Catequistas de Conquista

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Advento - Tempo de Esperança!



O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.


O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.
Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.


O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.
O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
Os paramentos litúrgicos são de cor roxa, como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com rosas cor-de-rosa. 


“Tempo de esperança e de viver
Tempo de ser novo e renascer
Eis que uma criança já se anuncia
Dentro de Maria o céu conosco está
Tempo de esperança e de alegria
Vamos esperar que o Senhor virá
O Libertador já vem!”

Fonte:http://danielnerib.blogspot.com.br/2009/11/advento-tempo-de-esperanca.html


terça-feira, 27 de novembro de 2012

27 de Novembro - Nossa Senhora das Graças


Eram cinco e meia da tarde do dia 27 de Novembro de 1830. Catarina Labouré, irmã de caridade da congregação de S. Vicente de Paulo foi fazer suas orações na capela do convento, situado na Rua Du Bac, 140, na cidade de Paris. Nesse momento, a Virgem Maria lhe apareceu e lhe revelou aquilo que se tornaria um fenômeno mundial de derramamento de graças, conversões e milagres: a Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças. Trata-se de uma revelação impressionante do amor que Deus tem pelos homens, manifestado através da Virgem Maria.


Vejamos o relato da aparição nas palavras da própria Catarina Labouré: "uma Senhora de mediana estatura, de rosto muito belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse-me: ‘Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...' Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam, em letras de ouro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós'. Depois disso o quadro que eu via virou-se, e eu vi no seu reverso: a letra M, tendo uma cruz na parte de cima, com um traço na base. Por baixo: os Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo, ouvi distintamente a voz da Senhora, a dizer-me: ‘Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram, com devoção, hão de receber muitas graças".


Este relato pode parecer simples e curto. Porém, quando analisamos o contexto em que os fatos aconteceram, vemos que, na verdade, ele contém dados extraordinários e maravilhosos.

O primeiro deles, claro, é a aparição de Nossa Senhora. Mas esta aparição poderia ser questionada. Será que o que Catarina Labouré viu era realmente a Virgem Maria? Ela poderia ter tido uma alucinação, poderia ter problemas mentais, etc. É um questionamento pertinente, em se tratando de assunto tão sério. E, certamente, as autoridades eclesiásticas da época fizeram essas mesmas perguntas.

O que dá um "certificado de garantia" a essa aparição é a frase que Catarina Labouré viu na Medalha Milagrosa: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós'. Com efeito, o adjetivo "Concebida sem pecado", referindo-se a Nossa Senhora, não era usado na época em nenhuma oração ou escrito sobre Maria. O povo, na verdade, sempre acreditou, desde o início do cristianismo, que Maria era isenta do pecado original. Mas isso não era um dogma de fé. Era uma verdade que começava a fazer barulho entre os teólogos, mas não saía da esfera dos intelectuais católicos de Roma. A possibilidade de uma religiosa francesa, iniciante, como era Catarina Labouré, ter conhecimento dessa verdade, era quase nula. O fato de Catarina Labouré dizer esta frase é um certificado de garantia de sua veracidade.



Tanto que, vinte e quatro anos depois, em 1854, o papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição afirmando que Maria, por uma graça especial de Deus e pelos méritos da paixão e ressurreição de Jesus, foi isenta do pecado original desde a sua concepção. E, a própria Virgem Maria confirmou essa verdade de fé quatro anos mais tarde quando apareceu a Bernadete Sobirous, em Lourdes, também na França. Na ocasião, a Virgem disse a Bernadete: "Eu sou a Imaculada Conceição". Imaculada Conceição quer dizer: concebida sem a mancha do pecado.

Se isso não basta para dar um "certificado de garantia" a aparição de Maria a Catarina Labouré, os fatos que aconteceram depois o dão de sobra.

Apenas alguns meses depois as aparições, a Irmã Catarina foi mandada para o Asilo de Enghien, em Paris XII. Lá, ela cuidava de velhinhos, como é o carisma de sua congregação. Porém, uma voz interior a inquietou insistindo: "É preciso fazer cunhar a medalha!" Catarina falou sobre isso ao seu confessor, o Padre Aladel. Este, depois de muito relutar, consultou o Arcebispo de Paris, Dom Jacinto Luís de Quélen. Dom Jacinto autorizou a cunhagem das medalhas. 

A Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças é uma devoção tão abençoada. Levar a Medalha de Nossa Senhora das Graças, é professar o dogma da Imaculada Conceição; é aparar-se nos corações de Jesus e de Maria; é crer nas graças que a Mão do Céu pode dispensar aos homens; é crer na proteção de Nossa Senhora: proteção contra perigos temporais e, principalmente, espirituais.



Fonte: http://www.nossasenhoradasgracas.net/nossasenhoradasgracas.htm

sábado, 24 de novembro de 2012

25 de Novembro Solenidade de Cristo, Rei do Universo




No último domingo do Tempo Comum, a Igreja celebra a Festa de Cristo, Rei do Universo. Com a festa de Cristo-Rei, termina o atual Ano Litúrgico. E com o Tempo do Advento, inicia-se o Novo Ano.

A realeza de Jesus não é revelada por coroa e trono de ouro, mas na cruz, cercado de pessoas que o chamavam de Cristo e de Rei em tom de zombaria (Lc 23,35-43). Para entender porque o Rei Messias, o Cristo, enviado por Deus para propagar o seu Reino neste mundo, se mostra como rei no auge da humilhação, temos que olhar para a vida de Jesus. Durante toda a sua vida Ele se apresenta como aquele que ama e serve. Ele é aquele que andou por toda parte fazendo o bem (At 10,38). Sua autoridade como rei não está voltada para a exaltação de Si mesmo, mas para o bem daqueles que vão cruzando por seu caminho. Jesus é aquele que serve, dá a vida para o bem de seu povo!


Ele cura as pessoas, perdoa seus pecados, toca-as e olha-as com ternura e compaixão, alimenta os famintos, acolhe os que buscam para suas vidas e anuncia-lhes demoradamente a boa nova do seu Reino. E quando já se aproximava a Paixão, lava os pés dos seus seguidores numa de atitude de serviço e ensina: "Se eu que sou mestre e Senhor lavei os pés de vocês, façam o mesmo uns aos outros" (Jo 13,14). Ele mesmo o afirma a Pilatos: "O meu reino não é deste mundo" (Jo 18,36). Dito de outro modo, os valores em que se pauta a vida daquele que é seguidor de Jesus não são os valores que prevalecem nos reinos deste mundo. No Reino de Deus preciso servir e amar; partilhar, ser fraterno e generoso. Diante do Cristo Rei que vem seus seguidores serão um dia julgados. O julgamento não 1evará em conta se fizermos grandes coisas, mas sim a atitude de serviço, as obras de misericórdia, a compaixão pelos pequeninos do Reino (Mt 25,40). Assim, neste esforço de Evangelização temos que fazer o Reino de Deus presente na história à maneira de Jesus: construindo a fraternidade. Afinal, Ele veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10).

Por que celebrar Cristo Rei?

Desde o anúncio do nascimento do Filho unigênito do Pai, que nasceu da Virgem Maria, Jesus é definido “rei” no sentido messiânico, ou seja, herdeiro do trono de Davi, segundo as promessas dos profetas, para um reino que não terá fim (cf.Lc 1, 32-33). Por isso, a Igreja celebra o seu reinado.
O título de Rei é utilizado para Cristo em diferentes formas na Bíblia: Rei dos séculos, Rei de Israel, Rei dos Judeus, Rei dos Reis, Rei dos santos, Soberano dos Reis. Pilatos escreveu e mandou colocar sobre a Cruz a inscrição INRI, da frase latina IESVS NAZARENVS REX IVDAEORVM, que se traduz como "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
 
A Festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico.

Origens

Esta festa foi estabelecida pelo Papa Pio XI em 11 de março 1925. O Papa quis motivar os católicos para reconhecer em público que o líder da Igreja é Cristo Rei. Mais tarde a data da celebração foi mudada dando um novo senso.

O ano litúrgico termina com esta que salienta a importância de Cristo como centro da história universal. É o alfa e o omega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens.

Na festa de Rei de Cristo celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos isto a ele, e o Reino de Deus pode deste modo fazer-se presente em nossa vida. Desta forma estabelecemos o Reino de Cristo de agora em diante em nós mesmos e em nossas casas, emprego e vida.


Leigos 

É neste contexto que a Igreja celebra também, neste domingo, o Dia do Leigo, pois todos os batizados são chamados a renovar seu compromisso batismal, ou seja, o compromisso de viver no mundo como Jesus Cristo viveu e ensinou, recriando suas atitudes e repetindo seus gestos em favor da vida, da paz e da justiça, e sobretudo, amando com um coração semelhante ao seu. Portanto, demos graças a Deus por todos os cristãos leigos e leigas que estão dando seu testemunho de fé e vida em nossas comunidades , em seu ambiente de trabalho, como presença cristã na sociedade, no mundo inteiro. Portanto, parabéns leigos e leigas! Que Jesus, Senhor da nossa vida, abençoe, ilumine, fortaleça e proteja os leigos(as) em sua missão no mundo cada dia, ajudando na construção do Reino de Deus

Fontes: http://www.coracaodemaria.org.br/ 

http://www.arquidiocesedepelotas.com



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ave Maria Sertaneja - LUIZ GONZAGA



Ave Maria Sertaneja
Luíz Gonzaga

Quando batem as seis horas
de joelhos sobre o chão
O sertanejo reza a sua oração

Ave Maria
Mãe de Deus Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz

Nesta hora bendita e santa
Devemos suplicar
A Virgem Imaculada
Os enfermos vir curar

Ave Maria
Mãe de Deus Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz (2X)

Todas as Nossas Senhoras



Roberto Carlos - Todas as Nossas Senhoras 


Quando eu me sinto aflito, nossa senhora da paz

Me dá sua mão me acalma, tranqüilidade me traz
Se uma lágrima me rola e o pranto eu não contenha
Choro nas escadarias de nossa senhora da penha
Nossa senhora de fátima peço que a alegria venha

Se o perigo me preocupa eu tenho fé não me alarmo
Tenho meu escapulário, nossa senhora do carmo
Senhora dos navegantes, da boa viagem me guia
Pelos ares, terra e mares, me ampara, me auxilia
Me livra das tempestades, nossa senhora da guia

Minha mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus
Todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus

Sou romeiro e no seu dia, na multidão mãe querida
Me ajoelho e rezo, nossa senhora aparecida
Nossa senhora da glória, de lourdes, de nazaré
Virgem santa da saúde, da boa nova e da fé
Minha mãe tanta bondade hoje eu sei bem o que é

Nossa senhora das graças, da confiança e da luz
Senhora da lampadosa, rogai por nós a Jesus
Virgem esposa imaculada do espírito santo adorável
Mãe rainha e vencedora, três vezes admirável
Nossa senhora do brasil, do seu corpo inseparável.

Senhora da rosa mística, das dores, da conceição
De guadalupe, medjugore e do nosso coração

Minha mãe, nossa senhora, somos todos filhos seus
Todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bento XVI explica a Eucaristia às crianças




Encontro do Papa Bento XVI com mais de cem mil crianças da primeira Comunhão, 15-10-2005:
Damos algumas das perguntas das crianças e as respostas do Papa
André: Querido Papa, que recordação tens do dia da tua Primeira Comunhão?

Recordo-me bem do dia da minha Primeira Comunhão. Era um lindo domingo de Março de 1936, portanto, há 69 anos. Era um dia de sol, a igreja muito bonita, a música, eram muitas coisas bonitas das quais me lembro. Éramos cerca de trinta crianças, meninos e meninas, da nossa pequena cidade com não mais de 500 habitantes. Mas, no centro das minhas recordações alegres e bonitas está o pensamento o mesmo já foi dito pelo vosso porta-voz que compreendi que Jesus tinha entrado no meu coração, tinha feito visita justamente a mim. E com Jesus, Deus mesmo está comigo. Isto é um dom de amor que realmente vale mais do que tudo que pode ser dado pela vida; e assim estava realmente cheio de uma grande alegria porque Jesus tinha vindo até mim. E entendi que então começava uma nova etapa da minha vida, tinha 9 anos, e que então era importante permanecer fiel a este encontro, a esta Comunhão. Prometi ao Senhor, por quanto podia: "Gostaria de estar sempre contigo" e pedi-lhe: "Mas, sobretudo permanece comigo". E assim fui em frente na minha vida. Graças a Deus, o Senhor tomou-me sempre pela mão, guiou-me também nas situações difíceis. E dessa forma, a alegria da Primeira Comunhão foi o início de um caminho realizado juntos. Espero que, também para todos vós, a Primeira Comunhão que recebestes neste Ano da Eucaristia seja o início de uma amizade com Jesus para toda a vida. Início de um caminho juntos, porque caminhando com Jesus vamos bem e a vida se torna boa.

André: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não O vejo!

Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc... Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A electricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc... Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem. 
                                 


Júlia: Santidade, dizem-nos que é importante ir à Missa aos domingos. Nós iríamos com gosto mas, frequentemente, os nossos pais não nos acompanham porque aos domingos dormem, o pai e a mãe de um amigo meu trabalham numa loja e nós, geralmente, vamos fora da cidade visitar os avós. Podes dizer-lhes uma palavra para que entendam que é importante ir à Missa juntos, todos os domingos?

Claro que sim, naturalmente, com grande amor, com grande respeito pelos pais que, certamente, têm muitas coisas a fazer. Contudo, com o respeito e o amor de uma filha, pode-se dizer: querida mãe, querido pai, seria tão importante para todos nós, também para ti, encontrarmo-nos com Jesus. Isto enriquece-nos, traz um elemento importante para a nossa vida. Juntos encontramos um pouco de tempo, podemos encontrar uma possibilidade. Talvez até onde mora a avó há uma possibilidade. Numa palavra diria, com grande amor e respeito pelos pais, diria-lhes: "Entendei que isto não é importante só para mim, não o dizem somente os catequistas, é importante para todos nós; e será uma luz do domingo para toda a nossa família".

Alexandre: Para que serve ir à Santa Missa e receber a Comunhão para a vida de todos os dias?

Serve para encontrar o centro da vida. Nós vivemos entre tantas coisas. E as pessoas que não vão à igreja não sabem que lhes falta precisamente Jesus. Sentem, contudo, que falta algo na sua vida. Se Deus permanece ausente na minha vida, se Jesus não faz parte da minha vida, falta-me um guia, falta-me uma amizade essencial, falta-me também uma alegria que é importante para a vida. A força também de crescer como homem, de superar os meus vícios e de amadurecer humanamente. Portanto, não vemos imediatamente o efeito de estar com Jesus quando vamos à Comunhão; vê-se com o tempo. Assim como, no decorrer das semanas, dos anos, se sente cada vez mais a ausência de Deus, a ausência de Jesus. É uma lacuna fundamental e destrutiva. Poderia falar agora facilmente dos países onde o ateísmo governou por anos; como as almas foram destruídas, e também a terra; e assim podemos ver que é importante, aliás, diria, fundamental, nutrir-se de Jesus na comunhão. É Ele que nos dá a luz, nos oferece a guia para a nossa vida, uma guia da qual temos necessidade. 
                                 

                    

Ana: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: "Eu sou o pão da vida"?

Então deveríamos talvez, antes de tudo, esclarecer o que é o pão. Hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz eu sou o pão da vida, quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.


                         

Adriano: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isto? Obrigado.

Então, o que é a adoração, como se faz, veremos imediamente, porque tudo está bem preparado: faremos algumas orações, cânticos, a genuflexão e estamos assim diante de Jesus. Mas, naturalmente, a tua pergunta exige uma resposta mais profunda: não só como fazer, mas o que é a adoração. Eu diria: adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: "Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo". Poderia também dizer que a adoração na sua essência é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo".

Lívia: Santo Padre, antes do dia da minha Primeira Comunhão confessei-me. Depois, confessei-me outras vezes. Mas, gostaria de te perguntar: devo confessar-me cada vez que recebo a Comunhão? Mesmo quando cometo os mesmos pecados? Porque eu sei que são sempre os mesmos.
Diria duas coisas: a primeira, naturalmente, é que não te deves confessar sempre antes da Comunhão, se não cometeste pecados graves que necessitam ser confessados. Portanto, não é preciso confessar-te antes de cada Comunhão eucarística. Este é o primeiro ponto. É necessário somente no caso em que cometes um pecado realmente grave, que ofendes profundamente Jesus, de forma que a amizade é destruída e deves começar novamente. Apenas neste caso, quando se está em pecado "mortal", isto é, grave, é necessário confessar-se antes da Comunhão. Este é o primeiro ponto. O segundo: embora, como disse, não é necessário confessar-se antes de cada Comunhão, é muito útil confessar-se com uma certa regularidade. É verdade, geralmente, os nossos pecados são sempre os mesmos, mas fazemos limpeza das nossas habitações, dos nossos quartos, pelo menos uma vez por semana, embora a sujidade é sempre a mesma. Para viver na limpeza, para recomeçar; se não, talvez a sujeira não possa ser vista, mas se acumula. O mesmo vale para a alma, por mim mesmo, se não me confesso a alma permanece descuidada e, no fim, fico satisfeito comigo mesmo e não compreendo que me devo esforçar para ser melhor, que devo ir em frente. E esta limpeza da alma, que Jesus nos dá no Sacramento da Confissão, ajuda-nos a ter uma consciência mais ágil, mais aberta e também de amadurecer espiritualmente e como pessoa humana. Portanto, duas coisas: confessar é necessário somente em caso de pecado grave, mas é muito útil confessar regularmente para cultivar a pureza, a beleza da alma e ir aos poucos amadurecendo na vida. 

No fim do Encontro o Santo Padre dirigiu estas palavras:

Queridos meninos e meninas, irmãos e irmãs, no fim deste belo encontro, só mais uma palavra: obrigado.

Obrigado por esta festa de fé.

Obrigado por este encontro entre nós e com Jesus.

E obrigado, é claro, a quantos fizeram com que esta festa fosse possível: os catequistas, os sacerdotes, as religiosas, a todos vós.

Repito no final, as palavras do início de todas as liturgias e digo-vos: "A paz esteja convosco", isto é, o Senhor esteja convosco e, assim, a vida seja boa. Bom domingo, boa noite e até à próxima com o Senhor. Muito obrigado! 

Roma, 15 de Outubro de 2005

Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/bento-xvi-explica-a-eucaristia-aos-meninos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Como ser um bom catequista?


Um momento importante da animação pastoral da Igreja onde se pode sapientemente descobrir a centralidade da Palavra de Deus, é a catequese.
Nela acontece novamente o encontro dos discípulos de Emaús com Jesus, descrito pelo evangelista Lucas (24, 13-35). Este encontro, representa em certo sentido, o modelo de uma catequese em cujo centro está a “explicação das Escrituras”, que somente Cristo é capaz de dar.
Não devemos esquecer que a catequese tem o dever de ser impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas, mediante um contato assíduo com os próprios textos sagrados; que a catequese só alcançará a sua riqueza e eficácia, quanto mais ler os textos com inteligência e o coração da Igreja. (V. D. 74)
Convido-vos a fazerem a experiência de refletir nas salas de catequese os fundamentos mais elementares do Catecismo da Igreja, e verão que eles serão luzes que iluminarão o caminho de fé de vossos catequizandos por toda a vida. Eles reconhecerão que aquilo que a nossa fé católica transmite aos batizados é para que eles tenham, até os últimos dias, sua existência na vida de Deus.
O horizonte para o qual deve tender todo caminho pastoral, inclusive a catequese, é a santidade. O catequista é o primeiro a viver e ser o protagonista de que o batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus. Disse o Beato João Paulo II no final do Jubileu do ano 2000; “Seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial”. (N. M. I. 31)
Muitos que se deparam com a afirmação do Beato João Paulo II é impactado fortemente! Ou para abandonar a missão que está realizando, como os discípulos de Jesus que foram embora (Jo 6), ou para afirmar com mais força, aquilo que com amor foi rezado por Pedro: “A quem iremos Senhor? só tu, tens palavra de vida eterna!”
Às vezes nos reclamamos: os nossos pastores estão preocupados com a formação catequética? Mas, a Igreja não é só os pastores. São todos os batizados! Dentre eles, destacam-se os pastores, que foram tirados do meio do povo, para serem formados e, voltando ao povo, o instrua. A missão de instruir na fé é o dever de todo o cristão batizado. Se os pastores falham em sua missão, tomemos a frente nós, no que nos é possível a fazer, criando em nosso coração um interesse de educar na fé os irmãos abandonados.
Os catequistas na Igreja ocupam um lugar eminente! Estão eles à frente dos leigos que exercem o ministério de ministro extraordinário da Eucaristia, coordenador de pastoral ou de comunidade, etc. Por quê?
Porque são eles, depois dos ministros ordenados que estão à frente de nossas paróquias, os legítimos representantes do Bispo, junto ao povo de Deus. Os catequistas educam na fé! Participam do “múnus episcopal” no ensinamento que é próprio do bispo.
O catequista é aquele que tem consciência de que a vida cristã não é uma peça teatral no mundo, onde ninguém deve viver de fingindo que é de Deus. Que a Santa Missa não é um encontro social, comparado a qualquer movimento sindical, reunião privada etc. Mas, o momento da manifestação de Deus, em que as palavras, os hinos, os gestos e ações são grávidos de Deus.
Quando assumimos uma vocação, obviamente renunciamos todas as outras. A exigência é dada, a renúncia é certeira. Se não sabem, a missão de catequizar requer um encontro pessoal com Jesus, para não sermos cristãos garçons, onde ensinam que Deus é paz, perdão, alegria, amor, misericórdia, etc., mas não experimentam nada do que oferecem.
Um encontro verdadeiro com Jesus Cristo exige uma mudança de comportamento, atitudes e pensamentos. Modos como o vestir, falar, rezar etc., porque tudo em nós ensina e fala de verdade a quem servimos.
Em meio as nossas atividades diárias, não nos esqueçamos de que somos embaixadores de Deus. De que as crianças, os jovens e o povo de Deus precisam de quem, em nome de Deus, lhes sirva de pai, de mãe, de irmão, de mestre, de tudo!
São João Calábria chamava a atenção de seus irmãos de comunidade para nos encontros com os pobres, a amar as suas almas e, não, a suas aparências externas.
É fato! A verdadeira catequese se dá não com palavras, dinâmicas e encontros vazios, mas com palavras, gestos, amor e muito, mais muito amor verdadeiro por Deus nos irmãos.
E no final de nossa vida terrena, Jesus repetirá o que disse a Natanael: “aí vem um cristão de verdade, um homem sem falsidade! Pois, o maior pecado de Judas foi a falsidade.


Dicas para ser um bom catequista

       I.    Seja uma pessoa de oração (CIC 2663). Nunca comece ou termine qualquer atividade religiosa sem a oração;
    II.     Seja uma pessoa integrada na comunidade. Não pense que a sala de catequese “é sua”. Você tem a missão de instruir em “nome da Igreja”, não em seu nome;
 III.     Tenha um gosto pela Palavra de Deus e a Tradição. Ame o Catecismo da Igreja Católica, tire dele o ensinamento que os seus catequizandos necessitam;
  IV.    Procure ter qualidades humanas necessárias para trabalhar com pessoas, se possível, com a ajuda de profissionais competentes. Procure ser uma pessoa equilibrada, pontual, respeitosa, limitada no linguajar a ser utilizado para melhor compreensão da mensagem;
     V.    Saiba trabalhar em equipe. Procure ajuda sempre que precisar falar de assuntos delicados, sobre a fé. Existe uma equipe paroquial de catequese, esteja associado a ela;
  VI.    Tenha amor pelos catequizandos. Procure ter noção de psicopedagogia. Conheça os familiares de seus catequizandos, crie encontros que os envolvam;
  1. Seja autodidata na Doutrina da Igreja. Participe dos encontros formativos que a equipe paroquial, regional e diocesana de catequese disponibiliza;
  2. Planeje junto com a equipe paroquial de catequese o cronograma, os assuntos e as celebrações de sua sala de catequese;
 IX.     Crie consciência de que você faz um serviço para Deus, em Nome da Igreja, para a Igreja e com a Igreja (DGC pág. 162 cap. 156). O catequista não age sozinho, não diz o que quer e como quer;
    X.     Seja capaz de respeitar a individualidade da cada catequizando, amando-o com um amor singular. Muitos não são tratados com carinho em casa, na Igreja deve ser diferente;
Atenção! Cristo deve ser o centro da catequese (CIC 426)! Pois, sua finalidade na Igreja é levar os cristãos batizados a um perfeito conhecimento de Jesus Cristo, nosso Salvador e Deus, com o Pai e o Espírito Santo (CIC 428-429).
As pistas que trago aqui devem ser acolhidas com amor, porque se não, causará reações contrárias na vida do catequista. Espero que este texto seja assimilado por você amado catequista que doa a sua vida por amor a Jesus Cristo e a sua Igreja, com o seu sim ao Reino.  Você é importante na vida das pessoas de fé. Lembre-se de que muitos vão lhe agradecer no futuro pelos ricos momentos que você lhes proporcionou em sua sala de catequese. Deus te abençoe e parabéns pela sua missão!
Autor: Cônego José Wilson Fabrício da Silva, ocrl

sábado, 3 de novembro de 2012

Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós!



No dia 1º de Novembro a igreja comemora o dia de Todos os Santos. A origem da festa remonta ao século IV. Em Antioquia celebrava-se uma festa por todos os mártires do primeiro domingo depois de Pentecostes. A celebração foi introduzida em Roma na mesma data, no século VI. No ano de 835 esta celebração foi transferida pelo papa Gregório IV para 19 de Novembro.

A Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna. 

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade:
 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo:"Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu:
 "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9). 



Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois
 "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19). 

A
  Mãe Igreja faz um apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Que nós possamos lembrar sempre que a Intercessão dos Santos é uma dádiva divina, um tesouro. Também procuremos tomá-los como modelo de vida e santidade. Os Santos foram Homens e Mulheres como nós, que em busca da verdadeira felicidade, honraram e doaram suas vidas para a maior glória de Deus Nosso Senhor.

Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Fonte:www.cancaonova.com /  www.catolicanet.com.br