

Gesto: ( A coordenadora entrega a cada catequista um ramo verde que está com os outros símbolos)

Todos: ORAÇÃO DO (DA) CATEQUISTA

Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco!

Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.

Transforma nossa Igreja em Comunidades de comunidades, orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança, de caridade e de alegria.

Abre nossos olhos para reconhecer-Te nas situações em que a vida está ameaçada.

Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.

Abre nossos ouvidos para escutar tua palavra, fonte de vida e missão.

Ensina-nos a partilhar o pão e a vida em nossa caminhada. Permanece conosco, Senhor!

Faz de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, Mãe da fidelidade.

Tu que és o caminho, a verdade e a vida. Amém.

Comentarista: Cada catequista coloca o galho verde num vaso com água lembrando o Batismo e o próprio Jesus que é a água viva, a seiva de nossa vida.

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!

Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor.

Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor,

Eis-me aqui, Senhor!

1- O Senhor é o Pastor que me conduz por caminho nunca visto me enviou.

Sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: aqui estou!

2- Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador,

Da história e da vida do meu povo, e por isso respondi: aqui estou!

3- Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal,

seu ouvido se inclinou ao meu clamor, e por isso respondi: aqui estou!

RITOS FINAIS....
Fonte: http://www.catequeseebiblia.com.br/artigos/catequese-e-familia/524-celebracao-do-dia-do-catequista-2014.html

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Papa envia mensagem sobre a Copa do Mundo aos brasileiros



“Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana", disse o papa Francisco em mensagem aos brasileiros por ocasião da Copa do Mundo 2014 que tem início hoje, 12.

O papa afirmou ser preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia entre as pessoas. Disse, ainda, que “’para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo”.

No vídeo mensagem, Francisco chamou a atenção para que a grande festa do esporte seja motivo de “solidariedade” e “respeito” entre os povos.

Em outro trecho, o papa afirmou esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de "solidariedade" entre os povos. “O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna”, destacou Francisco

Ao final da mensagem, o papa convidou a todos para a promoção da paz no esporte. Lembrando que “o segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida”.

O jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 será entre Brasil e Croácia, na cidade São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos. A partida final está marcada para 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Confira a íntegra do texto:

Queridos amigos,

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…

O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.

A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!

Fonte: http://www.cnbb.org.br/imprensa-1/internacional/14396-papa-envia-mensagem-sobre-a-copa-aos-brasileiros

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Papa Francisco

A catequese necessita de catequistas santos, que contagiem com sua própria presença, que ajudem, com seu testemunho de vida, a superar uma civilização individualista, dominada por uma "ética minimalista e uma religiosidade superficial". Hoje, mais do que nunca, urge a necessidade de se deixar encontrar pelo Amor, que sempre tem a iniciativa, para ajudar os homens a experimentar a Boa-Nova do encontro.
Hoje, mais do que nunca, pode-se descobrir, sob tantas demandas da nossa gente, uma busca do Absoluto que, por momentos, adquire a forma do grito doloroso de uma humanidade ultrajada: "Queremos ver Jesus". São muitos os rostos que, com um silêncio mais expressivo do que mil palavras, nos fazem esse pedido. Nós os conhecemos bem: estão no meio de nós, são parte desse povo fiel que Deus nos confia. Rostos de crianças, de jovens, de adultos... Alguns deles têm o olhar puro do "discípulo amado", outros, o olhar humilde do filho pródigo. Não faltam rostos marcados pela dor e pela desesperança.
Mas todos esperam, buscam, desejam ver Jesus. E por isso necessitam dos que creem, especialmente de catequistas que "não só lhes 'falem' de Cristo, mas também que de certa forma lh'O façam ver ... Mas nosso testemunho seria excessivamente pobre, se não fôssemos primeiro contemplativos do seu rosto."     P.18-19

 

Santos Juninos

Junho é mês de quentão, quadrilha... Toda festa junina é uma delícia e, além de comidas e brincadeiras típicas, a comemoração é uma tradição católica em que são celebrados os dias de São João, Santo Antônio e São Pedro. Conheça a história de cada um:

Festa Junina: origem e tradição

Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Antes do nascimento de Jesus, os povos pagãos do Hemisfério Norte celebravam o solstício de verão, o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que, lá, acontece em junho. As festas ocorriam para pedir aos deuses a fertilidade da terra e garantir boas colheitas nos meses seguintes. Com o avanço do Cristianismo, a Igreja incorporou a tradição e, no século 6, os ritos da festa do dia do solstício, em 21 de junho, passaram para o dia do nascimento de São João Batista, em 24 de junho. Mais tarde, no século 13, foram incluídas no calendário litúrgico as datas comemorativas de Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29). É por isso que esses três santos são os padroeiros das festas juninas!
São Paulo (dia 29) apesar de ser comemorado também do mês de junho, não é considerado um santo dos festejos juninos, mas o apóstolo dos gentios, foi perseguidor que se transformou no grande pregador. Fundador de muitas das primeiras comunidades cristãs, Paulo dirigiu a elas muitas Cartas, das quais quatorze são consideradas “canônicas” e fazem parte do Novo Testamento. Suas Cartas são as mais lidas de todos os tempos. Dele São Jerônimo disse: “Jamais o mundo verá outro homem da envergadura de São Paulo”. Nasce em Tarso. Romano por nascimento, judeu de raça e de religião, fariseu zeloso com sólida formação na escola de Gamaliel. Sua conversão aconteceu às portas de Damasco e sua queda do cavalo passou a ser símbolo de toda conversão (At. 9, 4)
As festas juninas são celebradas com muito entusiasmo pelo nosso povo. As famosas “fogueiras”, as danças denominadas “quadrilhas”, os fogos de artifício, a reza do terço, o quentão e a pipoca (propícios para o mês de junho – mês do frio) constituem parte de nosso folclore e nem por isso perdem o seu colorido religioso e, por isso mesmo , fazem parte da religiosidade popular.

Conheça mais sobre os santos de junho

Santo Antônio - 13 de junho

Nascido em uma família de alta nobreza, recebeu o nome de Fernando e teve uma boa educação religiosa. Iria seguir carreira militar, mas resolveu refugiar-se num convento, em Coimbra, e ordenou-se sacerdote em 1220. Tornou-se, então, missionário na África. Entrou para a ordem Franciscana e adotou o nome de Antônio. Faleceu aos 36 anos, em 13 de junho de 1231, na aldeia de Arcela. Lá foi construído um grandioso templo em homenagem ao santo, onde se conservam várias de suas relíquias, inclusive sua língua. Foi proclamado Doutor da Igreja em 1946, pelo Papa Pio XII.
Um de seus mais famosos feitos se deu quando, pregando e Pádua, foi avisado de que seu pai estava sendo injustamente condenado à forca, em Lisboa. Milagrosamente, Santo Antônio desdobrou-se e salvou seu pai em Lisboa ao mesmo tempo em que fazia seu sermão em Pádua. Em pensamento, fez com que o cadáver do assassinado negasse, por meio de um aceno de mão, a culpa de seu pai.

São João - 24 de junho

São João Batista, chamado de o “homem enviado por Deus”, era um profeta eremita, mártir e primo de Jesus. Pregava nas margens do Rio Jordão e, lá, fez o batismo de Cristo. João era precursor do Messias e, diz a lenda, que nasceu sem pecado, sendo santificado ainda no útero de sua mãe. É protetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor de cabeça e de garganta.
São João é o padroeiro da Amizade.


São Pedro - 29 de junho

São Pedro foi o primeiro Papa, líder dos apóstolos e fundador da Santa Sé de Roma, junto com São Paulo. Ele sempre foi mencionado como o primeiro apóstolo em todas as passagens do Novo Testamento e estava ao lado de Cristo, ajudando-O a organizar a Última Ceia. Foi Pedro que negou Jesus três vezes e o primeiro a vê-Lo depois de ressuscitado. O Santo foi o instrumento para levar as palavras do Evangelho às pessoas e a fazer milagres em nome do Senhor.

São Paulo - 29 de junho



Considerado o primeiro doutor da Igreja, São Paulo foi o apóstolo, mártir e um dos grandes missionários da Igreja. Foi aprisionado, torturado e martirizado por causa de sua fé. Ao longo de suas jornadas missionárias, escreveu cartas e teses que relatavam o conceito de Cristo, além de graças que se referiam à predestinação, à liberdade de escolha, ao batismo e à perfeição cristã.
Fonte:  http://catequesecaminhando.blogspot.com.br/2012/06/as-historias-dos-santos-juninos.html

Encontro das Coordenações Diocesanas da Dimensão Bíblico-Catequética do Regional Nordeste 3


DIMENSÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA
Arquidiocese de Vitória da Conquista


Durante os dias 16 a 18 de maio foi realizado em Feira de Santana o Encontro das Coordenações Diocesanas da Dimensão Bíblico-Catequética do Regional Nordeste 3, (Bahia e Sergipe).
Tivemos com temática principal: os Itinerários de Iniciação à Vida Cristã, subdivididos em:
ü Itinerários de Iniciação à Vida Cristã com Crianças
ü Itinerários de Iniciação à Vida Cristã com Adolescentes e Jovens. 
ü Itinerários com Adultos que pretendem completar a Iniciação à Vida Cristã.
ü Itinerários de Iniciação a Vida Cristã com Catecúmenos Adultos.
Todo este material muito em breve, será publicado pela CNBB como subsídio com todos os eixos temáticos dentro de cada tempo e etapas do catecumenato conforme Estudo 97 da CNBB. É a Inspiração Catecumenal que vem detalhada para auxiliar nossa prática catequética.
Este encontro foi muito proveitoso, pois conseguiu sanar muitas dúvidas que existiam entre nós catequistas. Nossa Arquidiocese foi representada por: Elielma, Welder (crisma) e Maria Sampaio (catecumenato). Também estiveram presentes de nossa Região Pastoral, Nivaldo Junior da diocese de Jequié e Jucilene Aparecida da diocese de Caetité. Resta-nos agora partilhar e implantar em nossa realidade tudo aquilo que vimos e ouvimos.

Que Deus nos ilumine e aqueça os corações de todos nós catequistas para as novas realidades que despontam à nossa frente. Assim seja!